Fanfic: Doce Lar ❤ | Tema: Rebelde

Promeiro quero dar as boas vindas aos novos leitores e agradecer os comentários de vocês!!

Obrigada de verdadeeeeeee, los amoooo <3

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Capítulo 019

Assim que fomos até a pista de dança arrancamos olhares de todos os demais. Maite chegara a arregalar os olhos tentando entender como eu Anahí e Alfonso Herrera podíamos estar dançando uma música romântica em um bar no centro da cidade entre risos. Eu e Poncho ignoramos. Na verdade Poncho mal conseguia dar dois passos. Com um dos braços envolvia minha cintura, de maneira possessiva eu podia afirmar, e com a outra segurava um copo de uísque, e nos balançávamos sem nos importar muito com o rítmo da música.

Eu apenas enlacei os braços no pescoço dele escondendo meu rosto ali e rindo, como a muito tempo não ria. Ele falava coisas engraçadas no meu ouvido e eu tive até que prender os cabelos em um coque frouxo devido ao calor que aquela aproximação repentina estava me causando. Até alguns dias atrás nos odiávamos e agora estávamos assim, intimos.

Assim que a música acabou, informei ao Poncho que iria até o bar pegar uma água. Ele me seguiu, sentando-se em um banco ao lado do que eu estava sentada. Eu bebia minha garrafa de água tentando espantar o calor enquanto olhava para Maite que vinha em nossa direção. Poncho bebericava o uísque sem tirar os olhos de mim.

Maite: Annie, só pra avisar que eu e Chris bem, nós - olhava frenéticamente de Poncho para mim e de mim para Poncho inúmeras vezes - Nós já estamos indo, e como você veio conosco não sei se - a interrompi rindo.

Anahí: Tudo bem, Christopher me da uma carona - sorri gentilmente.

Poncho: Eu também estou de carro - comentou - posso perfeitamente te levar para casa - balançando o copo.

Maite: Então está bem, já vi que carona não faltará - ela se aproximou sussurando em meu ouvido - Não o deixe beber muito Annie - acenti e nos despedimos.

Anahí: Poncho, já chega - apanhei o copo da mão dele entregando ao garçom.

Poncho: Ei! Será que posso decidir quando quero parar de beber? - falando de forma enrrolada e eu apenas rolei os olhos.

Anahí: Seria bem interessante a cidade toda comentando o porre do Delegado amanhã de manhã - olhei-o de sobrancelha erguida e ele soltou um riso.

Poncho: Você fica irresistível quando faz isso - preferi ignorar.

Anahí: Você falou a verdade quando disse que está de carro? - ele acentiu balançando a chave do carro entre os dedos - Tudo bem, espere aqui. 

Poncho: Não demora - autoritário e de maneira mais enrrolada ainda.

Anahí: Não vou demorar - dei a língua. 

A idéia era procurar por Dulce e Christopher, pedir para Ucker levar Poncho pra casa e eu e Dulce levavamos o carro dele e o pegaríamos na casa do Poncho. O problema é que os dois pareciam ter sumido do planeta, procurei pelos banheiros, camarote, área de fumantes. Assim que voltei ao bar, Poncho parecia estar meio nauseado.

Anahí: Escuta, vamos lá fora tomar um ar, você está pálido - ele negou e eu insisti. Poncho fica insuportável quando está bêbado - Vamo logo, não estou pedindo se você quer ir - ele bufou vindo atrás de mim.

Poncho: Isso ainda vai te matar - disse entre dentes assim que soltei toda a fumaça do cigarro e atirei o toco em algum lugar por ali.

Anahí: Quem se importa? - disse vestindo o casaco e pegando as chaves do carro no bolso dele.

Poncho: Eu me importo - eu ri - E você não vai dirigir meu carro - bufou.

Anahí: Alfonso você está bêbado, não vou te deixar sair assim ainda mais de carro - sai do bar e ele veio atrás de mim meio cambaleante - Coloca a toca desse moleton, se alguém te ver, ainda mais comigo vai ser o comentário da cidade amanhã.

Poncho: Eu não vou fazer isso - fui até ele e coloquei a toca do casaco de moleton - Você não manda em mim.

Anahí: Cala essa boca e trata de me explicar aonde foi que você estacionou o carro.