Fanfic: Mulher dos Herreras-(Adaptada) HOT | Tema: Vondy,Trendy e Chaviñon
Christopher Uckermann apertou mais firme o casaco contra si e puxou seu Stetson mais para baixo, quando saiu na neve. Ele desceu pela sinuosa calçada até o correio, o rosto entorpecido pelo vento.
O inverno mal começara e ele já estava inquieto. O chalé estava silencioso, alojando apenas a ele e seus dois irmãos até a próxima estação de caça quando os clientes encheriam o local. Por dez anos ele viveu para a temporada, quando podia guiar caçadores para as montanhas.
Mas agora se sentia irritado. Insatisfeito, abriu a caixa postal e pegou a pilha de envelopes. Caminhou de volta para casa, separando as cartas para jogar fora, quando um flash colorido chamou sua atenção. Piscou, tentando focalizar. Lá amontoado num fosso, meio coberto pela neve, tinha uma pessoa.
Soltando as cartas se apressou naquela direção e ajoelhou-se na neve. Com medo do que iria encontrar, pegou no ombro pequeno e sacudiu a pessoa. Para sua surpresa era uma mulher. Uma linda mulher.
Ele procurou sua pulsação contendo a respiração, até que sentiu um leve tremor no pescoço. Tirou a neve do rosto e afastou os cabelos loiros da fronte. Como ela teria chegado ali?
Pegou o corpo leve nos braços, levantou-se e caminhou a passos largos pelo caminho. Olhou o lindo rosto pálido sentindo uma pontada na virilha. Uma picada afiada percorria sua espinha e se viu invadido por emoções desconhecidas. Raiva, possessividade, preocupação, simples e pura luxúria.
Seu membro estava inchado na calça jeans que ficava cada vez mais apertada. Foi assaltado pela impressão que era ela, a sua mulher. Nunca tinha reagido tão fortemente a uma mulher, e certamente não a uma de quem nada sabia, mas também sabia que não importava, seus irmãos poderiam não concordar com a presença dela.
De qualquer modo, não poderia deixá-la congelar até a morte. Não pensaria em seus irmãos até ter certeza de que ela não morreria.
Quando entrou em casa, Christian levantou os olhos do sofá, onde estivera lendo. Soltou o livro quando viu a mulher nos braços de Christopher.
- Que diabos esta acontecendo? – exigiu, levantando-se.
- Eu a achei lá fora, no fosso – Christopher murmurou examinado seu irmão para ver sua reação. Christian encurtou a distância entre eles e baixou os olhos para a mulher.
- Está viva?
- O que está acontecendo? – Poncho perguntou, quando entrou na sala de estar. Sua expressão era impenetrável, um olhar que era sua segunda natureza desde que deu baixa do exército. Pela primeira vez em um longo tempo, Christopher sentiu uma onda de esperança. Ele daria qualquer coisa para poder tirar Poncho do inferno particular em que ele vivia. Se ela fosse a mulher...
Christopher voltou sua atenção para a mulher em seus braços.
- Preciso aquecê-la. Vá preparar um banho quente enquanto eu tiro essas roupas molhadas – pediu a Poncho.
Christian levantou uma sobrancelha.
- Você vai despi-la aqui?
Christopher encolheu os ombros.
- Duvido que a modéstia seja importante quando você está morrendo congelado. - Os olhos de Christian escureceram e ele se aproximou mais da mulher. Levou a mão até sua face.
- Ela é bonita – ele disse rouco.
Quando olhou novamente para Christopher, seus olhos brilhavam com múltiplas emoções: desejo, ternura e possessividade. Christopher sentiu uma onda de triunfo. Christian também sentia.
- O que vocês estão fazendo? – Poncho perguntou quando voltou para sala.
- O banho está pronto? – perguntou Christopher.
Poncho concordou com a cabeça e Christopher passou rapidamente por ele.
- Christian explicará – disse vivamente.
Christopher caminhou até seu quarto e suavemente a deitou na cama. Ela não tinha sequer um casaco. Fechando a cara ele começou a tirar o suéter molhado. Ela estava gelada.
Quando puxou o suéter por cima da cabeça prendeu a respiração. O pequeno sutiã que vestia não cobria muito de seus seios. A segunda coisa que notou foi uma contusão grande que arruinava a pele de porcelana. Cobria uma área do tamanho de sua mão. E ele tinha mãos grandes.
Ela teria se envolvido em algum tipo de acidente? E o que estava fazendo caída no fosso? Ele continuou seu trabalho, puxando a calça jeans úmida por suas pernas. Quando rolou o tecido para baixo, percebeu os pelos escuros claramente esboçados em sua roupa íntima. Então, ela não era naturalmente loira.
Sofrendo só um instante de culpa, ele rolou o fragmento de seda por suas pernas abaixo e tirou o sutiã, deixando-a completamente despida e a olhou. Não achava possível ficar mais duro.
Todos os nervos do seu corpo estavam em alerta. Bastaria um toque e ele explodiria, praguejou veementemente e lutou para controlar seus furiosos hormônios. Ela estava inconsciente e ferida, e tudo que ele conseguia pensar era em mergulhar seu membro tão fundo dentro dela que a converteria em sua para sempre.
Apertando as mãos, ele examinou seus membros em busca de qualquer sinal de fratura. A pele estava fria, mas não apresentava nenhum sinal de ulceração. O banho não deveria fazer nenhum mal.
Com grande cuidado levantou o corpo nu e saiu do quarto em direção ao banheiro que compartilhava com os irmãos. Era do tamanho de um quarto, com dois chuveiros e uma jacuzi. Do outro lado, na parede forrada tinham quatro pias. Uma indicação que um dia haveria uma mulher para compartilhar suas vidas. A banheira estava cheia e se debruçou sobre a banheira para colocá-la na água morna. Ela deu um gemido, mas não abriu os olhos. Ele a segurou para que não escorregasse na banheira.
Voltou-se quando ouviu a porta sendo aberta. Poncho estava lá, com os olhos escurecidos.
- Christian diz que é ela.
Christopher concordou com a cabeça, não sabendo mais o que dizer. Ele sabia que Poncho precisava aceitar aquilo em sua própria mente.
Poncho deu um olhar para a mulher, mas não se aproximou.
- Eu esperarei até que você acabe. Não quero que ela acorde e encontre dois homens no banheiro. Poderia se assustar.
- Eu não vou demorar – disse Christopher, tentando interpretar as sombras nos olhos de Poncho. – Faça-me o favor de por as roupas dela na secadora.
Poncho encolheu os ombros e saiu do banheiro, fechando a porta silenciosamente atrás de si. Christopher voltou á atenção para sua carga na hora certa para ver seus olhos trêmulos abrindo. Olhos marrons e suaves olhavam fixamente para ele, com choque e confusão. Depois medo.
A primeira coisa de que Dulce teve ciência foi de um calor delicioso. Depois de ter estado no frio por tanto tempo, teve certeza de que tinha morrido e ido para o céu. Ou talvez para o inferno, a julgar pela temperatura.
Então abriu os olhos e depressa decidiu que era o céu porque o diabo não podia ser tão bondoso quanto o homem que estava curvado acima dela.
Depois de olhar fixamente para ele por um momento, percebeu que estava nua. Em uma banheira. Com um estranho magnífico olhando para ela, completamente imperturbável ante sua nudez. Talvez ao invés de babar ela devesse ter medo.
- Eu não vou machucar você – disse o homem em um tom calmante, enquanto se afastava um pouco da banheira. – Eu a achei na neve.
Ela cruzou os braços em cima do peito e separou as pernas, tentando esconder o corpo tanto quanto possível.
- Onde eu estou? – perguntou, odiando o tom trêmulo de sua voz.
- No Chalé de Caça Três Irmãos – ele respondeu. – Você está machucada em algum lugar?
Ela apertou o tórax e agitou a cabeça.
- Onde estão minhas roupas?
- Na secadora. Eu darei a você uma camisa para usar até que elas sequem. – Apesar do calor da água, sentiu um arrepio no corpo e seus mamilos se apertaram contra os braços. O homem era positivamente tentador. Seus cabelos escuros eram curtos e ele tinha ombros largos. Era muito bem constituído.
Ele levantou, ela continuou, deu uma boa olhada nas longas pernas apertadas pela calça jeans. Quase gemeu alto quando viu as botas de vaqueiro sob a calça jeans. Ela sempre fora louca por homens de botas de vaqueiro.
Ofegou quando ele abaixou e a tirou da água. Antes que pudesse protestar a embrulhou numa toalha enorme e saiu do banheiro rapidamente. Ela abafou a reclamação quando ele a depositou sobre a enorme cama. Juntou as pontas da toalha e segurou-a firmemente sobre o corpo.
Ele voltou-lhe as costas e desapareceu no armário. Segundos mais tarde, retornou com uma camisa de flanela e um abrigo.
- São muito grandes para você, mas servirão até que suas roupas estejam secas – as estendeu para ela, enquanto os olhos acariciavam seu rosto. Ela devia estar com medo. Estava na casa de um homem estranho. Nua como no dia em que nasceu. E ainda assim, não se sentia ameaçada por ele.
Quase riu do absurdo. A maioria dos homens a amedrontava. E com uma boa razão. Então, porque não estava gritando a plenos pulmões?
Por que continuava ali, olhando-o fixamente, como se quisesse que ele também se despisse até das botas de vaqueiro? Ela devia sair pela porta correndo como uma louca. Ao invés disso, pegou a camisa que ele ofereceu, estremecendo loucamente quando suas mãos se tocaram. O fogo iluminou seus olhos e queimou a carne, quando o olhar percorreu seu corpo.
- Eu a deixarei para que possa vestir-se – disse ele. – Quando terminar vá até a sala para se aquecer no fogo.
- O-obrigada – ela gaguejou.
Assim que ele deixou o quarto, levantou-se, retirou a toalha e vestiu a camisa, que ia até seus joelhos, as mangas sobraram nos braços. Dobrou-as, até as mãos ficarem livres.
Ela se sentou na beira da cama para vestir o abrigo. Quando levantou, caiu até os tornozelos. Puxando-a de volta, tentou regular o elástico para segurar as calças monstruosas. Ela novamente caiu, deixando-a irritada.
Bem, ele me viu com bem menos. Pelo menos a camisa a cobria quase inteira. Esperava que sua roupa secasse logo.
Deu uma olhada no espelho em cima da cômoda e estremeceu com o que viu. Seu cabelo estava uma bagunça e a tintura era terrível. Certamente não tinha alcançado o efeito desejado: o de alterar sua aparência.
Endireitou a camisa, puxando o mais que conseguiu por cima das pernas e saiu indecisa do quarto. Atravessou o corredor olhando para os lados. No final parou e olhou embaraçada.
Três homens, não um só, a olhavam fixamente. Três magníficos homens. E ali estava ela com nada mais que uma camisa. Começou a retroceder, mas o homem que lhe deu banho a pegou pelo cotovelo.
- Não tenha medo. A propósito, eu sou Christopher – ele a fez entrar na sala, apesar de sua relutância. – Esses dois são meus irmãos, Poncho e Christian.
Ela os olhou nervosa e hesitante, usando o corpo de Christopher para protegê-la dos olhares.
- Você não disse nada sobre irmãos.
- Eu lhe disse o nome do rancho – ele respondeu, divertido.
Ele encontrou sua mão e a apertou.
- Não se preocupe bebê. Ninguém vai machucar você.
Ela estremeceu. Não de medo, mas pelo apelo sexual daquela voz. Como um completo estranho podia deixá-la tão segura? Lambeu os lábios.
- Eu sou Dulce – sua voz era pouco mais que um sussurro.
Um dos irmãos levantou do sofá e a alcançou atrás de Christopher e puxou-a para frente.
- Venha para perto do fogo para se aquecer – sua voz rouca parecia chocolate derretido.
Oh, Senhor! Eu devo estar sonhando.
- Qual dos irmãos é você? – perguntou, hesitando por um momento.
- Eu sou o Christian – sorriu amplamente para ela. Arrastou ligeiramente a mão nela e ela permitiu enquanto sentia o corpo pegar fogo.
Christian era tão grande quanto Christopher. A única diferença entre eles eram os olhos. Ambos tinham cabelos escuros e curtos, quase negros. Mas Christopher tinha olhos castanhos e Christian castanhos claros. Os olhos de Poncho eram verdes, claros e frios, ele era ligeiramente mais forte que os irmãos e seus cabelos marrom acobreado, compridos, batiam no ombro. Tinha um olhar selvagem, assombrado, era o tipo de homem que uma mulher instintivamente queria domar. Ele devia ser o mais novo, mas Dulce não tinha certeza.
Eles eram todos bonitos, com idades próximas, entretanto Christopher devia ser o mais velho. Christian a fez sentar-se em uma poltrona perto do fogo, ela sentou-se sobre as pernas. Depois estirou as mãos para o fogo, deixando o calor espalhar-se pelo corpo. Ela estava nervosa como um gato em um canil de cachorro. Todos a olhavam fixamente. Podia senti-los. Todos a tinham visto nua. Era por isso que a olhavam com tal intensidade?
Christopher alimentou o fogo.
- O que aconteceu com você, Dulce? Por que estava caída no fosso? Você sequer estava vestida para esse tempo.
Ela engoliu insegura de como responder. Procurou rapidamente uma desculpa plausível.
- Meu carro quebrou mais abaixo, na montanha. Saí para procurar ajuda. Devo ter caído. Realmente não me lembro.
A maior parte era verdade. Realmente tudo era, mas ela não queria dar mais detalhes.
- Você esta bem? – Poncho falou, pela primeira vez. Seus olhos a examinavam, tentando arrancar seus segredos. Ele era mais quieto que os outros e mais sério, mais desconfiado.
- Eu estou bem, realmente – olhou para Christopher. – Minhas roupas vão secar logo? Eu deveria ir embora.
Poncho surgiu a sua frente, Christian ficou tenso, a expressão de Christopher escureceu.
- Eu não penso que você deva ir a qualquer lugar com esse tempo - disse Christopher, com firmeza. Christian concordou com a cabeça.
- Não existe razão para ir, você pode ficar aqui até que esteja se sentindo melhor. Poncho e eu iremos procurar seu carro e o rebocaremos até aqui, para quando você precisar.
A incerteza a fez hesitar. Logicamente, ela devia seguir para o mais longe que pudesse, mas ali se sentia segura, e estava cansada de fugir.
Olhou para as mãos e tentou controlar o tremor. Estava muito cansada e não conseguia lembrar a última vez que tinha comido.
Christopher ajoelhou-se ao seu lado e pegou seu queixo com a mão grande.
- Você não tem que ir para lugar nenhum, bebê. Pode ficar aqui mesmo. Nós cuidaremos de você.
Se ela pensasse que não pudesse ficar mais agitada, teria estado errada. Entretanto, ele fizera a oferta soar gentil, e ficou em dúvida, ele queria que ela ficasse.
- Eu... Eu não sei – fechou os olhos e sentiu uma vertigem, lutou para abri-los novamente, mas a sala rodou ao redor dela. Então escureceu.
Autor(a): Jéssica Ziegler
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Amaldiçoando baixinho, Christopher segurou a cabeça de Dulce quando ela caiu para frente. Depressa a tirou da cadeira e a segurou em seus braços. Ela estava claramente exausta e provavelmente faminta, pelo que indicava sua magreza. - Eu a colocarei no meu quarto – disse enquanto se dirigia para o corredor. - Poncho e eu iremos pro ...
Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 127
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stellabarcelos Postado em 04/08/2015 - 23:19:36
Ah que coisa! Pq ? Mas continua a fanfic não abandona não!
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flowervondy Postado em 03/08/2015 - 21:20:27
Você sumiu flor...volta a postar ....por favor continua, sdd ;(
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WannaPlay_Vondy Postado em 20/07/2015 - 15:18:57
Posta maaaiss pfv e se puder divulga pra mim. http://m.fanfics.com.br/fanfic/47788/o-beijo-do-vampiro-vondy
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nathilimarbd Postado em 20/07/2015 - 01:45:23
Continua
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dul_y_Ucker22 Postado em 17/07/2015 - 20:17:57
cnt assim. Vc qr me matar de curiosidade é? pfv cntnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaa
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stellabarcelos Postado em 16/07/2015 - 23:28:49
Quero que você continue a fanfic hahahah mas por mim você pode deixar os capítulos assim! Quando eu comecei a ler você já tinha trocado os personagens no meio e deu pra entender totalmente !
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WannaPlay_Vondy Postado em 16/07/2015 - 07:46:03
Pode continuar assim msm.Posta maaiss
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flowervondy Postado em 15/07/2015 - 22:46:19
Continua lindaaaaa pf
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☮ Vall Portiñon ☮ Postado em 15/07/2015 - 17:01:47
Haaaaaa amando. cOntinuaaaaaaaaa
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☮ Vall Portiñon ☮ Postado em 15/07/2015 - 15:09:53
Ola voltei indignada com o bastardo ele atropelou a dulce meeeee....q coisa viu.... malvadooo continuaaaa baby