Fanfics Brasil - CAPÍTULO ONZE um novo amanhã

Fanfic: um novo amanhã | Tema: Herroni adaptada do livro de Trish wylie


Capítulo: CAPÍTULO ONZE

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Quando a porta da frente foi aberta, Aalfonso precisou baixar o olhar para fazer um contato
visual. Uma miniatura de Maite Perroni ergueu os olhos para encará-lo com um olhar cauteloso.
A garota inclinou a cabeça para um lado e ergueu uma sobrancelha para ele.
– Olá.
Alfonso exibiu um largo sorriso.
– Você é Jess.
– E você é Alfonso Herrera.
– Sim, sou eu.
– Eu já o vi antes no escritório. Você trabalha com a minha mamãe.
O sorriso dele se ampliou ainda mais.
– Sim, eu trabalho. – Então Maite o havia mencionado.
– Hum. – Jess sorriu para si mesma. – Eu a ouvi dizer que há dias em que ela desejaria que
você pudesse simplesmente sumir da face da Terra.
O sorriso desapareceu dos lábios dele.
– Onde está sua mãe?
– Lá em cima.
– Na Austrália?
Jess deu uma risadinha.
– Não, no telhado da varanda dos fundos.
No telhado? Maite estava em um maldito telhado?
Alfonso meneou a cabeça e conforme contornou a casa, localizou-a andando com passos
instáveis ao longo da beirada do telhado plano que unia uma antiga extensão para os fundos da
construção. Ela vestia um largo macacão jeans e usava um boné de beisebol.
– O que pensa que está fazendo?
Maite deu um pulo ao ouvir a voz dele e oscilou de forma indecisa enquanto se virava para
encará-lo com os olhos arregalados.
– O que você está fazendo aqui?
– Desça desse telhado agora mesmo. – Alfonso avançou na direção dela com um olhar furioso.
– Como pode ser tão estúpida?
Maite franziu as sobrancelhas para ele.
– Não vou descer desse telhado. É meu telhado e eu vou consertá-lo. Não é da sua conta se eu
quiser subir em vinte telhados em um dia.
– Claro que é da minha conta quando você... – O olhar dele captou a visão de Jess atrás de
uma janela na parte inferior da casa. Alfonso pensou por um momento, e depois ergueu o olhar
novamente. – Não está bem.
Maite notou o movimento dos olhos dele e seus próprios olhos se alargaram enquanto ela
sussurrava para ele:– Jess?
Alfonso assentiu com a cabeça.
– Desça do telhado. Por favor.
– Não posso.
Ele ergueu uma sobrancelha.
– Está presa?
– Não. Eu preciso consertar esse telhado. Está vazando.
Alfonso respirou fundo e deu um passo para frente.
– Então eu vou consertá-lo. Você não deveria estar em cima do telhado.
Maite levou uma das mãos à cintura.
– O que você tem feito? Por acaso esteve me observando?
Alfonso ostentou um sorriso ameaçador nos lábios.
– Desça desse telhado, Maite, ou eu irei subir até aí e buscá-la.
Maite baixou o olhar para encará-lo. Ele estava sério. Ela poderia dizer, pelo brilho intimidante
nos olhos verdes dele. Obviamente seus hormônios deveriam estar confundindo-a porque ele lhe
parecia extremamente sexy.
Alfonso arqueou uma sobrancelha.
– E então?
Maite continuou estudando-o.
– Você sabe como se conserta um telhado?
– Você não vai descobrir até descer, vai? – Alfonso cruzou os braços na frente do peito. – E essa
deve ser mais uma das inúmeras questões que você deve ter, porque você não me conhece mais
do que eu a conheço. Agora, desça desse telhado.
Maite começou a caminhar em direção à beira da varanda, onde havia deixado a escada.
– Apenas irei descer porque estou interessada em ver o que você irá fazer com o telhado. –
Ela baixou o olhar enquanto descia cuidadosamente os degraus. – E não porque você está me
pedindo.
– Não me importo. – Ele assistiu a cada movimento dela. – Qualquer coisa que funcionar para
você.
Segurando firmemente a escada, Alfonso a observou até seus pés tocarem o chão. Em seguida,
ele repousou as mãos nos ombros femininos e girou-lhe o corpo a fim de que ela pudesse encará-
lo.
– Prometa que, por enquanto, você não vai fazer nada que uma mulher independente costuma
fazer.
Maite comprimiu os lábios e franziu as sobrancelhas.
– Eu realizo algumas tarefas sozinha para economizar. Não estou tentando provar nada.
Alfonso sorriu.
– Claro que não. Mas agora você tem que se cuidar. – Ele baixou o olhar para o abdome
feminino. – Por você e pelo bebê.
Maite suspirou.
– Eu estou bem. Você não precisa ser protetor, Alfonso.
Um sorriso irônico curvou os lábios dele.– Difícil.
Alfonso ergueu os olhos para o telhado e ao redor da casa.
– Quero uma lista de todas as coisas que precisam ser feitas no alto. – Ele voltou a encará-la
com um olhar de suspeita. – Dentro e fora. – E, após pensar por um momento, concluiu: – E
qualquer trabalho que envolva carregar peso.
– Posso ir sozinha ao banheiro?
Alfonso sorriu.
– Sim, isso você definitivamente pode fazer.
– Você pretende fazer isso pelos próximos meses?
– Acho que sim.
– Isso não irá atrapalhar um pouco a sua vida amorosa?
E ela achava que se tornar pai não iria?
– Acho que essa é uma escolha minha, não é?
Maite continuou encarando-o. A ideia de tê-lo por perto, tentando cuidar dela pelos próximos
meses, era muito mais assustadora do que a gravidez em si. Era incrível o que a culpa podia fazer
a consciência de um homem adulto. Bem, ela iria aceitar o fato de Alfonso querer cuidar da casa
por um tempo, mas iria se assegurar de que ele se cansasse disso rapidamente.
Com um sorriso, Maite declarou:
– Está bem, vou fazer uma lista para você, Alfonso. Seu desejo é uma ordem.
Alfonso recuou um passo a fim de permitir que ela passasse por ele. Parecia que ele havia
vencido. Então, por que se sentia como se tivesse acabado de ser enganado?
Se ela o estivesse enganando, ele iria “estrangulá-la”.
Maite começou a se sentir vagamente culpada conforme a luz do dia começou a se
desvanecer do lado de fora. Alfonso estivera trabalhando por horas. Na verdade, ele estava
fielmente dedicado aos itens da lista.
E Maite tinha colocado coisas naquela lista que ela jamais teria arriscado fazer sozinha...
Ele passou boa parte do tempo franzindo o cenho enquanto se concentrava e praguejou alto
algumas vezes quando derrubava algo ou se machucava com o martelo, mas, de uma maneira
geral, Maite ficou impressionada com as habilidades dele.
Ela admitiu para si mesma que Alfonso poderia, quando realmente se esforçava, ser um
homem vagamente gentil. Maite meneou a cabeça enquanto se sentava para pagar algumas
contas na sala de estar. A lista de qualidades estava ficando cada vez mais longa.
Com um suspiro, ela assinou um cheque e afastou os papéis a fim de que pudesse estender as
pernas sobre o sofá. Maite tinha se esquecido do quanto cansativo poderiam ser os primeiros
estágios da gravidez.
Seus olhos ficaram pesados. Se o bebê não fosse de Alfonso, certamente as coisas teriam sido
menos complicadas. Mas talvez essa fosse a sua última chance. Talvez ela nunca mais tivesse
outra oportunidade para experimentar novamente a alegria que sentira quando Jess nascera.
Maite levou uma das mãos ao abdome.
Ela queria esse bebê. E, ela pensou com um pequeno sorriso, não seria tão ruim se a criança
nascesse tão bonita quanto o pai.



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Autor(a): ellenm

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • taynaraleal Postado em 20/06/2015 - 16:46:27

    OWWWW Naty eu me apaixonei de verdade pela fic.

  • taynaraleal Postado em 17/06/2015 - 22:46:39

    Continua meu bem, estou amando :)

  • taynaraleal Postado em 16/06/2015 - 23:14:00

    owwww o Poncho está tao fofoo

  • taynaraleal Postado em 13/06/2015 - 12:01:17

    Jack vc agora tem meu ódio, continua Naty!

  • taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:55

    é serio pode postar, sou apaixonada em histórias assim

  • taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:24

    AAAAAAAAAAAA cheguei Natyy, estou apaixonada pela fic, pode continuar

  • Furacao Maite Postado em 10/06/2015 - 23:00:18

    oiii to aqui!!!


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