Fanfic: Doce Lar ❤ | Tema: Rebelde

Capítulo 005

Anahí: Ei calma, explica direito essa história – pedi pela terceira vez.

Dulce: Eu estava na saída da auto-estrada, eu juro que não vi a placa, eu estava – ai meu Deus, eu não estava entendendo nada.

Anahí: Ta escuta, me diz, aonde você está que vou te buscar? – ela suspirou aliviada.

Dulce: Estou na delegacia – soltei um grito meio apavorado e Maite pareceu não entender nada.

Anahí: Ai meu Deus que merda você fez dessa vez – ela ficou muda – Ok, me dá uns dez minutos que estou indo prai – desliguei e Maite me olhou confusa – Dulce se meteu em uma confusão parece que foi parar na Delegacia, vou ter que ir até lá.

Maite: Eu vou com você  - pensei bem.

Anahí: Não sei se é uma boa idéia e – ela me interrompeu.

Maite: Sou advogada esqueceu? É claro que é uma boa idéia – ela piscou e eu concordei, quase  esqueci desse detalhe, então fomos no meu carro até a delegacia da cidade.

Ao chegar estacionei o porche, apanhei a bolsa e entramos apressadas pela recepção, logo Maite foi ao balcão pedir informações e eu tive que distribuir autógrafos pra menina do café e a estagiária que passou por ali. Entramos em uma sala mais reservada e pude ver Dulce através de um vidro sentada em um banco de mogno com cara de tédio mascando um chiclete freneticamente. Maite se afastou de mim, conversando com um homem alto, moreno e forte. Enquanto ela tratava da fiança de Dulce eu tranquilizava meus pais pelo telefone. Assim que desliguei, um agente veio até mim e liberou minha entrada na sala onde Dulce estava, não sem antes dar uma bela olhada nas minhas pernas, é claro.

Dulce: Ai Annie, eu juro que não tive culpa, o policial foi um baita de um babaca comigo, você entende não é? – me olhou tristonha e eu ri.

Anahí: O que foi dessa vez? – revirei minha bolsa em busca da minha carteira de cigarros, droga, acho que deixei no hotel.

Dulce: Ele disse que ultrapassei a velocidade permitida, mas não havia placa nenhuma, Angel estava comigo, ela viu como foi e – eu a interrompi, preocupada.

Anahí: E onde ela está? – ela tranquilizou-me.

Dulce: Ela já está em casa, os policiais a deixaram lá antes de me – Maite entrou na sala acompanhada de um homem alto, forte, cabelos negros, olhos verdes, espera eu tava reconhecendo.

Homem: Senhorita Saviñón, está liberada, sua fiança já foi paga – ela comemorou pulando como uma louca.

Maite: Já pode ir pra casa Dulce – sorriu-lhe e eu não me contive.

Anahí: Poncho? – franzi o cenho confusa com uma sobrancelha arqueada e ele me olhou dos pés a cabeça parecendo tentar absorver tudo o que estava acontecendo ali naquela sala.

Poncho: Oi Anahí – sorriu meio amarelo – Que coincidência!

Anahí: Puxa, quem diria! Nunca imaginaria que você iria se tornar policial e – ele me interrompeu.

Poncho: Delegado – riu – E você segue na carreira musical? – com certo pingo de sarcasmo.

Anahí: É pode ser – respondi meio absorta. O que eu estava falando? “Pode ser”? WTF?

Maite: Que bom que vocês se encontraram – meio em dúvida se aquela era a frase correta – Quer dizer, eu e Chris queríamos fazer um churrasco para oficializar mas não tivemos tempo e – a interrompi.

Anahí: Oficializar o que? – franzi o cenho confusa. Maite mordeu os lábios enquanto Dulce tomava um copo de água.

Maite: É que, bem, você e Poncho vão ser meu casal de padrinhos e espero que se respeitem e pelo menos finjam que não se odeiam – ela sorriu debochada – Pronto falei! – Dulce cuspiu toda a água fora, eu quase tive um enfarto e Poncho, bem Poncho estava com uma cara de poucos amigos – Será que podemos ir? Está, er, ficando tarde!

Maite me pagaria, esse não é o tipo de sacanagem que se faz com uma amiga de infância, futura madrinha de casamento, mas não era mesmo!