Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni

Maite estava louca, quando conduziu seu clã as terras de William Levy e ordenou que se mantivessem escondidos, até que desse  ordens para atacar. Se Deus estivesse com eles, Crhistopher Herrera chegaria com reforços antes de seus guerreiros serem forçados a agir. Mas se não, ela e todos os guerreiros Perroni morreriam lutando. Ela rezou para ter forças.Orou pedindo a ajuda de Deus para o que estava prestes a fazer.Tinha que ser convincente ou ela e Alfonso morreriam. Puxando as rédeas do cavalo cansado, ela seguiu, o coração batendo forte quando atravessou a floresta, saiu por uma clareira, galopando em direção ao portão da fortaleza de Levy. Era uma visão imponente,feita de pedra, madeira e metal. As muralhas eram altas e ela rezou para que seus homens pudessem escalá-las com rapidez suficiente para evitar serem vistos. Seu plano tinha que funcionar. Se Deus realmente estava do lado dos justos, seu clã conseguiria vencer e ela iria voltar para casa com o marido.



Ainda assim,rezou, pois talvez Deus precisasse ser convencido. Quando chegou ao portão, o vigia gritou para ela. Maite observou o topo da muralha e encontrou pelo menos três bestas apontadas em sua direção. Puxou o capuz de seu manto e, em seguida se apresentou. 

— Eu sou Maite Perroni e gostaria de ver meu pai, Gregor Perroni. Houve uma longa espera e, em seguida, William Levy apareceu no alto,com seu pai ao lado dele. 

— Diga-me, Maite, você veio implorar pela vida de seu marido?— Levy a repreendeu,severamente. Ela fixou-o com um olhar altivo e torceu os lábios,com desprezo. 

— Eu vim para ver se o que os meus homens disseram é verdade. E se for verdade, e meu pai aprisionou o guerreiro Herrera, eu quero reivindicar o direito de matá-lo, se ainda estiver vivo. Levy arqueou as sobrancelhas,surpreso,e Maite prendeu a respiração até quase tontear sobre o cavalo. Oh Deus, que ele ainda esteja vivo. Eles não poderiam ter chegado há muito tempo. Ela e seus homens tinham cavalgado sem descanso e encontraram uma trilha recente, que os conduziu direto à fortaleza de Levy. 

— Abra a porta,—  Levy gritou. Alguns momentos depois, a madeira rangeu e a porta pesada começou a abrir-se. Ela permaneceu em seu cavalo e esperou a permissão para entrar. Em breve, Levy e seu pai apareceram na entrada e um dos homens adiantou-se para ajudá-la a desmontar. Quando seus pés tocaram o chão, seus joelhos quase dobraram, mas por pura força de vontade, Maite permaneceu de pé e permitiu que levassem seu cavalo. — Essa é uma história interessante, senhora— , Levy disse, enquanto olhava para ela. — Você tem toda a minha atenção. 



Maite olhou para o pai, perguntando-se se ele estava muito intimidado por Levy. Ele olhou para trás, sua expressão cautelosa, e os olhos brilhando, com suspeita. 

— Ele já está morto?—   exigiu. Levy finalmente balançou a cabeça,negativamente, e Maite sentiu-se fraquejar, com alívio. 

— Não, ainda não.Ele acabou de chegar. Diga-me, como você veio tão depressa?  

— Quando meus homens me contaram o que aconteceu, recusei-me a acreditar na minha sorte, até colocar, eu mesma, meus olhos sobre ele. Se é verdade que meu pai capturou Alfonso Herrera, serei-lhe eternamente grata. 

— Que absurdo é este, filha?—  Gregor finalmente exigiu. Levy ergueu a mão. 

— Existe apenas uma maneira de resolver este enigma.Venha, minha senhora. Faz frio e viajou uma longa distância.  Maite deslizou a mão pelo braço estendido de Levy e sorriu agradecida. 

— Meus agradecimentos, Laird Levy. Na verdade, estou cansada, mas meu alívio foi tão grande que não iria parar até que conseguisse chegar a este santuário. 

— Santuário? Minha senhora, porque chama minha casa de santuário? — perguntou ele, enquanto a guiava através do pátio para dentro do castelo. Uma explosão de ar morno atingiu-a e o mau cheiro penetrou suas narinas. Foi necessário todo o seu controle para evitar que seu estômago se rebelasse contra o fedor. A túnica que usava disfarçava seu ventre levemente saliente,que não estava grande o suficiente para tornar sua condição evidente. A última coisa que queria era revelar que estava carregando um filho de Alfonso. 

— Sim, santuário. Acha que eu estaria a salvo de Crhistopher Herrera, uma vez que soubesse que um Perroni raptou seu irmão?  



— Por que quer matar seu marido?—  Levy perguntou sem rodeios. Ele gesticulou para ela,indicando que sentasse em uma das cadeiras na frente do fogo, e foi com grande alívio que Maite o fez. Não tinha certeza de quanto tempo mais poderia permanecer de pé.

 — Será que isso importa?—  Ela perguntou em voz baixa. 

— Acho difícil acreditar que deixou a proteção de seu clã no auge do inverno, para que possa matar um homem que,para todos os efeitos, já está morto. —

 Eu o odeio,—  Maite cuspiu. — Eu odeio todos os Herrera. Eles passaram por cima do meu clã.  Na verdade, eu não tinha um grande respeito pela liderança de meu pai, mas pelo menos, ele era um Perroni. Eu fui humilhada pelos Herrera. Se você não me permitir matá-lo,gostaria ao menos de assistir. E eu iria procurar sua proteção,de qualquer forma,até que este assunto com os Herrera esteja resolvido. 

— Você é uma mulher estranha, Maite Perroni. Ou devo dizer Herrera? Maite ergueu-se, puxou a espada, e apontou para Levy, em uma demonstração de bravura que esperava que o impressionasse ou o convencesse de que ela era louca o suficiente para querer seu marido morto. Estava tão desesperada, a essa altura,que estava jogando tudo e sabia disso. 

— Eu não vou ser chamada por esse nome— , ela sussurrou. Levy afastou a lâmina de sua espada como se fosse uma mosca incômoda. 

— E eu não vou ter uma fêmea brandindo sua espada para mim na minha própria casa. Ele deu as costas para Maite e então voltou-se para Gregor Perroni. — Deixou-me curioso, Maite. O que Alfonso Herrera fez para provocar tal ódio?