Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni

Enterneceu-se pela preocupação em sua voz. Alfonso a tratava com o máximo cuidado desde o ataque. Ele só a tocou para oferecer conforto ou para assegurar-se de que ela estava bem. Era quase como se tivesse medo de assustá-la ou lembrá-la, de alguma maneira, dos homens que a tinham machucado. 

— Meu desejo é tê-lo a meu modo esta noite. 

— Seu modo? A verdade é que vou conceder este desejo por todas as noites, se você desejar. Maite colocou a mão dentro de sua calça e acariciou o comprimento longo e rígido dele. Sua respiração sibilou no silêncio do quarto. Alfonso agarrou os ombros dela com ambas as mãos e depois, abruptamente, se levantou. Num instante, tirou a calça, jogando-a no chão. O olhar de Maite deslizou por seu corpo, iluminado pelas chamas, perfeitamente esculpido. O corpo de um guerreiro, não de um rapaz. Muito musculoso. Cheio de cicatrizes. Áspero. Em sua virilha, sua masculinidade se projetava através dos pelos abundantes e negros. — Essa é uma visão destinada a seduzir um homem—, Alfonso disse, com voz áspera, enquanto olhava para ela de joelhos a seus pés. Maite sorriu. 

— Você gosta de ver uma mulher aos seus pés? 

— Eu não sou estúpido. Não admitir tal coisa seria o mesmo que cortar fora o meu p/au. Ela se mexeu e levantou-se, deslizando as mãos ao longo das laterais de suas coxas. 

— Mas você gosta disso...

 Alfonso gemeu quando ela tomou seu saco pesado nas mãos e o massageou.



— Sim, eu gosto. Eu gosto muito. Não há visão mais doce do que você, de joelhos, entre as minhas pernas, pronta para me dar prazer.

 Sedutoramente, Maite circulou seu comprimento com a outra mão e acariciou levemente. É verdade que tinha começado esta sedução, mas não tinha nem ideia de como continuar. Anahi não tinha sido excessivamente pormenorizada com o ‘como’. Exatamente o que fazer depois. Alfonso era um homem que gostava de comandar. Adorou vê-la de joelhos. Claro que  ele apreciava uma esposa submissa. Na verdade, o que mais o seduziria possivelmente, fosse Maite permitir que a conduzisse. Então, também não teria que admitir o quanto era ignorante em tais assuntos. 

— Ensine-me, marido—, disse ela com uma voz rouca e doce, que esperava que soasse agradável. — Mostre-me o que você gostaria que a sua moça fizesse... 

O brilho nos olhos de Alfonso deveria tê-la assustado. Uma luz feroz, animalesca, que enviou arrepios a suas costas. Seus dedos entrelaçaram-se nos cabelos de Maite, puxando-os levemente para erguer-lhe o pescoço apenas o suficiente para poder olhar o rosto dela. 

— Eu quero você nua para que possa olhar para seu corpo e saber que cada centímetro de sua beleza é meu. 

— Posso erguer-me, então, para realizar seu desejo, marido? Maite observava o desejo arder como brasas em seus olhos e percebeu que aquele jogo de poder dava prazer ao marido. Os meandros da mente de um homem nunca deixariam  de fasciná-la. Sem esperar sua resposta, Maite lentamente se levantou e, em seguida recuou um passo para que o calor do fogo iluminasse sua pele. Escondendo um sorriso, ela virou-se de costas para Alfonso e começou a desamarrar uma tira de seu vestido. Maite olhou por cima do ombro para encontrá-lo observando-a  com um ávido fascínio. 

— Eu preciso de sua ajuda, marido. 



As mãos de Alfonso tremiam contra sua nuca enquanto a ajudava a tirar seu vestido. Quando ele tinha desfeito as tiras o suficiente, Maite deixou cair a veste no chão, ficando somente com uma leve túnica. Observando-o atentamente, ela soltou as alças de seus ombros. Em seguida, hesitou antes de puxar muito lentamente a túnica pelos braços. O decote parou em seus seios, mas com um leve puxão, deslizou sobre seus mamilos e caiu a seus pés. 

— Agora poderei atendê-lo, marido? 

— Oh sim, mulher. Sim, certamente. 

 Maite ficou de joelhos na frente dele, as mãos deslizando pelas laterais das pernas. Ela memorizou cada um de seus músculos, os traços irregulares das cicatrizes, novas e antigas. Então, Maite inclinou a cabeça para trás e olhou para ele. 

— Mostre-me o que agrada você. 

— Deus, mas você é linda, moça. Seus olhos brilham como o sol. E sua boca é uma tentação. Mal posso esperar para sentir tanta doçura em torno da minha carne. Alfonso segurou sua ereção com uma mão e colocou a outra na nuca de Maite, antes de guiá-la em direção a sua boca. Tal intimidade chocou-a, embora não devesse. Afinal, ele a amava muito bem com seus próprios lábios e língua, a ponto de deixá-la sem sentidos com o prazer. A idéia de que poderia fazê-lo sentir-se da mesma forma a emocionou. Alfonso lambeu os lábios num gesto nervoso quando a ponta do pênis roçou sua boca. — Abra para mim, moça. Leve-me para dentro do seu calor.  O tom rouco na voz de Alfonso chegou a ela e sentiu o corpo incendiar com as imagens que o pedido evocava. Maite estava ao mesmo tempo  nervosa e animada. E inquieta. Ela queria esfregar seu corpo contra o dele e ronronar sua satisfação como uma gata. Ela abriu seus lábios e tocou-o levemente com a língua. Alfonso correu os dedos, impacientemente, em sua nuca e depois enroscou-os em seu cabelo.



Cada vez mais ousada e confiante com a reação do marido, Maite deslizou os lábios mais acima da base, tomando mais dele em sua boca. Era uma sensação que nunca tinha imaginado. Ela tremia da cabeça aos pés, o corpo tenso e dolorido com a necessidade.