Fanfic: Doce Lar ❤ | Tema: Rebelde
Capítulo 007
Voltei pra mesa calada e o assunto não era outro senão a saída repentina de Poncho.
Hilo: Ué, o que será que deu no Poncho? – Maite completou.
Maite: Saiu como um furacão daqui, nem se quer se despediu – resolvi confessar.
Anahí: É que bem, nós dois tivemos uma pequena discussão – suspirei e elas me olharam de cenho franzido – Não olhem pra mim – levantei as mãos na defensiva – Foi ele quem começou – Maite me olhou com uma cara de poucos amigos.
Não fiquei muito tempo ali. Um amigo chato do Christián não parava de dar encima de mim, um tal de Manuel Velasco, senador, deputado, sei lá o que de Chiapas. Parece que o pai do Christián havia sido um dos grandes patrocinadores da campanha dele. Bem eu não estava interessada na conversa e sim na carona que ele queria me proporcionar. Sem mais delongas aceitei e ele me deixou no Hall do Hotel. Subi e me joguei na cama, droga, eu não devia ter dito aquilo pro Poncho. Tudo bem que ele foi grosso e tudo mais, mas eu joguei muito baixo. Ai que estupidez.
No dia seguinte acordei com uma ressaca desgraçada, e a luz do quarto sendo acesa as 8 da manhã. Apertei os olhos que ardiam, merda, dormi com as lentes de contato. Dulce entrava pé por pé no meu quarto tentando não me acordar, como se isso fosse possível.
Anahí: Você não tem um quarto não? – murmurei entre dentes tapando o rosto com um travesseiro.
Dulce: Ai Annie foi mal, mas acho que deixei meu cartão na casa do Christopher - deu um risinho sem graça.
Anahí: Sua vadia! E não podia ter ficado dormindo até tarde? Isso e ótimo depois de passar a noite toda transando – atirei um travesseiro na cara dela que tirava a roupa enquanto eu sentava na cama fazendo um coque no cabelo.
Dulce: Seria ótimo, se Christopher não tivesse plantão – murmurou com uma careta e eu ri.
Anahí: Isso que dá ser Maria Bisturi – ela gargalhou me atirando o travesseiro de volta.
Dulce: Cala a boca – silenciamos – E quanto ao delegado - ela riu debochada e eu não achei a menor graça – O que houve ontem? Meu Deus, aquele homem saiu da boate como um furacão, parecia até que tinha visto um fantasma – tagarelava enquanto vestia a camisola.
Anahí: Nos esbarramos e acabamos discutindo, só isso – ela levantou as sobrancelhas.
Dulce: Pensei que eu fosse sua melhor amiga – ela semicerrou os olhos e eu a encarei.
Anahí: Certas coisas são melhores se forem deletadas – voltei a me deitar e ela não pareceu engolir aquela história, mas deitou do outro lado e não demorou muito pra pegarmos no sono.
Acordei de novo era por volta de 11 horas, tomei uma ducha e resolvi dar uma passada na casa dos meus pais. Papai insistiu que eu ficasse pra almoçar então, liguei para Dulce, e ela preferiu ficar pelo hotel. Almoçamos e eu e Angel fomos levar o labrador pra passear no parque que tinha ali, afinal era sábado e o clima estava bem propício. Então vesti um short de caminhada, um cropped mais soltinho, um tênis e fiz um rabo de cavalo, sem maquiagem.
Quando estávamos dando a segunda volta pelo parque Angel se afastou para comprar uma água mineral, eu preferi espera-la com o cachorro sentada em um dos banquinhos que tinha por ali. Marley, como chamávamos o labrador, puxou a coleira com muita força, correndo pela esquerda, assim que o alcancei pude notar que Poncho antes lendo um livro num banco vizinho agora alisava a pelagem dele com carinho e ele parecia não se importar com isso.
Anahí: Marley – gritei com ele mas ele nem se mexeu.
Poncho: Ta tudo bem Anahí! – seco – Não é amigão? – voltou a massagear o pelo dele.
Anahí: Desculpa Poncho eu – ele me cortou na hora nem um pouco afim de papo.
Poncho: Eu já disse que está tudo bem – nem sequer olhou pra mim. Então ficamos em um silêncio constrangedor.
Anahí: Sobre ontem a noite, eu bem – fiquei quieta e ele ainda fitava o cachorro – Queria me desculpar. Falei aquilo sem pensar e minha intenção não era aumentar o ódio e o rancor entre nós – ele dera uma risadinha meio sarcástica.
Poncho: Você está desculpada, mais alguma coisa? – olhou-me irônico, eu estava irritada mas não iria aumentar ainda mais a tensão entre nós dois, já bastavam as histórias do passado.
Anahí: Eu pensei que – tomei ar – Já que vamos ser os padrinhos da Mai, pelo menos poderíamos bem – suspirei – Tentarmos nos dar bem – agora ele rira abertamente.
Poncho: Anahí, sempre vou te tratar com respeito única e exclusivamente em consideração a Maite e Christian que não tem absolutamente nada a ver com o que aconteceu entre nós – cuspira as palavras deixando claro que não tinha a mínima intenção de ser cordial – Mas daí a nos darmos bem? Tem uma distância bastante razoável – voltou a alisar o cachorro e eu suspirei derrotada.
Anahí: Você tem razão, aliás, como sempre você tem razão – encerrei – Vamos Marley! – o chamei e ele prontamente correu em minha direção, então me afastei arrastando-o pela coleira. Poncho seguiu nos observando por entre os óculos escuros e acabara se perdendo nos próprios pensamentos.
Flashback
Anahí estava prestes a voltar para a capital e Poncho pela milésima vez implorava que ela desistisse daquele sonho doido de ser uma cantora famosa.
Poncho: Annie, eu estou me formando no colégio, vou começar a cursar engenharia, posso dar uma boa vida pra você, por favor, desiste dessa loucura – tocou-lhe o rosto.
Anahí: Você nunca entenderia – suspirou – Nunca passou pela sua cabeça que as pessoas tem sonhos? – levantou do sofá – Já parou pra pensar como essas suas palavras soam egoístas demais?
Poncho: Anahí eu só quero que você me escute e – o interrompi.
Anahí: Não Poncho, eu quero que você me escute – pausou – Eu não vou abrir mão do meu futuro por um capricho seu – Poncho ficou arrasado era como se golpeassem seu coração – Olha bem pra nós dois? Nós temos dezessete anos, mal sabemos aonde vamos estar amanhã e você vem me falar em futuro, casinha com cerquinha, uma penca de filhos e uma pia cheia de louças pra lavar? Por mais cruel que isso possa soar, nós dois não temos futuro nenhum – ele levantou passando a mão pelos cabelos, arriscaria a dizer, desolado.
Poncho: Como eu pude ser tão burro – murmurou mais para si do que para que alguém ouvisse – Egoísta é o que você está sendo nesse momento! Eu te dei meu carinho, amor, atenção e o que você está me dando em troca? Ingratidão? Eu com certeza não mereço nada disso – Anahí se calou olhando-o enquanto ele deixava uma lágrima solitária escorrer pelo rosto – Escute bem Anahí, por mais cruel que possa soar isso – usou as palavras dela – Eu te amei, e ainda te amo, mas se é isso que você quer, eu desejo que seja feliz – virou as costas saindo da casa e batendo a porta com toda força.
Anahí: Espera Poncho – gritou mais foi em vão, Poncho já havia arrancado com a moto na qual os dois haviam ido passear então ela, como Poncho, sussurrara mais para si do que para que alguém ouvisse – Eu também te amo.
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Gente qualquer erro desculpem... estou postando do celular pra não deixar vocês sem posts
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Autor(a): Gabrieli Reis
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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☆lenyponny☆ Postado em 10/10/2015 - 16:43:01
aguardando seus posts Gabi <3
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jessica_ponny_steerey Postado em 22/08/2015 - 02:04:50
Pode continuar a postar sim pqeu to aqui aguardando :) adoro essa fic
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Ponny_Só_Ponny Postado em 16/08/2015 - 11:42:14
Continuaaaaaaaaaa
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☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 09:05:39
siimmmmm muitooooo voltaaaaaa logooooo. *-* bjuusss!! <3<3
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Belle_ Postado em 15/08/2015 - 00:29:12
Continua sim*-----* já estava com saudade...
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Rayssa_Carmo Postado em 23/07/2015 - 00:27:23
Continuaaaaaaaaa!
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Rayssa_Carmo_S2 Postado em 18/07/2015 - 01:00:00
Posta mais vai!
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Rayssa_Carmo Postado em 12/07/2015 - 02:12:36
Continua ;(
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Rayssa_Carmo Postado em 10/07/2015 - 03:15:56
Oi,leitora nova.continua,estou achando a história muito boa.
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☆lenyponny☆ Postado em 09/07/2015 - 15:07:07
Vou estar aquí q vc voltar s2 boa sorte nas Provas :-D :-D