Fanfic: um novo amanhã | Tema: Herroni adaptada do livro de Trish wylie

– Oh, não se preocupe, Alfonso. Eu não vou esperar que você esteja presente no nascimento ou
no primeiro dia da universidade, ou qualquer coisa parecida. Você pode simplesmente fingir que
isso nunca aconteceu e continuar vivendo a sua vida. Alfonso franziu as sobrancelhas para Maite
enquanto ela passava por ele e marchava através da portaria. Ele nunca havia conhecido alguém
que pudesse tirar conclusões erradas de forma tão rápida quanto ela.

Assim que Maite saiu edifício, ele segurou-lhe o cotovelo, impedindo-a de fugir.Depois, girou-lhe o corpo, a fim de que ela pudesse encará-lo.

– Você realmente me odeia, não é mesmo?
Maite tentou se libertar da mão dele.
– Se quer saber, no momento, eu não sou sua fã número um!
Alfonso segurou-a com ainda mais força.
– Não, eu não estou me referindo a esse momento. Quero dizer, desde que você me conheceu.
Você me conheceu por cinco segundos e já me olhou como se eu fosse o ser mais repugnante da
face da Terra. Qual é exatamente o seu problema comigo?
– Algumas pessoas simplesmente não simpatizam com outras.
Adam ignorou as tentativas dela em libertar-se e conduziu-a até o carro.
– Não, não é isso. Há algo mais por trás disso. E você quer saber, Dana? – Ele fulminou-a com
o olhar. – Isso pode ter sido divertido por um tempo, mas agora está começando a ser cansativo.
Então, por que você simplesmente não me diz qual é o problema?
– Problema? Quer dizer, exceto a gravidez?
Ele meneou a cabeça.
– Você vai ter esse bebê?
Dana piscou para tentar conter as lágrimas.
– Eu já lhe disse, isso não é um problema seu. A paternidade não está no topo da sua lista de
prioridades.
Adam ignorou a acusação.
– Se você vai ter esse bebê, então não me odeia tanto quanto imagina. Porque esse bebê
também é meu. E, se você honestamente pensar por um segundo que eu poderia passar o resto da
minha vida sabendo que eu tenho uma criança e não me importaria com ela, então você
realmente não tem a menor ideia do tipo de pessoa que eu sou.
Maite permaneceu imóvel enquanto absorvia as palavras dele. Ela nem mesmo tinha
percebido que ele a libertara até ele se virar e destrancar a porta do carro. Segundos depois,
Alfonso ergueu os olhos e fitou-a por sob o teto do carro.
– Você vai entrar ou não?
Maite piscou por duas vezes e, após abrir a porta do passageiro, acomodou-se no banco.
– De que forma exatamente você acha que isso pode dar certo, Alfonso?
Ele deu de ombros.
– Como se eu tivesse alguma ideia. Eu não tenho experiência nesse departamento, Maite. Mas
não vou deixá-la fazer isso sozinha. Então, é melhor você começar a se acostumar com a
situação.
– Você não precisa fazer isso.
O verde do olhar dele se tornou mais brando.

– Eu acho que sim.
– Você já sabe que não é a minha pessoa preferida no planeta.
Maite inspirou profundamente.
– Você me odeia.
Ela meneou a cabeça.
– Não, você estava certo. Eu não o odeio completamente. Se eu o odiasse tanto, você nunca
teria se aproximado o suficiente para fazer esse bebê.
Maite sentiu o coração perder uma batida. Isso era uma grande confissão. E também a
primeira vez em que eles faziam qualquer referência à noite a qual juraram nunca mais
mencionar.
– Você estava diferente naquela noite.
– Sim, eu estava.
– A questão, Maite, é que você estava diferente naquela noite, mas eu não estava. Eu ainda era
eu e foi comigo que você fez amor.
Maite sentiu o peito se comprimir ao ouvir as suaves palavras dele. Alfonso estava certo.
– Não há futuro para nós dois.
Ele respirou fundo e afastou a franja que lhe caía sobre os olhos.
– Nós fizemos um bebê. Há um futuro para nós dois, quer você goste ou não.
– ESTÁ ANIMADO com a ideia de ser pai? – Alfonso indagou e Jack exibiu um largo sorriso
enquanto eles erguiam o berço. – Você apenas está feliz porque terá alguém com a mesma idade
mental que a sua na casa.
– Bem, você está aqui agora, então ao menos eu não estou sozinho – o amigo devolveu.
Eles colocaram o móvel no lugar e endireitaram a coluna para examinar o quarto do bebê.
Jack exibiu um sorriso irônico enquanto Alfonso estudava desde os coelhinhos de pelúcia até as
letras do alfabeto em madeira.
– Tara está bem?
Jackdirigiu o olhar para o perfil de Alfonso.
– Bem com o fato de estar grávida ou bem de saúde?
Alfonso deu de ombros e continuou percorrendo o olhar ao redor do quarto.
– Ambos, eu acho.
– Por quê?
Alfonso virou-se para encarar o amigo.
– Não posso perguntar apenas por curiosidade? Eu gosto da sua esposa.
– Hum. – Jackassentiu com a cabeça. – Desde que seja a distância.
– Eu nem pensaria em uma coisa dessas.
– Bem, posso ver que a gravidez pode ser um pouco repugnante para você. Mulheres grávidas
não fazem seu tipo, certo?
Por um momento, Alfonso precisou se concentrar em uma letra em madeira que estava em
uma das paredes para manter a expressão indiferente.
– Normalmente, não.
– Não me diga que está mudando o seu tipo. O que há de errado? Cansou-se de todas as outras opções?