Fanfic: Doce Lar ❤ | Tema: Rebelde

Capítulo 021

Anahí: Bem, se você quiser me contar - silenciamos - Talvez sinta-se melhor com isso.

Poncho: Encontrei minha noiva transando com meu colega de trabalho dentro da minha própria casa, acho que você pode imaginar como me sinto - suspirou tomando mais um pouco de café. 

Anahí: Posso imaginar - silenciamos - Poncho, só acho que bem, talvez sair por ai e beber de maneira inconsequente não seja a melhor solução - ele concordou com a cabeça - Já pensou se eu não estivesse lá? Poderia ter acontecido um acidente, ou sabe-se Deus lá mais o que.

Poncho: Você tem razão - silenciamos novamente - Desculpa ter te dado trabalho, sério, você está tão atarefada com esse lance do seu pai e eu ainda fazendo você se preocupar com as minhas infantilidades e - o interrompi.

Anahí: Não é uma infantilidade Poncho, cada um de nós lida com a dor de uma forma diferente!

Poncho: De qualquer forma, obrigada, de verdade - suspirou - Te causei tanto mal através de palavras que não sei se merecia isso e - o interrompi novamente.

Anahí: Mas você me proporcionou vários momentos bons também - sorri envergonhada pelo que havia e ele também sorriu, parecíamos dois adolecentes bobos - E além disso, era o mínimo que eu poderia fazer depois do que você fez pelo meu pai. Se não fosse por você não teria conseguido manter a calma - ele alisou minhas mãos sobre a bancada.

Poncho: Tudo vai ficar bem. Em breve tio Henrique vai estar entre nós novamente como sempre - sorriu confiante e eu sorri junto.

E logo um silencio se instaurou entre nós, até que eu me levantei na intenção de apanhar o celular e ligar para um taxi, porém fui recepcionada pelo corpo do Poncho sem camisa que me segurou suavemente e ao mesmo tempo firme pela cintura. Uma das mãos tocou o meu rosto entre ele e minha nuca descoberta pelo coque. Fiquei completamente sem reação. Poncho suavemente aproximou nossos rostos e ao sentir aquele cheiro do perfume dele de cara percebi que havia entrado em uma encrenca e das grandes. 

Ele roçou o nariz no meu e eu elevei os braços até a nuca dele fazendo um leve carinho com as unhas. Poncho tomou meus lábios carinhosamente, como se esperássemos por esse beijo a anos. E realmente esperávamos. Trocávamos de posição, nossas línguas se encontravam em perfeita sintonia. Eu estava nas nuvens, era como ir ao espaço e voltar em questão de segundos. Até que meu celular começou a tocar interrompendo todo nosso encanto.

Anahí: Poncho, pre-ci-so a-ten-der - disse entre o beijo.

Poncho: Deixa tocar - respondeu voltando a atenção para os meus lábios.

Anahí: É sério, pode ser a Lucy - Poncho beijou-me novamente - Poncho! -ralhei separando-me ofegante - Pode ser importante.

Poncho: Sendo assim é melhor você atender logo - bufou e eu peguei o celular rindo da cara que ele fazia, sem se quer me dar ao trabalho de ver quem era.

Anahí: Pronto - levei-o ao ouvido.

XXXX: Annie, aqui é o Manuel, desculpa o horário, mas é que imaginei que você estivesse com seu pai no hospital, acertei?

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