Fanfic: Doce Lar ❤ | Tema: Rebelde

Capítulo 006

Maite: Ai qual é Annie? Da pra parar de criancice? A história de vocês foi a séculos – rolou os olhos e eu bufei.

Anahí: Mesmo assim, custava você ter me contado? E ainda mais me fazer vir até a delegacia por causa da desmiolada da Dulce e – ela berrou.

Dulce: Ei eu estou aqui – dei de ombros.

Anahí: Que seja, eu nunca teria aceitado um convite como esses – parei na sinaleira vermelha soltando o ar. Mai fechou a cara.

Maite: Pensei que havia aceitado porque somos amigas – olhou-me.

Anahí: Amigas não sacaneiam amigas – soltei furiosa.

Maite: Ok – suspirou – Desculpa Annie, mas eu sabia que se te contasse você teria essa reação e nunca aceitaria, e isso era muito, muito importante pra mim – olhou-me chateada.

Anahí: Isso não justifica nada, você tinha o dever de me contar – olhei-a furiosa – Eu deveria pegar minhas coisas e voltar pra capital agora mesmo.

Maite: Não Annie, por favor, não faz isso e – a interrompi.

Anahí: Eu disse “deveria”, você acha mesmo que eu vou dar esse gostinho pro Alfonso de achar que estou indo embora por causa dele? – Dulce riu.

Maite: Te conhecendo como eu conheço? Não mesmo – eu ri e todas nós caímos na gargalhada.

Anahí: Quando vai ser o tal churrasco? – Mai disse que seria na noite seguinte – Ótimo, terei tempo de sobra.

Dulce que conhecia minha mente já imaginava o que eu planejava, Alfonso iria se arrepender de me tratar com desdém, ah iria!

No dia seguinte acordei cedo, tomei um banho e desci pro spa do hotel. Fiz as unhas, eu e Dulce almoçamos algo leve, e depois ficamos na piscina, não sem antes a dose diária de fãs loucas e alucinadas pedindo autógrafos. Fazer o que se eu as amo? Depois, no começo da noite eu e Dulce descemos novamente pra arrumar os cabelos e fazer um make. Subimos assim que ficamos prontas, vesti um tubinho preto super justo, que deixava meus peitos quase pulando e minhas pernas bem bronzeadas da tarde de sol a mostra. Coloquei um sapato azul cobalto com alguns cristais e uma bolsa pequena da mesma cor. Os cabelos soltos com ondas em cascatas caindo pelas costas e a maquiagem escura realçando meus olhos azuis. Dulce vestiu um vestido vermelho mais acinturado, com detalhes em preto, um sapato preto com franja e uma bolsa de mão preta. Cabelo liso e make escura também.

Logo que chegamos a Mansão dos Garza onde seria o churrasco, pude perceber que nada mudara por ali também, a não ser os novos arbustos e os muros ainda mais altos inexistente na época em que eu vinha passar férias da escola em Pruebla. O porteiro liberou nossa entrada e logo um manobrista simpático veio estacionar o carro, não sem antes me pedir um autógrafo para a filha pequena que era super minha fã. Bem vi que ele estava simpático demais.

Chris: Loira! Quer dizer, ex-loira! – ele me abraçou eufórico, um pouquinho alterado com a bebida arrisco dizer – Quanto tempo? Ual – me fez dar uma voltinha e eu corei dando uma risadinha sem graça – Tá ainda mais gata!

Anahí: São seus olhos Fercho – o chamei por aquele velho apelido de infância e ele riu – E a minha noiva preferida onde está? – olhei ao redor procurando Maite e dei de cara com Dulce paquerando o Christopher, meu namoradinho de infância. A Dul não perdia tempo mesmo, ri sozinha.

Então dei uma circulada, e encontrei Hilo, minha outra amiga de infância, e nos sentamos numa mesa que havia ali. Ela fez questão de me contar timtim por timtim as novidades do nosso grupo de amigos. Christopher, por exemplo, agora era um cirurgião super respeitado no hospital da cidade, Christian seguiu os passos do pai dele como empresário e administrava todas as empresas do pai, Poncho como eu já sabia se tornara o delegado de Pruebla, e ela, bem, ela se casara com um médico colega de Christopher e estava grávida de 5 meses.

Anahí: Então, não tem muito glamour não – ela riu – Ás vezes eu só quero ser uma pessoa normal, ver tevê de moletom enquanto como um macarrão instantâneo ou algo do tipo – ela continuou rindo e pude ver que Poncho não parava de olhar pra nós.

Hilo: Certas coisas nunca mudam – disse como se fosse óbvio, eu levantei uma sobrancelha.

Anahí: Tipo o que? – ela riu da minha cara.

Hilo: Você e Poncho por exemplo, não param de se cuidar de canto de olho desde que nos sentamos aqui – a encarei perplexa.

Anahí: Eu o encarando? – ri –Fala sério né Iliana! – sorri irônica e meio que nervosa?

Hilo: Ta bem – levantou as mãos – Não ta mais aqui quem falou! – riu.

Anahí: Vou ali falar com a Mai, se a Dulce perguntar algo avisa pra ela que já volto por favor? Se bem que ela e Christopher estão entretidos demais – rimos e eu sai.

Após o churrasco ser servido e tomarmos alguns drinks decidimos ir para uma balada no centro da cidade. Expliquei a Christián que seria complicado pelo assédio das fãs mas ele insistiu, e ligou para um dos donos da boate que era seu amigo e pediu descrição na minha presença. Então com tudo resolvido, o motorista de Christián nos levou até o local já que havíamos bebido um pouquinho e não queríamos mais problemas com o Delegado Alfonso não é?

Assim que chegamos, fomos para um camarote mais reservado, eu entrei pela porta dos fundos com um casaco na cabeça, estávamos eu, Dulce e Christopher no maior chamego (até que eles ficam bonitinhos juntos, ta parei), Poncho com uma cara de tédio sentado no sofá, Hilo sentada com o marido por causa do bebê, eu e Mai dançando frenéticas, Christian super bêbado e alguns amigos deles que até então eu não conhecia.

Maite: Annieeeeeeee – gritou quase me deixando surda.

Anahí: O que foi Mai? – ela grudou em mim me abraçando.

Maite: Canta uma música pra mimmmmmmm – gritou novamente e Christián a ajudou.

Christián: É Annie, cantaa pra genteee – eles falavam alto e Poncho só olhava a cena rindo. Hilo e Dulce também riam.

Anahí: Nem pensar – neguei em definitivo.

Dulce: Ah Annie, é só uma música – com biquinho de drama.

Christopher: Por favor bebê – com aquele apelido de infância – Vamos? Só uma – me abraçou pelos ombros.

Anahí: Já disse que não – Então todos começaram um coro em uníssono, todos menos Poncho, “canta, canta, canta” – Ok, uma única música, nem mais nem menos.

Christián foi até a cabine do DJ e cochichou algo no ouvido dele. Ele mais que prontamente aceitou, afinal não é todo dia que se tem uma celebridade internacional por ali. Então subi no backstage e peguei o microfone. Estava alegrinha pelo álcool então não foi trabalho nenhum. Assim que a música começou, comecei a dançar de maneira mais sensual. Mai e as meninas gritavam como loucas e a boate inteira estava em palvorosa. Cantei “Mi Delírio” e pude ver que Poncho não parava de olhar pra mim. Pelas minhas contas ele já devia estar no sétimo copo de uísque. Resolvi encará-lo e ai sim ele não tirou os olhos de mim. Assim que a música terminou e a galera vibrou, agradeci e fui até o banheiro.

Aproveitei pra chegar minhas redes sociais, postar uma foto no meu instagram que tirei com a Mai e retocar a maquiagem.

Depois sai do banheiro sem olhar pros lados e acabei esbarrando em um Poncho parado próximo a porta. Ele virou um pouco de vódka no meu vestido, droga. Estava com um perfume super bom, e uma camisa justa que deixava seus músculos a mostra.

Anahí: Ei – me limpei com as mãos – Olha por onde anda, acabou de sujar meu vestido – olhei-o furiosa.

Poncho: Você é quem deve tomar cuidado, se bem que – fingiu pensar em ironia – Já tinha esquecido que você só sabe olhar pro próprio umbigo – largou o copo sobre a mesa limpando as mãos inutilmente.

Anahí: Qual é o seu problema heim? – fui pra cima dele possessa.

Poncho: Ei, quem você pensa que é? – segurou-me pelos punhos.

Anahí: Vai me bater agora? Vai é valentão? – O irritei ainda mais e ele me soltou com força quase me fazendo cair.

Poncho: Você nunca vai mudar – maneou a cabeça em negativa.

Anahí: Quem é você pra falar de mim? – soquei o peito dele com força.

Poncho: Você não passa de uma cantorazinha de 5ª – olhou-me com desdém, segurando-me de novo pelos pulsos.

Anahí: E você não passa de um corno que nunca vai aceitar a ideia de que eu te troquei pelo Christopher – gritei contra ele e ele me soltou. Sei que não devia ter dito isso mas, droga. Ele me soltou sem dizer nada, puta que pariu, meus pulsos estavam latejando- Você é um bruto, idiota – gritei e ele fitou o nada vermelho de raiva.

Poncho: Você tem razão Anahí, eu realmente sou um idiota, e não sei nem porque estamos tendo essa discussão – saiu dali me deixando sozinha e pude ver quando ele saiu pela porta da boate indo embora.

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Meninaaaaaaaaaaaaaas!! Postei bastante pra me redimir no atraso com posts. Meu pc ainda não está ligando, mas estou postando do PC da facul. Por sorte tinha enviado os capítulos pro meu e-mail. Então, se der esse fds posto mais, senão na segunda-feira sem falta. Comentem o que estão achando da web pois a opinião de vocês é muito importante pra mim. Miiiiiiiiiil beijossssss :*