Fanfics Brasil - CAPÍTULO 25 um novo amanhã

Fanfic: um novo amanhã | Tema: Herroni adaptada do livro de Trish wylie


Capítulo: CAPÍTULO 25

12 visualizações Denunciar


POR QUE ELA não poderia simplesmente ter conhecido Alfonso antes de ter conhecido Jim?
A pergunta estivera em sua mente muito antes de Jim ter entrado na cozinha, vinte minutos
depois que Alfonso saíra. Se ela pudesse apenas ter conhecido alguém que era genuinamente
afetuoso, como Alfonso tinha provado ser. Afetuoso e com uma potente e genuína dose de
testosterona que mantinha seu sangue fervendo nas veias.
Um homem com essa combinação poderia tê-la feito feliz pelo resto dos seus dias.
Mas, em vez disso, ela conhecera Jim Taylor. Conhecera e se casara com ele. Porque ela
pensara que isso a faria feliz para sempre... Sua chance de corrigir todas as falhas que a mãe
cometera. Maite seria a melhor esposa, a melhor mãe, e se asseguraria de que tudo fosse
perfeito.
Quando o casamento começara a dar errado, ela tentara consertá-lo, para fazer com que tudo
voltasse ao normal novamente. Mas não acontecera dessa maneira. E, uma vez que o casamento
chegara ao fim, ela tentava a cada ano, no aniversário de Jess e no Natal, fazer com que ele
parecesse o tipo de pai que uma filha merecia. Para que a filha não sofresse pelo erro que ela
havia cometido. Dessa forma, Maite não iria falhar da mesma forma que sua mãe havia falhado.
E, agora, ela falhara por causa de um cão. E, a cada ano, a missão estava ficando mais difícil...
Porque, a cada ano, sua filha estava se tornando mais adulta. Era como tentar manter a imagem
do Papai Noel viva por todos esses poucos anos extras. Conservar a mágica de alguma forma.
Alfonso, por sua vez, sabendo ou não, iria ser um pai incrível. Maite acreditava nisso com a
mesma certeza de que o sol iria nascer a cada manhã.
Maite assistiu enquanto Jess e os inúmeros primos dela jogavam uma bola para BJ, que, de
forma obediente, corria para buscá-la e trazê-la de volta.
– Isso terá que ir embora.
Maite respirou fundo, tentando se acalmar.
– O cão ou a sua filha?
– Você sabe exatamente o que eu quis dizer.
– Sim, eu sei. – Ela correu a mão sobre a testa dolorida. – E ele não vai a lugar algum. Você
apenas precisa olhar para o rosto de Jess para ver o quanto ela ama esse cão. Eu deveria ter dado
um cão a ela de presente há anos.
Jim avançou um passo, colocando-se no raio de visão dela assim que ela se afastou da janela.
– Você sabe que eu sou alérgico, então ele terá que ir embora.
Maite deu de ombros e o fitou diretamente nos olhos.
– Eu sei que você não vive aqui, então isso não é da sua conta.
Jim pareceu ter ficado chocado por um momento; seus olhos se alargaram.
Um pequeno sorriso curvou os lábios de Maite.
– Oh, eu poderia apostar que você iria ficar surpreso. Não está acostumado a ser contrariado,
não é, Jim? – Ela suspirou. – Eu tentei ser o máximo gentil possível com você desde que nos separamos, pelo bem de Jess. Eu me esforcei muito para me assegurar de que nossa filha nunca notasse as vezes em que você a decepcionou, ou estava muito ocupado, ou simplesmente não pensava sobre ela. Mas você é um péssimo pai, assim como foi um péssimo marido e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Acredite em mim, eu tentei. Mas isso simplesmente não faz parte do seu ser, e eu suponho que não seja sua culpa.


Após pensar por um instante, Jim estreitou os olhos e, aproximando-se dela, sussurrou:


– Talvez eu tivesse sido um marido melhor se você tivesse sido uma esposa melhor.
Ele estava tentando colocar a culpa sobre os ombros dela? Maite ficou perplexa ao ouvir as
palavras dele.Não ficou surpresa com o fato de ele argumentar, mas chocada pela pessoa que ele havia se tornado.Quando ele tinha se transformado em um homem com quem ela não teria despendido cinco minutos?Será que ela estivera tão desesperada para se casar e constituir uma família que fora cega durante todo aquele tempo?Ou todos os anos de briga acabaram mudando-o? Os anos a haviam mudado, de alguém que vivia a vida ao máximo para alguém que nunca,jamais aproveitava uma oportunidade. No fim, todas as brigas deixaram-na cansada. Exausta, na verdade.Mas não tão exausta a ponto de não conseguir se defender.


– Você não tem o direito de dizer isso. Você sabe que isso não é a verdade. Eu tentei muito
depois de você ter tomado a decisão de desistir do nosso casamento e da nossa filha.


– Talvez eu tivesse continuado interessado por mais tempo se você não tivesse ficado tão
obcecada com a ideia de ter outro bebê. Você só pensava sobre isso, não é mesmo? Se tivesse
apenas se esforçado para ser uma esposa, você poderia ter salvado o nosso casamento.


Maite piscou por duas vezes. Seu tempo de reação havia acabado. Ela estava exausta. Até
mesmo se sentia vagamente febril, para dizer a verdade. Porém, uma vez que ela havia
despendido a manhã inteira arrumando a casa, preparando a refeição e se preocupando com a
grande surpresa de Alfonso, não era de se admirar que ela estivesse febril.
Suas palavras soaram baixas.


– Não, e isso mostra exatamente o quanto você sabe. Eu me esforcei muito para ser uma
esposa paciente e corajosa. Tudo o que eu fiz foi me esforçar para sermos a família perfeita que
eu sempre quis. O problema é que escolhi ter uma família com o homem errado.
– Oh, e suponho que desta vez você acha que encontrou o certo?
Ela o fitou diretamente os olhos.
– Sim, na verdade, eu acho que encontrei.
– Bom saber disso.
Maite se virou com tanta rapidez que acabou machucando o pescoço e precisou erguer uma
das mãos, a fim de friccionar o local enquanto erguia os olhos e mergulhava no verde dos olhos
de Alfonso.
Seus olhos pretos se alargaram em surpresa.
– Há quanto tempo você está aqui?
Alfonso sorriu; seus olhos exibiam um brilho suave e caloroso.
– Desde o momento em que você disse que o cão poderia ficar.
– Curiosos nunca ouvem coisa boa.
– Sabe, eu costumava acreditar nisso. – Cruzando a cozinha a fim de se colocar ao lado de
Maite, ele entrelaçou os dedos de uma das mãos nos dela e fitou-a diretamente nos olhos. –
Apenas para que você saiba... Eu provavelmente vou ter que bater no seu ex-marido.


Maite assistiu enquanto ele gesticulava a cabeça na direção de Jim, desacomodando a pesada
franja com o movimento.
– Ele iria processá-lo.
– Valeria a pena.
Nesse instante, Maite notou o ferimento no canto dos lábios de Alfonso.
– O que aconteceu com seus lábios?
– Isso? – Ele levou a mão que estava livre à boca e depois deu de ombros. – Não é nada. Jack
me acertou.
– Oh. – Livrando-se da mão dele, Maite recuou um passo a fim de se sentar em uma cadeira.
– Presumo que eu esteja perdoado pelo cão, então?
– Não. – A voz de Jim os interrompeu. – Ele terá que ir embora.
Alfonso manteve os olhos fixos nos de Maite, que, por sua vez, suspirou longamente.
– Eu já lhe disse que isso não é da sua conta, Jim – Maite declarou e, erguendo as mãos,
massageou as têmporas doloridas.
Alfonso franziu o cenho.
– Você está bem?
Ela assentiu com a cabeça.
– Oh, temos uma ótima unidade familiar aqui, não temos? – Jim provocou.
Alfonso abaixou-se para examinar o rosto de Maite de perto. Ela estava com as faces coradas.
Ele estendeu uma das mãos e repousou-a sobre a testa feminina. Ela estava quente.
– Querida, você está doente?
– Eu estou be...
– Bem, vamos ver a família que você terá quando ela perder o bebê. Porque ela vai perder,
você sabe.
A expressão de Alfonso mudou enquanto ele fitava os olhos cansados de Maite.
– Um segundo.
Maite assistiu enquanto ele se erguia, girava nos calcanhares e empurrava Jim contra a parede.
– Eu não vou lhe bater agora porque é aniversário da sua filha e seria difícil explicar a ela por
que o papai dela estaria deixando a casa em uma ambulância.
– Alfonso...
Ele ignorou a voz de Maite.
– Eu não tenho a menor ideia do por que você sente a necessidade de ser dessa maneira.
Talvez seja culpa, pelo fato de você não conhecer a sua filha o bastante para saber o que ela
gostaria de ganhar no aniversário. Talvez seja porque você não estava ao lado da sua esposa
quando ela precisou de você. Mas, seja lá qual for o motivo que você tenha para falar com ela
dessa forma, é melhor esquecer.
– Alfonso...
Ele aproximou ainda mais o rosto.
– Porque, se você não começar a tratar Maite com um pouco mais de respeito, é comigo que
você terá que lidar.
– Alfonso! – A voz dela se tornou mais insistente.
– E você não gostaria disso.
– Alfonso!


Ele a espiou por sobre um dos ombros justamente no momento em que ela tentou se erguer da
cadeira e depois inclinou o corpo para frente, sentindo uma forte cólica. Os olhos dela
encontraram os dele. Com um olhar de pânico, Maite sussurrou:
– Oh, Deus.


PRATICAMENTE TODA a família Perroni seguiu para o hospital com eles... Uma pequena frota
de carros fazendo o caminho para o outro lado da cidade. Somente Rachel permaneceu em casa
a fim de cuidar de Jess e das outras crianças.


Alfonso andava de um lado para o outro na ampla área de espera. Ele não conseguia pensar em
outra coisa que pudesse fazer. Demorou quase uma hora antes de o médico aparecer para
conversar com eles. Uma hora na qual ele finalmente tomara importantes decisões e reunira
coragem para informar a todos que estavam na sala de espera sobre quais eram essas decisões.
Agora o time Perroni estava do seu lado.


MAITE ERGUEU as pálpebras lentamente, aguardando até que suas pupilas se ajustassem à luz.
Ela sentiu os dedos de Alfonso pressionando os seus e ergueu os olhos para encará-lo. Sua garganta
se fechou. Oh, não. Deus, não.
– Ei. – Ele sorriu para ela.


Maite engoliu em seco e aguardou as palavras dele.
Erguendo-se da cadeira de plástico, ele se sentou na beirada da cama ao lado dela. Ele alargou
o olhar enquanto observava uma lágrima escapar do canto de um dos olhos dela e atingir o
travesseiro.
– Ei, por que está chorando?
– Eu sinto muito. – Maite conseguiu sussurrar as palavras.
– Por quê? Por ter ficado doente? Isso não é culpa sua. – Ele estendeu a mão e enxugou outra
lágrima que lhe escorria pelo rosto delicado. – Não chore. Eu não mencionei isso até agora, mas
os homens odeiam quando as mulheres fazem isso.
Maite meneou a cabeça e pronunciou as palavras que ele não havia dito.
– Eu sinto muito por ter perdido nosso bebê. Eu me esforcei demais hoje. É minha culpa.
Alfonso franziu as sobrancelhas para ela e, inclinando-se, puxou-a contra seus braços.
Balançando-a gentilmente, ele beijou-lhe o cabelo e sussurrou:
– Você não o perdeu.
Maite jogou o corpo para trás a fim de encará-lo.
– Não?
– Não. – Ele sorriu. – Você teve uma infecção nos rins.
– Uma infecção nos rins?
Os olhos verdes dele exibiram um brilho divertido.
– Você notou um eco na sala?
Maite o encarou, e depois enxugou os olhos.
– Você pode tentar não ser divertido por dois segundos, não pode?
– Desculpe-me. É o que eu faço em tempos de crise. – Alfonso apertou um pouco mais os
braços ao redor do corpo feminino. – Ou quando a mulher que eu amo acaba de me dar o maior susto da minha vida.


Maite procurou os olhos dele enquanto perguntava:
– Eu não perdi nosso bebê?
– Não, você não o perdeu. – Ele sorriu novamente. – E posso mencionar o quanto eu amo o
fato de agora você estar se referindo ao bebê como nosso ao invés de seu?
Um leve sorriso começou a iluminar as faces dela.
– Eu não perdi nosso bebê? Ainda estou grávida?
– Sim. Embora você tenha tido uma infecção nos rins. Temperatura, dor na base da coluna,
cólicas. Mas o médico disse que você irá sobreviver e lhe prescreveu alguns antibióticos.
– Antibióticos? – A expressão dela se tornou séria novamente.
Alfonso assentiu com a cabeça.
– Sim, e eu perguntei... Eles não irão prejudicar a gravidez.
Finalmente, ela conseguiu sorrir. Mas, depois, um pensamento cruzou sua mente e ela franziu
o cenho.
– O que você disse?
– Os antibióticos não irão prejudicar o bebê. Eu sabia que você iria querer saber disso.
Ela sacudiu a cabeça em negativa.
– Antes disso.
– Que parte? – ele indagou, erguendo as sobrancelhas.
– A parte assustadora.
– Oh, aquela parte. – Alfonso meneou a cabeça e sua expressão se tornou séria. – Acho que eu
poderia ter escolhido um momento mais apropriado para essa confissão, não poderia?
Maite fitou-o diretamente nos olhos.
– Você disse “a mulher que eu amo”.
– Eu disse, não é?
Maite assentiu com a cabeça.
Alfonso aguardou diversos segundos, sua expressão completamente impassível e, depois, ele
declarou:
– Você sabe que vai ter que se casar comigo agora, não sabe?
Maite o encarou.
Alfonso assentiu com um gesto de cabeça.
– Estou falando sério.
– Eu não vou me casar com você por causa do bebê, Alfonso.
– Não – ele concordou. – Você vai se casar comigo porque eu a amo.
Maite franziu as sobrancelhas.
– Não, você não me ama.
– Sim, eu a amo.
– Você apenas pensa que ama... Porque vamos ter um bebê juntos e levamos um grande susto
porque pensamos que o havíamos perdido.
– Mas não o perdemos.
Maite fitou-o, incrédula. Ele não poderia saber o que estava dizendo. Ela procurou no rosto dele
algum sinal de decepção... Uma dica de que ele não estivesse completamente convencido do que estava dizendo. Mas tudo o que ela podia ver era ternura e sinceridade e... Outra coisa...


Maite sacudiu a cabeça em negativa, seu cabelo caindo livremente sobre os ombros roliços.
– Não. Se tivéssemos perdido o bebê, você não estaria dizendo isso agora.
– Você está certa. Eu não estaria.
Ela sentiu o coração perder uma batida, apesar do fato de ter perguntado apenas para
confirmar a resposta.


– Você não me ama, Alfonso – Maite declarou e baixou os cílios.
Alfonso inspirou profundamente e ergueu os olhos para o teto por um momento antes de voltar a
encará-la.
– Sim, eu a amo. Mas eu não estaria falando sobre casamento nesse momento se tivéssemos
acabado de perder o bebê. Porque eu não estaria apto a falar.
Maite sentiu os olhos se encherem de lágrimas de emoção enquanto voltava a fitar o bonito
rosto de Alfonso.
O tom de voz dele continuou baixo e quase hipnótico.


– Por favor, não chore.
Ela suspirou.
– Não estou chorando.
– Ótimo. – Alfonso a puxou contra o seu peito e, com uma das mãos, afagou-lhe o cabelo longo
e escuro que lhe caía sobre as costas. Ele aguardou até que ela estivesse relaxada contra o seu
corpo e depois prosseguiu: – Se tivéssemos perdido esse bebê, Maite, eu teria tido outro com você.
Ela sentiu uma lágrima escorrer pelo canto do olho.
– Eu quero uma dúzia de bebês com você depois desse – ele confessou.
Maite ergueu os olhos para encará-lo.
– O quê?
Um leve rubor coloriu as faces dele.
– Eu acho que me apaixonei por você desde a primeira vez em que a vi. Eu não conseguia
tirar meus olhos de você. Até mesmo importunei Jack para que ele a apresentasse para mim.
Mas, depois, você começou a me tratar mal.
Foi a vez de Maite ficar com as faces coradas.
– Então eu decidi que iria esquecer tudo sobre o amor e desfrutar da vida de solteiro por muito
tempo. – Ele encolheu os ombros. – E eu descobri que era bom nisso. Sem compromissos. Sem
envolvimentos sérios. Até você começar a trabalhar no escritório.
– Então você realmente acha que está apaixonado por mim?
Ele assentiu com a cabeça.
– Sim, eu estou.
– E você tem certeza disso?
Sem dizer mais nada, ele inclinou-se para frente e roçou os lábios contra os dela antes de fitá-
la diretamente nos olhos.
– Ouça com cuidado, querida. Eu amo você. Você poderá discutir comigo até o nosso
quinquagésimo aniversário, se quiser, mas eu sempre estarei ao seu lado. Eu não tenho lhe dito
isso há semanas?
– Sim, você tem. Mas eu pensei que fosse por causa do…disso. Mas eu despendi tempo com você, com Jess. E percebi que eu estava exatamente onde queria estar. Você é minha família agora. – Alfonso beijou-a novamente. – Case-se comigo.


– Eu tenho uma péssima lembrança de casamento.
– Apenas porque você se casou com o homem errado. – E, intensificando o brilho dos olhos,
pediu novamente: – Case-se comigo.


– Você acha que sou antiquada e controladora.
Ele deu de ombros.
– Você é. Mas eu a amo do mesmo jeito. E, de qualquer forma, acho que vou equilibrar isso
no futuro. – Outro beijo. – Então, case-se comigo.
– Você quer assumir a mim e todas as minhas inseguranças, um bebê, uma filha de onze anos
e um cão? Tornar-se um homem de família?


– Sim, sim, sim... – Ele ergueu os olhos, pensou por um segundo e depositou um beijo suave
nos lábios dela enquanto contava. – Tecnicamente, o cão já era ideia minha, e, sim, eu quero.
Apenas diga que vai se casar comigo.
Maite aguardou os olhos dele encontrarem os seus antes de sorrir para ele.
– E se eu não o amar?


– Então eu terei que despender todos os dias convencendo-a de que sou o homem certo para
você. É o que eu tenho tentado fazer nessas últimas semanas. Sou um homem maravilhoso.
Minha mãe me diz isso o tempo todo.
Maite soltou uma gargalhada.
– Posso apostar que sim. – Os olhos dela exibiram um brilho divertido. – E devo admitir que
ela pode estar certa.



– Você acha? – Ele sorriu de volta para ela. – Então, como você pode não se casar comigo?
– Nós vamos discutir. – Mas ela sabia que não seria da mesma forma que costumava discutir
com Jim.
– Eu sei.


Maite aguardou, sorrindo ao ver a silenciosa determinação nos olhos dele.
– Mas eu vou amá-lo pelo resto da minha vida, Alfonso, eu realmente vou. Eu nunca me senti
dessa maneira antes. E eu também comecei a sentir isso há muito tempo, ou eu não teria
engravidado em primeiro lugar.


Eles sorriram um para o outro conforme os ruídos do hospital continuavam do lado de fora da
sala. Depois, Alfonso inclinou-se novamente e eles se beijaram até que ele não conseguisse mais
suportar a dor no canto de sua boca. Erguendo a cabeça, ele franziu o cenho e pressionou o
polegar contra o ferimento.


Maite depositou um beijo carinhoso em uma das faces dele e tocou-lhe o canto dos lábios com
os dedos. Seus olhos azuis estavam cheios de amor.
– Como eu posso aliviar sua dor?
Alfonso exibiu um largo sorriso e a abraçou com força.
– Apenas se case comigo.


– Bem, se você insiste... – Ela inclinou-se para frente e sussurrou contra um dos ouvidos dele: –
Mesmo que você tivesse feito esse pedido antes, eu provavelmente teria dito “sim”


.Alfonso afastou-se levemente para encará-la e, intensificando o brilho dos olhos verdes, beijou-a com ternura.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ellenm

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

EPÍLOGO– É UMA menina.Houve um coro de felicitações e sorrisos enquanto um por um dos membros da família Perroniavançava um passo para envolver Jack em um abraço.– E a mamãe? – Tess foi a primeira a perguntar enquanto se aproximava.Ele sorriu.– Está exausta, mas bem. Tara disse que, se eu ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • taynaraleal Postado em 20/06/2015 - 16:46:27

    OWWWW Naty eu me apaixonei de verdade pela fic.

  • taynaraleal Postado em 17/06/2015 - 22:46:39

    Continua meu bem, estou amando :)

  • taynaraleal Postado em 16/06/2015 - 23:14:00

    owwww o Poncho está tao fofoo

  • taynaraleal Postado em 13/06/2015 - 12:01:17

    Jack vc agora tem meu ódio, continua Naty!

  • taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:55

    é serio pode postar, sou apaixonada em histórias assim

  • taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:24

    AAAAAAAAAAAA cheguei Natyy, estou apaixonada pela fic, pode continuar

  • Furacao Maite Postado em 10/06/2015 - 23:00:18

    oiii to aqui!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais