Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni

Alfonso suspirou. 

— Eles trabalham duro e se esforçam muito. Apenas não tinham formação adequada até agora. É difícil corrigir anos de ineficiência no espaço de algumas semanas .

 Crhistopher bateu com a mão no ombro de seu irmão. 

— Se alguém pode fazê-lo, é você. Tenho toda a fé nas suas habilidades. Acredito que vai transformá-los em excelentes guerreiros. 

— Como está Cristian? 

— Ele assumiu as funções de laird como se tivesse nascido para a posição. O clã está em boas mãos. Ele será um bom laird e Anahi é uma benção para ele. 

— Que bom que ele está feliz—  Alfonso murmurou. Crhistopher olhou atentamente ao seu irmão mais novo. 

— E você, Alfonso? Está satisfeito com o seu casamento e sua posição como laird? Alfonso pensou por um momento. Ele não tinha parado para analisar se estava ou não contente com sua nova esposa e sua posição dentro do clã. Havia coisas demais para fazer. Ele era feliz? Antes, sua felicidade não contava. Não importava se seria feliz. Só importava que a aliança fosse mantida e que fosse capaz de ajudar  seu irmão na luta contra Willian Levy. Feliz? Ele franziu o cenho. — Não é uma pergunta difícil de responder— Crhistopher disse, secamente. 

— Não importa se estou feliz. O que importa é que temos o poder para destruir Levy. Tenho mais razões do que nunca para querer seu sangue.

 — Sim, você tem— Crhistopher concordou — Todos nós temos. Ele fez muito mal aos nossos clãs. A nossas esposas.  

— Ele matou o nosso pai. Crhistopher suspirou. 

— Você não pode se culpar por isso ainda, Caelen .



— Não estou me fazendo de mártir. Eu era jovem e tolo e todos nós pagamos o preço. Os sinais estavam lá para ver, mas eu propositadamente recusei-me a enxergar. Nosso clã pagou o preço. Perdemos nosso pai e você perdeu sua esposa. Crispen perdeu a mãe.  

— Eu nunca culpei você—, Crhistopher disse, em voz baixa. — Nem uma única vez. Se Elsepeth não tivesse feito o que fez, Levy teria encontrado outra maneira.  

Impaciente com as recordações do passado, Alfonso moveu a mão, com desdém. Ele não gostava de lembrar-se do quanto tinha sido jovem e tolo. Elsepeth tinha encontrado um alvo fácil nele. Ela virou sua cabeça, o seduziu, e manteve-o sob seu feitiço. Teria feito qualquer coisa por ela. Ele a amava. Alfonso fez uma careta ao admitir isso, mas o fez para se lembrar de seus pecados. Foi um erro que ele não cometeria novamente. Lidar com uma mulher exigia uma mente alerta, desanuviada pelas emoções. 

— Você está pronto para um pouco de exercício, ou o casamento e a paternidade o tornaram muito mole?—  Alfonso desafiou. Os olhos de Crhistopher brilharam. 

— Você está preparado para ser humilhado na frente de seus homens? Alfonso bufou. 

— Certamente pode tentar, velho. 

Maite espreguiçou-se e sorriu languidamente antes mesmo de abrir os olhos. Estava uma manhã maravilhosa. Seus pés estavam aquecidos e ela não tinha vontade de levantar da cama. Então abriu os olhos e piscou, sonolenta, enquanto bocejava,      preguiçosamente.Virou-se de lado e seu olhar caiu sobre um par de botas de couro no chão, ao lado da cama. Maite piscou rapidamente e sentou-se, segurando as mantas sobre seus seios. Botas novas. Não apenas novas, mas forradas. E ao lado delas, estava um manto forrado de peles, com um capuz.



Seus pés tocaram o chão e ela mergulhou em direção aos tesouros. Pegou uma das botas, inspecionando a costura bem-feita e o acabamento e mergulhou a mão dentro dela, suspirando com a sensação da pele quente em contato com seus dedos. Com um gemido de prazer, ela agarrou as botas e o manto contra o peito e dançou ao redor do quarto. Parou em frente ao fogo e enterrou o rosto na pele macia. Que ideia maravilhosa Alfonso teve. Como ele conseguiu coisas tão belas? Não conseguindo esperar nem mais um minuto para experimentá-las, Maite colocou seu vestido às pressas e depois sentou-se na cama enquanto calçava as botas. Fechou os olhos e suspirou quando seu calcanhar escorregou para dentro da bota. Levantou-se e caminhou pelo quarto, testando o calçado. As botas se encaixavam perfeitamente em seus pés. Nem muito grandes, nem muito pequenas. Perfeitas. Maite correu para a janela e afastou a cortina. Em seguida, enfiou a cabeça para fora. Flocos de neve caiam, preguiçosamente, do céu. Era um dia perfeito para experimentar seus novos tesouros. Com um sorriso, ela virou-se, vestiu o manto, e correu para fora de seu quarto. Distraída, nem sequer verificou o corredor para ver se seus convidados estavam presentes, mas não importava. Alfonso deveria estar lá fora, com os homens, como fazia todos os dias, e era ele que queria encontrar. Suas botas pisaram a neve, mas nem um indício de umidade ou frio penetrou em seus pés. Alfonso estava com seu irmão e era óbvio que estavam treinando. Maite estava muito animada para pensar se seria impróprio interrompê-los. 

— Alfonso!—  Ela chamou, enquanto se aproximava.



Tão logo ele se virou na direção de sua voz, Maite atirou-se em seus braços. Alfonso ficou tão surpreso que tropeçou e ambos caíram na neve. 

— Deus, mulher, qual o problema? Alguém está ferido?  Ela sentou-se sobre ele, com um sorriso largo. Inclinou-se, tomando o rosto do marido em suas mãos, e começou a cobrir seu rosto de beijos. Então, cobriu seus lábios com os dela em um beijo quente e sensual. 

— Obrigada — disse ela, com voz rouca. — Eu adorei. Este é o melhor presente que alguém já me deu.

 Houve risos divertidos ao redor deles, mas Maite ignorou os homens. Ergueu-se, observando Alfonso, que parecia atordoado e confuso com o que tinha acabado de acontecer. Ela presenteou os homens com um sorriso igualmente deslumbrante e, em seguida, fez uma reverência em direção a Crhistopher. 

— Vou deixá-lo com seus deveres— disse ela. Maite deu mais uma olhar para Alfonso, que ainda estava deitado na neve, uma expressão de espanto em seu rosto, e então virou-se e voltou para o castelo. 

Alfonso piscou e olhou sua esposa, que se afastava, correndo pela neve. Então, observou os homens reunidos em volta dele e fez uma careta, ao ver os sorrisos divertidos.  afastou o rosto de seu olhar, a boca firmemente fechada para evitar uma gargalhada. Estendeu a mão para Alfonso. 

— Acho que Maite gostou dos presentes. 

Alfonso segurou a mão de Crhistopher e ergueu-se. 

— Pelo amor de Deus, a mulher não tem nenhum controle— ele murmurou. Crhistopher riu suavemente e depois bateu no ombro de Alfonso. 

— Eu diria que você marcou alguns pontos com a moça. Tenho certeza que nós todos entenderemos, se você se ausentar por algum tempo.  Risos soaram entre os guerreiros e Alfonso fez uma careta ainda mais sombria. Então, socou Crhistopher diretamente no estômago, sorrindo de satisfação quando seu irmão deixou escapar um grunhido de dor.

— Que diabos foi isso?— Crhistopher exigiu.

 — O pagamento pela época que você fez o mesmo comigo, quando eu brincava sobre a sua esposa. Crhistopher riu, enquanto esfregava seu estômago.

 — Recordo que costumava dizer que eu pensava com meu p/au. Estranho que você parece sofrer da mesma coisa, quando se trata de uma certa moça de cabelos dourados.  Alfonso avançou para acertá-lo novamente, mas desta vez Crhistopher se esquivou e os dois homens rolaram na neve. Os outros fizeram um círculo em volta deles e os gritos aumentaram, animando os dois irmãos ao combate. Apostas foram rapidamente feitas a neve começou a voar.



Gente me desculpem, a minha internet havia caído mais vou compensar agora, além de concluir os 8 capítulos vou postar mais dois de brinde :) Espero que gostem