Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni

Alfonso olhou em direção às escadas, pelo que parecia ser a centésima vez, e Crhistopher estava impaciente também. Maite e Dulce tinham subido há algum tempo. Já era tarde da noite e Alfonso estava pronto para encerrar com a festa de casamento. Houve pouco de celebração. Sua noiva esteve rígida e distante ao longo da cerimônia, e posteriormente  sentou-se calada, enquanto todos celebravam ao redor. Se seu comportamento era uma amostra do que sentia, ela estava tão infeliz quanto ele. Não importava. Ambos estavam unidos pelo dever. E agora, este dever era consumar aquele casamento. Sua virilha apertou-se, e uma onda de luxúria tomou-o de surpresa. Fazia um longo tempo desde que teve uma reação tão forte por uma mulher. Mas isso tinha acontecido desde o dia em que bateu os olhos em Maite. 



Alfonso ficou envergonhado por ter aquela reação em relação a noiva de seu irmão. Era desleal e desrespeitoso para sentir tal luxúria queimando dentro dele. Mas não importava o quanto condenasse a si mesmo, não mudava o fato de que ela só tinha que entrar em algum lugar e seu corpo saltava para a vida. E agora ela era sua. Ele olhou para as escadas mais uma vez e então olhou fixamente em direção a Crhistopher. Estava na hora de tomar sua esposa e levá-la para a cama.



Crhistopher assentiu, indicando a escada. Não parecia se importar com o fato do rei estar ainda se divertindo com a festa. O laird anunciou que as festividades estavam em seu final e que todos deviam procurar suas camas. Todos se reuniriam na manhã seguinte e as conversas recomeçariam. Crhistopher tinha um legado para reivindicar em nome de sua filha e uma guerra a travar contra William Levy. Alfonso seguiu Crhistopher escada acima, e foram recebidos por Gannon. 

— Lady Herrera foi para seu quarto há uma hora atrás, quando o bebê despertou para se alimentar —  Gannon disse para Crhistopher. 



— E minha esposa?—  Alfonso inquiriu. 



— Ainda está com Anahi. Cristian está no antigo quarto de Anahi, mas está perdendo a paciência e não acho justo ficar longe da esposa. 



— Pode dizer a ele que Maite sairá dentro de um minuto—  Alfonso disse, e  andou a passos largos em direção à porta. Ele bateu, somente para não assustar Anahi. Realmente era um insulto Maite ter se retirado tão cedo, perdendo a maior parte da celebração do casamento. Ao ouvir a voz suave de Anahi dando-lhe permissão, ele abriu a porta e entrou. Ficou aliviado quando viu Anahi apoiada contra os travesseiro. Ela parecia prestes a deslizar para fora da cama, e Alfonso correu para ajudá-la. Seus olhos refletiam cansaço e ela grunhiu, posicionando-se melhor nos travesseiros. — Desculpe — ele murmurou. 



—  Está tudo bem —  ela disse, com um pequeno sorriso. 



— Vim buscar Maite.—  Alfonso franziu o cenho, quando percebeu que ela não estava presente. Anahi movimentou a cabeça em direção ao canto do quarto. 



— Ela está lá. Alfonso voltou-se e, para sua surpresa, viu-a escorada em uma cadeira contra a parede, dormindo profundamente, sua boca aberta e a cabeça inclinada para trás. Alfonso esquadrinhou o quarto e viu a jarra de cerveja inglesa e as taças vazias.



Com uma carranca, ele olhou a taça só para encontrá-la vazia. Ele observou Anahi, cujos olhos pareciam perigosamente perto de fechar, e então para Maite, que não se mexia. Lembrou de toda a cerveja inglesa que ela tinha consumido na festa e o pouco que comeu. 



— Ela está embriagada! 



— Talvez —  Anahi murmurou. — Está bem, provavelmente está. Alfonso meneou a cabeça. Malditas mulheres. Ele dirigiu-se a Maite, parando quando ouviu o suave chamado de Anahi. — Seja gentil com ela, Alfonso. Ela está com medo. Ele parou, olhando fixamente a mulher adormecida na cadeira, e então lentamente voltou o olhar para Anahi. 



— Então foi isso que aconteceu? Ela se embriagou porque está com medo de mim? Anahi franziu as sobrancelhas. 



— Não de você, particularmente. Bem, suponho que em parte, sim. Mas, Alfonso, ela é terrivelmente … ignorante sobre … Ela parou bruscamente e corou até a raiz dos cabelos.



 — Eu entendo o que quer dizer —  Alfonso disse, rispidamente — Sem ofensa, Anahi, mas este é um assunto entre mim e minha esposa. Vou levá-la agora. Você deveria estar descansando, não tomando cerveja. 



— Alguém já lhe disse que é muito rígido?—  Anahi reclamou. 



Alfonso abaixou-se e deslizou os braços sob o corpo suave de Maite e a ergueu. Ela não  pesava quase nada, e para sua surpresa, gostou do senti-la em seus braços. Era …muito bom. Alfonso andou a passos largos em direção à porta, grunhiu uma ordem para Gannon, que sabia estar de pé do outro lado da porta, e esta foi rapidamente aberta. No corredor Alfonso encontrou-se com Cristian, que ergueu a sobrancelha, de forma inquiridora. 



— Veja sua própria esposa—  Alfonso disse ,rudemente. — Ela provavelmente estará inconsciente agora. 



— O que?—  Cristian exigiu.



Mas Alfonso o ignorou e marchou até seu quarto. Abriu a porta, e em seguida, delicadamente deitou Maite  em sua cama. Com um suspiro, ele voltou a olhar para ela. Então a pequena guerreira estava assustada. E para escapar dele, embriagou-se. Nada bom para seu ego, entretanto supôs que não poderia culpá-la. Ele não tinha sido … Bem, não tinha sido muitas coisas. Sacudindo a cabeça, ele começou a tirar sua roupa, até que Maite ficou apenas com sua roupa de baixo. Suas mãos tremiam, quando ele alisou o fino linho que cobria o corpo de Maite. Ele podia não ver nada de seus seios. 



Maite era uma mulher de constituição delicada e não foi abençoada com seios generosos. Seu corpo era muito magro e sem formas, diferente de qualquer mulher que já tinha visto. Sentiu a virilha doer somente por erguer a bainha do vestido e tirá-lo, até que Maite ficou praticamente nua sob seus olhos. Era seu direito. Ela era sua esposa. Mas não podia fazer isso. Alfonso poderia acordá-la e exigir seus direitos de marido, mas ele queria ver o mesmo fogo que  sentia nos olhos dela. Queria ouvir seus gritos de prazer. Não queria que ficasse com medo. Ele sorriu e meneou sua cabeça. Quando ela despertasse pela manhã, provavelmente teria uma dor de cabeça violenta, e se perguntaria  que diabos havia acontecido na noite anterior. Alfonso poderia estar reticente sobre tomar o que era legalmente seu até que ela estivesse preparada para se render de corpo e alma, mas isso não significava que Maite tivesse que saber... Deslizou na cama ao lado dela e puxou a pesada pele sobre os dois. O perfume de seu cabelo entrou por seu nariz, e o calor de seu corpo parecia chamar por ele. Murmurando uma maldição, ele virou-se na cama e se afastou o quanto pôde.



Para seu desespero, ela ronronou em sonho e aconchegou-se contra suas costas, seu corpo quente colando-se ao dele, a tal ponto que Alfonso percebeu que seria impossível dormir naquela noite.