Fanfics Brasil - CAPÍTULO TREZE um novo amanhã

Fanfic: um novo amanhã | Tema: Herroni adaptada do livro de Trish wylie


Capítulo: CAPÍTULO TREZE

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SEU CELULAR tocou no instante em que Alfonso estacionou o carro na garagem do edifício onde
morava. Após dar uma espiada no visor, ele sorriu e atendeu a ligação.
– Ei, querida, sentiu minha falta?
A voz de Maite ecoou do viva-voz do aparelho no interior do carro.
– Se me chamar de querida novamente, juro que irei esganá-lo.
– Está bem. Então, o que você prefere? Amor, doce, docinho? Qualquer coisa que funcionar
para a atuação que você está fazendo com o seu ex-marido.
Houve um momento de silêncio do outro lado da linha.
– Era isso o que você estava fazendo?
– O que mais você pensou que fosse?
O silêncio retornou novamente e Alfonso rezou silenciosamente para que ela não tivesse notado
o seu súbito episódio de ciúme.
– Eu não sabia que ainda estávamos atuando.
– Você contribuiu com a encenação – ele observou.
Maite não sabia exatamente o que havia encenado com Alfonso e, por um momento, ela gostou
do fato de ele ter demonstrado certo ciúme.
– Sim, acho que sim. Mas, em algum momento, eu terei que contar a ele que estou grávida.
– Por que, exatamente? – Jim não tinha nada a ver com isso, não é mesmo?
– Porque eventualmente ele poderá notar...
Certo. Isso fazia sentido.
– Quando você pretende contar a ele?
Alfonso queria estar presente quando ela contasse a notícia. Permanecer ao lado dela durante
toda a gravidez estava se tornando, para ele, algo cada vez mais importante.
Maite respirou fundo e, quando respondeu, sua voz soou fraca:
– Vou esperar um tempo.
Até ela ter certeza de que não iria perder o bebê? Alfonso quase podia ouvir o medo no tom de
voz dela e isso provocou com que ele sentisse um frio percorrer-lhe a espinha. Ele não queria que
ela perdesse esse bebê. Alfonso nunca havia contemplado a ideia de ter um filho, mas agora ele
sabia que não queria perdê-lo.
Alfonso suspirou.
– Jack me contou.
– Contou o quê?
– Sobre os bebês que você perdeu.
– Você conversou com ele sobre a minha gravidez?
– Não. Essa é uma briga que ainda está para acontecer.
– Então, o quê? Ele apenas ofereceu a informação? – Maite indagou com ironia. – O tempo
não está ótimo, Alfonso? Ah, e, a propósito, minha irmã sofreu abortos espontâneos e eu apenas achei que você deveria saber, caso um dia a engravide?
– Não. – Alfonso franziu as sobrancelhas ao ouvir o tom áspero de voz dela. – Não foi dessa
maneira. Eu perguntei a ele sobre a gravidez de Tara e depois a conversa acabou se voltando
para você. Mas você deveria ter me contado. Houve outra pausa.
– É por isso que está sendo tão protetor?
Alfonso sentiu a respiração presa na garganta. Seria por isso?
– Em parte.
– E o resto do motivo é apenas porque isso me irrita?
– Não, na verdade é porque eu tive essa súbita necessidade de cuidar de você. Aparentemente.
– Isso se chama culpa.
– Estou apenas assumindo a minha responsabilidade.
– Com quem você pensa que está falando? Você nem consegue soletrar a palavra
responsabilidade.
Alfonso revirou os olhos.
– Eu posso não ser ideal para ser um marido, mas pretendo me esforçar ao máximo para ser
um bom pai. Se apenas você me deixar tentar.
– Por quê? Você não pode dizer que queria que isso acontecesse.
Alfonso ligou o motor do carro novamente.
– Nenhum de nós dois planejou isso – ele declarou, enquanto tirava o carro da garagem. – Mas
agora está feito. O que significa que ambos teremos que ser mais gentis um com o outro para que
isso dê certo. Somos adultos. Podemos lidar com a situação.
Bem, um deles dois era adulto, pensou Maite.
– A não ser que eu perca esse bebê.
O tremor estava audível na voz dela, e Alfonso apressou-se em declarar:
– Não vou deixar que isso aconteça.
– Você não pode controlar isso. – Maite soltou um suspiro estremecido. – Sou eu, você não
entende? Há algo errado comigo.
A voz de Alfonso soou firme:
– Maite, não é você, então pode parar com isso agora mesmo. Certamente devem existir
milhões de razões, mas no fim, tudo se resume ao fato de que talvez essas crianças apenas não
devessem estar aqui.
Maite soluçou.
– E você acha que essa criança está destinada a nascer?
Alfonso sorriu enquanto saía da estrada principal.
– Você acha que esse bebê conseguiu passar por uma barreira de noventa e oito por cento de
proteção sem um bom motivo? Querida, esse bebê está determinado a chegar aqui.
Maite fungou, mas ele quase podia vê-la sorrir.
– Você está sendo gentil comigo de novo. Eu não acho que você deveria fazer isso quando
estou sensível. Não é seguro.
Alfonso deu risada.
– Por que você irá chorar em cima das minhas camisas caras?
– Não. – Houve uma breve pausa. – Porque eu poderei realmente começar a gostar de você, e prometi a mim mesma que eu não iria fazer isso.
A confissão trouxe um sorriso aos lábios dele. Entrando em uma pequena estrada, Adam
estacionou o carro e aproximou o celular de um dos ouvidos.
– Você já gosta de mim. – Ele deu uma pausa, saiu do carro e avançou um passo. – E eu
também não acho que você seja tão ruim.
– Você esconde isso muito bem.
Alfonso avançou mais alguns passos e bateu à porta de madeira. Maite abriu a porta, ainda com
o receptor preso ao ouvido.
Ele sorriu ao ver o brilho dos olhos dela. Em seguida, desligou o celular, guardou-o no bolso da
calça, tomou-lhe uma das mãos e a guiou para o interior da casa.
– Vamos superar isso, Maite. Confie em mim. Eu não vou abandonar essa criança, e estarei ao
seu lado durante todo o tempo.
Maite sentiu a garganta se fechar ao ouvir as palavras dele. Alfonso gostava dela. Isso era mais
do que ela havia esperado. Mas os instintos maternais de Maite queriam algo mais. Ela queria que
esse bebê tivesse pais que se amassem. Porque seus próprios pais não se amavam. E o mesmo
acontecera com Jess. Desta vez deveria ter sido diferente. Se apenas tivesse sido com outra
pessoa...
– Vai dar tudo certo, Maite.
Ele puxou-a gentilmente contra o seu corpo robusto e afagou-lhe o cabelo, quando
eventualmente ela começou a soluçar.
Alfonso Herrera estava ali pelo bebê. Isso era tudo. Maite sabia disso. Era apenas seus
hormônios que a faziam chorar pelo fato de que, apenas uma vez em sua vida, ela teria gostado
do pacote inteiro.



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Autor(a): ellenm

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • taynaraleal Postado em 20/06/2015 - 16:46:27

    OWWWW Naty eu me apaixonei de verdade pela fic.

  • taynaraleal Postado em 17/06/2015 - 22:46:39

    Continua meu bem, estou amando :)

  • taynaraleal Postado em 16/06/2015 - 23:14:00

    owwww o Poncho está tao fofoo

  • taynaraleal Postado em 13/06/2015 - 12:01:17

    Jack vc agora tem meu ódio, continua Naty!

  • taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:55

    é serio pode postar, sou apaixonada em histórias assim

  • taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:24

    AAAAAAAAAAAA cheguei Natyy, estou apaixonada pela fic, pode continuar

  • Furacao Maite Postado em 10/06/2015 - 23:00:18

    oiii to aqui!!!


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