Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni
Algo ou alguém estava batendo em sua cabeça. Maite gemeu baixinho e golpeou o objeto, apenas para se encontrar socando o ar. Ela forçou as pálpebras abertas e imediatamente lamentou esta ação. Embora estivesse escuro, apenas o ar deslizando sobre seus globos oculares fez seus olhos contraíram em agonia. Enquanto isso, tomou conhecimento de outras peculiaridades. Como o corpo muito quente, muito duro ao lado dela, e o fato de que estava vestida apenas com uma camisa.
Sua mão voou para o peito e ela sentiu a atadura ao redor de seus seios. Ainda estava lá, apertada com vigor, o que significava que seu marido não tinha sido muito curioso, nem percebeu a plenitude de seus seios. Não que se importasse se ele descobrisse. Era seu marido apesar de tudo. Ele saberia em breve. Não era como se pudesse escondê-los para sempre.
Vasculhou sua memória, mas não pôde lembrar-se de uma única imagem do que tinha acontecido na noite anterior. A última coisa que lembrava era estar de pé em frente a janela do quarto de Anahi. Agora estava deitada na cama ao lado dele ... seu marido. Contava como uma consumação, mesmo que não pudesse lembrar de nada? Ela não deveria estar totalmente despida? Anahi e Dulce não tinham entrado em detalhes como esse.
Então percebeu que, se não lembrava-se do ocorrido, não poderia ter sido tão ruim, poderia? A humilhação queimava seu rosto e apertava seu peito. Que diabos ela estava a dizer? Como poderia enfrentá-lo? E se ela tivesse agido como uma prostituta? E se o tivesse decepcionado, ou pior, e se sua falta de habilidade o tivesse deixado repugnado? Apesar do latejar em sua cabeça e das náuseas agitando seu estômago, saiu da cama e tremeu com o frio deslizando sobre seu corpo. O guerreiro havia deixado a cama quente. Agradecia ao bom Deus que ela não pudesse vê-lo. Ela aproximou-se mas não pôde dizer se ele usava uma túnica. E se ele ... E se estivesse completamente nu? Ela ficou dividida entre a vontade de sair correndo do quarto ou sucumbir a vontade absurda de olhar debaixo das cobertas.
Presa a este dilema, veio a percepção de que aquele não era seu quarto, não aquele concedido a ela quando chegou como convidada. Maite tropeçou em seu vestido de casamento que estava no chão e o calor chamuscou suas bochechas novamente. Ele a teria despido? Teria? Ela pegou o vestido e vestiu-o da melhor maneira possível antes de abrir a porta para espreitar o corredor. Estava mal iluminado por velas semi-queimadas presas a parede e, pelo que podia ver, vazio. Graças a Deus. Maite correu e fugiu pelo corredor até seu antigo quarto. Tirou o vestido e vestiu o que achava mais confortável, uma velha túnica, e botas de couro. Gostaria de limpar a cabeça apesar da dor horrenda, e a única maneira que sabia para isso era uma boa luta.
Alfonso acordou para encontrar sua cama vazia e uma corrente de ar frio soprando sobre suas partes íntimas. Afastou um pouco as peles murmurando uma maldição e depois procurou pelo quarto o paradeiro de sua esposa. Ela não estava em lugar algum do quarto, o que o irritou. Ele era sempre o primeiro a acordar. Mesmo Crhistopher, que madrugava, nunca conseguiu se levantar mais cedo do que Alfonso.
Era um momento que tomava para ficar sozinho. Enquanto o resto do castelo dormia, ele começava o dia, às vezes com um mergulho no lago e outras vezes aperfeiçoando suas habilidades de luta. Jogou de lado as peles e ficou nu como veio ao mundo, permitindo que a primeira rajada de ar frio soprasse sobre a sua pele, despertando-o. Seu sangue agitou-se, afastando para longe a letargia do sono. Ele derramou a água de um cântaro numa bacia e depois molhou seu rosto e lavou a boca. Ou sua esposa estava envergonhada ou estava enviando uma mensagem clara sobre seus sentimentos em relação aquele casamento. De qualquer maneira, os parâmetros tinham que ser definidos, e nada melhor que agora para sua esposa saber como seriam as coisas. Depois ele a encontraria.
Depois de se vestir, saiu para o corredor. Normalmente não se preocupava em ser silencioso, mas o rei estava no castelo e todos tinham ficado acordados até tarde da noite. E depois, ele não desejava que ninguém soubesse que sua mulher havia fugido de sua cama. Fez uma careta quando parou em frente a porta do quarto. Para o inferno com a cortesia, não iria bater. Abriu a porta e foi saudado pela escuridão e o frio .... Nenhum fogo foi aceso. Ocorreu-lhe que ele não tinha acendido um fogo em seu próprio quarto, coisa que costumava fazer, mas Maite era uma moça frágil e sem dúvida, ela tinha acordado com os dentes batendo de frio. Não estava acostumado a pensar no conforto de outras pessoas. Particularmente em seu quarto. Mas agora estava casado, e supôs que
algumas concessões teriam que ser feitas. Mostraria a sua esposa que poderia ser um homem razoável.
Ele caminhou no quarto, mas encontrou a cama vazia e intocada. Jogada sobre uma cadeira estava o vestido de noiva. O que ele tinha tirado na noite anterior. Onde ela teria ido a essa hora? Uma suspeita correu por suas entranhas. Certamente a mocinha não seria tola o suficiente para esgueirar-se para a cama de um amante na noite de núpcias. Que outra razão uma mulher teria para deixar o calor da sua cama no meio da noite? Se houvesse um problema, ela deveria tê-lo despertado. Era seu marido agora, e era seu dever resolver quaisquer problemas que surgissem. Quanto mais pensava, mais furioso ficava.
Traições antigas ainda remoíam em sua cabeça, apesar de seus esforços para deixá-las para trás. Era difícil não lembrar-se de Elsepeth e do que tinha feito, o que tinha mudado toda a vida do clã Herrera. Seu casamento atual era resultado de sua traição. Sua tentativa de remediar a loucura da juventude e não mais permitir que a loucura nublasse a razão. Por anos, seu clã tinha lutado para sobreviver ao fim iminente nas mãos de William Levy. Somente nos últimos meses, com o casamento de Crhistopher e Dulce e o nascimento de Isabel, as coisas tinham melhorado para seus parentes.
Como ele poderia se recusar a fazer a única coisa que solidificaria uma união que provocaria a destruição do homem odiado por ele e seus irmãos, acima de todos os outros? Por Deus, ele poderia não ter tido escolha ao se casar com Maite Perroni, mas isso não significava que fosse ser feito de corno, ou que deixaria sua esposa agir com total liberdade, como seu pai tinha permitido durante anos. Ele era agora seu laird, gostasse disso ou não, e Maite o obedeceria. O som de aço chocando-se contra aço riscou através de sua janela. Ele franziu o cenho e andou a passos largos para afastar as peles da janela.
Seu quarto dava para o pátio, mas quem estaria lutando tão cedo? E por quê? Inclinou-se pela janela para ver as tochas em torno de uma pequena área no meio do pátio. Dois homens lutavam, furiosamente. Um dos tolos ia se matar. Quando um deles voltou-se, Alfonso viu o brilho de cabelos perolados e formas decididamente femininas, os lábios franzidos em concentração. Inferno. Um dos tolos era sua esposa. Ele deixou as peles caírem para trás para cobrir a janela e virou-se para sair do quarto. Balançando a cabeça, desceu as escadas só para chocar-se com Cormac, quando entrou no grande salão a passos largos.
— Sabia que Maite está lá fora, lutando?— Alfonso grunhiu,os dentes cerrados. Cormac arregalou os olhos e parecia envergonhado e incerto quanto ao que dizer.
— Não— ele finalmente murmurou. — Eu acordei agora.
Alfonso olhou para ele com nojo.
— Você está ficando preguiçoso? Cormac sorriu, imperturbável pela censura de Alfonso.
— Agora que tenho uma moça suave e quente em minha cama todas as noites, é difícil encontrar motivação para levantar tão cedo. Alfonso grunhiu. — A questão é porque sua mocinha está fora de sua cama na manhã seguinte ao casamento. Pode-se tirar algumas conclusões interessantes sobre isso. Alfonso enviou-lhe um olhar frio. Nem um pouco preocupado com o humor de Alfonso, Cormac prosseguiu. — Ora, o próprio fato de que ela tem forças para lutar, sugere que você não fez a coisa ... bem feito. O sorriso presunçoso nos lábios de Cormac fez a resposta de Alfonso sair em um rosnado.
— Eu aposto que Christina não se importaria muito de ver o marido desdentado. Cormac ergueu as mãos em sinal de rendição, mas ostentou aquele sorriso estúpido por todo o caminho até o pátio. Alfonso saudou o frio, agradecido. Era um lembrete para nunca baixar a guarda. Quando os homens tornavam-se acomodados, era inevitavelmente sua queda. E isso não iria acontecer com ele. Não se pudesse evitar. Nem iria acontecer com seu clã, nem agora nem nunca.
— Ela tem habilidade— Cormac observou. Alfonso novamente fez uma careta ao se aproximarem da área iluminada pelas tochas.
— Maite!— Ele gritou.
Ela voltou-se em sua direção, enquanto a espada do outro homem voava. Diretamente para o pescoço de Maite.
Autor(a): taynaraleal
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Alfonso puxou sua espada para desviar o golpe, e os olhos de Maite arregalaram-se quando a ponta da espada de seu parceiro de luta parou a uma polegada de seu pescoço exposto. Com um movimento do pulso, Alfonso bateu na espada da mão de seu adversário e enviou-lhe um olhar que o fez afastar-se, rapidamente. Se esperava que sua esposa ficasse assustada, e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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suenosurreal Postado em 22/08/2015 - 19:46:46
Ainda não to conseguindo lidar com 'Afonso Perroni' O QUANTO ISSO PODE SER REAL???? Foi tudo perfeito, adoro suas adaptações <333
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flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 18:59:37
AAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaahh não creio que acabou :/ fic Perfeitaaa demais
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Juh Santos Postado em 16/08/2015 - 16:49:56
Sei que não fui muito presente nos comentários dessa fanfic, mas você sabe, Tay, sabe que arrasa e que eu quase nunca tive tempo esses dias. Mas olha, queria dizer que terminei agora de ler e vou se sentir muita falta dessa fanfic, porque... FOI MARAVILHOSA KRL, EU RI, CHOREI, QUASE ME JOGUEI NO CHÃO. Maite ninfomaníaca sempre, Alfonso o Laird mais lindo de todos, não adianta. SÃO PERFEITOS! Eu simplesmente fiquei apaixonada por essa trilogia (sério) assim como In Bed With A Higlander, essa e agora Seduzida. Você sempre escolhe os melhores livros para adaptar e assim como suas fanfics são maravilhosos! Eu já te disse que você é minha inspiração e eu te quero muito! Obrigada por trazer mais uma vez, mais uma história linda para o nosso querido trauma! Parabéns, muitos beijos, tqmm <3
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luana herroni souza Postado em 16/08/2015 - 15:30:16
Acabou :(
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Postado em 16/08/2015 - 12:26:36
Cooontinuua ameeei o finaaaal
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taynaraleal Postado em 16/08/2015 - 11:19:23
Gente, fico feliz que estejam gostando, de verdade, aconteceu alguns problemas com quem postava sedizida pelo Higlander, e ela não vai poder postar, então irei postar essa como outras que a Nara_Herroni me pediu, então vou finalizar hoje :)
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flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 02:31:14
caraaaacaaaaa mano que tenso..Finalmente a desgraça morreu..Poncho a May vivos ebaa..continua
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chaverronis2forever Postado em 15/08/2015 - 15:57:46
Coooontinuuua amandooo achei lindooo o último capítulo no finall
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mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:54:50
CONTINUAAAA
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mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:46:28
Sério que está perto?