Fanfic: um novo amanhã | Tema: Herroni adaptada do livro de Trish wylie

EPÍLOGO
– É UMA menina.
Houve um coro de felicitações e sorrisos enquanto um por um dos membros da família Perroni
avançava um passo para envolver Jack em um abraço.
– E a mamãe? – Tess foi a primeira a perguntar enquanto se aproximava.
Ele sorriu.
– Está exausta, mas bem. Tara disse que, se eu sequer pensar em tocá-la novamente até
descobrirmos o que causou isso, eu serei um homem morto, mas, fora isso...
– Ela irá mudar de ideia. Apenas espere para ver.
Alfonso sorriu para o amigo ao mesmo tempo em que lhe dava tapinhas nas costas.
– Sim, ela irá. Afinal, quem poderá resistir a mim? – Jack brincou. – E você será o próximo a
passar por isso – ele observou, e deu um leve empurrão no estômago de Alfonao ao mesmo tempo
em que alargava o sorriso.
Alfonso assentiu com um gesto de cabeça enquanto Maite se aproximava para parabenizar o
irmão:
– Estamos muito felizes por vocês dois.
Jack assentiu com um gesto de cabeça e, inclinando-se, sussurrou-lhe contra o ouvido:
– No fim, todos chegamos ao mesmo lugar, não é mesmo?
– Sim, é verdade.
– Ei, não faça minha esposa chorar. Eu passei o dia todo fazendo o meu melhor para me
assegurar de que isso não acontecesse. – Alfonso alcançou uma das mãos de Maite e forçou-a a
recuar um passo. – E, então, o bebê está no berçário?
Jack assentiu com a cabeça; o cansaço estava evidente em seu rosto.
– Sim, eles a levaram para que Tara pudesse dormir um pouco. Eu vou vê-la mais uma vez
antes de descansar um pouco também.
Conforme os outros se aproximaram para conversar com Jack, Alfonso a guiou através do
corredor até eles chegarem às amplas janelas do berçário. O hospital possuía apenas um
berçário, com dois ocupantes, então não foi tão difícil localizar o pequeno cobertor rosa cobrindo
a nova sobrinha deles.
Maite deu risada ao notar a alegria de Alfonso ao ser o primeiro a vê-la. Ele estava ansioso pela
paternidade, com mais entusiasmo do que ela jamais pensara ser possível. Isso era divertido,
incrível, maravilhoso. Ela o amava por isso.
– Olhe – ele sussurrou contra um dos ouvidos de Maite. – Ela é tão pequena.
Maite suspirou, e seus olhos se encheram de ternura, ao mesmo tempo em que Alfonso se
posicionava atrás dela a fim de abraçá-la e repousar uma das mãos sobre o ventre protuberante.
Ele beijou-lhe o topo da cabeça ao mesmo tempo em que lhe acariciava o abdome.
Repousando a mão sobre a dele, Maite captou o vislumbre de seus reflexos no vidro. Eles
pareciam felizes. Ela sorriu. Talvez porque eles fossem felizes. Com Alfonso, ela havia encontradoa parte que faltava do quebra-cabeça... Ainda que eles tivessem feito as coisas um pouco de trás para frente.
Ela baixou o olhar e fitou as mãos deles repousadas sobre o seu ventre. Não demoraria muito
para que eles estivessem em um hospital como esse, onde ela daria à luz. Tendo passado o que
sempre fora a zona de perigo para ela no passado, cada dia lhe trazia um pouco mais de fé no
fato de que isso iria acontecer.
Eles teriam esse bebê.
– O que foi? – Alfonso indagou.
Maite ergueu os olhos para o rosto dele no reflexo do vidro.
– Nada.
– Você está pensando em alguma coisa.
– Estou constantemente pensando em alguma coisa. Sou uma mulher altamente inteligente –
ela brincou.
Alfonso sorriu.
– Eu sei, por isso se casou comigo.
Virando-se para encará-lo, ela enlaçou os braços ao redor do pescoço largo e sorriu de volta.
– E essa foi a melhor decisão que tomei na vida – ela confessou.
– Tecnicamente, ainda somos recém-casados – Alfonso observou e alargou o sorriso.
Tecnicamente, ele estava certo... Uma vez que estavam casados há apenas seis semanas. –
Então, tecnicamente, nós ainda deveríamos estar... Você sabe... Dentro de casa.
– Tentando descobrir o que causou o bebê de Jack e Tara, você quer dizer?
– Sim, isso é exatamente o que eu quero dizer. – Ele assentiu com um gesto de cabeça,
desacomodando a franja.
– Então você quer ir para casa?
– Sim, senhora Herrera, definitivamente eu quero. – Ele inclinou-se e depositou um beijo
carinhoso nos lábios dela. – Estou com saudades de casa.
Eles tinham se mudado um dia antes para uma casa enorme a meio caminho da casa de Jack
e Tara e do escritório.
A casa que agora era o lar deles. Maite piscou enquanto tentava lutar contra as lágrimas que
ameaçavam brotar em seus olhos azuis. Ainda eram os hormônios... Porque ela certamente não
estava mais triste. Ao contrário.
Maite virou o rosto para o outro lado.
– Oh, não, você está chorando de novo?
Ela meneou a cabeça.
– Não.
– Mentirosa.
Maite ergueu os olhos para encará-lo e exibiu um sorriso doce.
– Não posso evitar se estou feliz. A culpa é sua. Então é melhor se acostumar com algumas
lágrimas de alegria de vez em quando.
Alfonso sorriu com ternura.
– Eu a amo, você sabe.
Maite inspirou profundamente

– E eu o amo. Você está fazendo com que a minha vida seja do jeito que eu sempre quis.
– Ainda que tenhamos feito as coisas um pouco fora de ordem?
Ela sorriu ao ver o brilho divertido nos olhos verdes dele.
– O importante é que agora estamos casados e felizes.
– Eu concordo.
Os dois riram ao mesmo tempo e, então, se beijaram. Depois, Alfonso tomou-a pela mão e a
guiou através do corredor, em direção ao carro, em direção ao novo lar.
Ele exibiu um largo sorriso. A armadilha mostrou ser muito boa depois de ter sido fechada.

obrigada Furacão Maite e taynaraleal por comentarem 

e obrigado as pessoas que favoritaram a fic esperam que tenham gostado.