Fanfic: Doce Lar ❤ | Tema: Rebelde

Capítulo 004

O dia amanheceu ensolarado, tomei banho, vesti uma mini saia azul com cinto branco, uma blusaclarinha que deixava parte da minha barriga de fora, calcei uma sandália super alta em tons de dourado e uma bolsa de couro nude. Deixei os cabelos soltos e coloquei os óculos de sol. Dulce ainda dormia de bruços, quase babando o travesseiro. Apanhei o cartão do quarto e desci até o saguão do hotel. Meu carro já me esperava em frente a portaria. Então segui rumo a padaria onde Maite já me esperava.

Assim que estacionei o prosche na potra da padaria, pude notar que todos, absolutamente, todos os olhares se voltaram para mim. Desde adolescentes histéricas até homens safados que não paravam de olhar pras minhas pernas. Liguei o alarme do carro e entrei na padaria. Mai estava sentada numa mesa mais discreta, ao fundo, e eu agradeci mentalmente por isso. Assim que me sentei, após cumprimenta-la fui cercada por uma legião de fãs querendo um autógrafo. Respondi com simpatia que mais tarde atenderia a todas, com muito carinho e graças a Deus elas concordaram deixando eu e Maite a sós.

Maite: Ai que orgulho ter uma amiga popstar como você – praticamente gritou empolgada e eu ri.

Anahí: Isso pode ser um problema, vai por mim! – ela discordou, mas logo mudamos de assunto.

Maite: Bom, esperei você chegar para escolhermos o vestido juntas, eu queria um modelo com luvas e calda grande, mas Hilo disse que esta super em baixa – tristonha.

Anahí: Hilo ainda mora aqui? Ai meu Deus, que saudade da época do – ela completou.

Maite: Club da Annie – caímos na gargalhada – Não poderia escolher outras pessoas para serem minhas madrinhas, vocês foram a melhor coisa que já aconteceu –sorri emocionada.

Anahí: E então por onde começamos? Acho que temos muito a fazer – pisquei pra ela e ela sorriu empolgada dando um gritinho. Acho que essa ideia de férias poderia até ser legal.

Enquanto eu e Maite víamos alguns detalhes do casamento, quer dizer, eu bem que tentava ajudar mas parece que ela já havia decidido praticamente tudo, Dulce e minha meia-irmã Angelique faziam compras na cidade vizinha. Dulce me fizera alugar um carro pra ela já que “não iria depender da minha boa vontade para leva-la ‘conhecer o território’” segundo suas próprias palavras.

As duas fizeram compras, tomaram cappuccinos e Dulce pegou a auto-estrada, voltado para Puebla. Ao entrar na cidade a gênia não avistou uma placa limitando a velocidade a 60 km/h e em poucos minutos pode ouvir as sirenes soarem em suas belas orelhinhas enfeitadas com brincos de pena.

Policial: Habilitação e documento do veículo por favor – ela tremeu na base alcançando-os – A senhorita ultrapassou o limite de velocidade permitida no fim da auto-estrada que era de 60 km/h.

Dulce: Mas senhor policial, eu não vi placa alguma, deve haver algum engano – ele riu debochado e ela começou a se irritar – Do que você está rindo?

Policial: Não há engano nenhum senhorita, a regra é muito clara e deveria ter aprendido isso antes de tirar a habilitação – Dulce bufou e Angel nem abriu a boca.

Dulce: Escuta aqui, deve ter algum maldito arbusto encobrindo a placa ou sei lá. Eu não sou cega, se houvesse uma placa com toda certeza teria a enxergado – ele debochou novamente.

Policial: Escute aqui a senhorita, já está passando dos limites – Angel tocou-lhe o braço.

Angel: Ei Dulce, calma – ela pareceu nem ouvir.

Dulce: Isso não vai ficar assim, você sabe com quem está falando? Sou assessora pessoal de Anahí Portilla! – histérica.

Policial: E eu sou ajudante do papai noel – ironizou – Agora por favor, desça do veículo e me acompanhe até a delegacia.

Dulce: O que? – arregalou os olhos perplexa – Você só pode estar de brincadeira.

Policial: A senhorita vai colaborar ou terei que algemá-la? – e assim entre brados e histerias Dulce e Angel foram com o policial até a delegacia da cidade.