Fanfics Brasil - CAPÍTULO QUATRO um novo amanhã

Fanfic: um novo amanhã | Tema: Herroni adaptada do livro de Trish wylie


Capítulo: CAPÍTULO QUATRO

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Com facilidade, ele correu com seu carro esporte a toda velocidade e praguejou quando teve
que reduzir rapidamente para fazer a curva que levava ao caminho da casa de Jacke Tara.
Minutos depois, ele estacionou, inspirou profundamente e subiu os degraus que conduziam à
varanda da enorme casa Vitoriana. A porta foi aberta antes que ele pudesse alcançá-la.
– Ei, amigo. – JackLewis exibiu um largo sorriso para ele da entrada da porta. – Belo smoking.
Alfonso retribuiu o sorriso e assentiu com um gesto de cabeça.
Jack deu um passo para o lado e o convidou para entrar na casa.
– A propósito, você está sendo muito generoso em acompanhar Maite – o amigo declarou.
– Sem problema.
A expressão de Jack se tornou séria.
– Se você soubesse o quanto o ex-marido dela é inútil...
Alfonso havia se movido para mais perto enquanto Jack começava a lhe confiar um segredo,
mas foi distraído quando um movimento no topo da escadaria lhe chamou a atenção. Erguendo a
cabeça, ele assistiu enquanto Maite descia os degraus.
Se sua mente não tivesse reconhecido a mulher como Maite Perroni, ele teria se apaixonado
naquele exato momento. Ela estava simplesmente estonteante.
– VOCÊ VAI continuar me olhando dessa forma a noite inteira? – Maite indagou sem encará-lo
enquanto ele trocava suavemente de marcha e acelerava ao longo da ampla estrada.
Alfonso cerrou os dentes. Essa seria a noite mais longa de toda a sua vida.
– E de que forma exatamente eu estou olhando para você?
Ela inspirou profundamente e fitou o alienígena que era o seu próprio reflexo no espelho do
para-brisa.
– Como se você fosse viciado em chocolates e eu fosse uma doceria.
Alfonso a espiou de soslaio.
– É assim que a maioria dos homens olha para as mulheres que usam vestidos como o que
você está usando... Você não sabia? – Um sorriso sarcástico curvou seus lábios. – É uma reação
química.
– Eu sei. Mas você poderia parar, por favor?
– Por quê? Supostamente eu não devo ser o seu acompanhante? Deixe-me lhe dizer, se isso
fosse um encontro de verdade e você tivesse escolhido esse vestido, nós nem mesmo teríamos
deixado a casa ainda... E você iria precisar refazer sua maquiagem.
Maite se remexeu sutilmente no banco; as palavras dele estavam despertando imagens em sua
mente.
– Bem, nós nunca iremos saber, não é mesmo? Porque isso não é um encontro de verdade.
Eles ficaram em silêncio por diversos minutos, perdidos em seus próprios pensamentos. Alfonso
notou que ela se remexeu novamente e sorriu com uma súbita satisfação.
– Você está desconfortável com sua aparência, não está?
Ótimo. Intuição. Quando ele havia desenvolvido isso?
– Não estou vestida exatamente como de costume, estou? – As palavras escaparam de seus
lábios. Ela realmente não deveria ter tomado todo aquele vinho tinto enquanto Tara a aprontava.Alfonso deu de ombros.
– Não como a antiquada com quem eu trabalho todos os dias.
– Antiquada? – Maite franziu o cenho para ele. – Você acha que sou antiquada?
Alfonso dirigiu o olhar para ela e exibiu um largo sorriso.
– Sim. Você não acha?
– Eu gosto que as coisas sejam organizadas no trabalho. – Ela ergueu levemente o queixo. – E
você não pode me dizer que aquele escritório não precisava de organização. Você nem mesmo
conseguia encontrar uma caneta quando eu comecei a trabalhar.
– Você poderia se soltar um pouco, e isso não iria matá-la.
– Eu sou solta. – Maite enrubesceu ao ouvir suas próprias palavras e Alfonso sorriu novamente.
– Eu não preciso saber sobre a sua vida pessoal, Maite.
– Você não sabe nada sobre mim!
– Você está certa. Eu não sei. – Ele voltou a concentrar a atenção na estrada enquanto eles se
aproximavam do hotel onde seria realizado o encontro. – E você também não sabe nada sobre
mim. Mas isso não a impede de me julgar, não é mesmo?
Maite bufou.
– E você vai dizer que tem um lado escondido, não vai?
Alfonso estacionou o carro em frente a um alto edifício, puxando o freio de mão com uma
força supérflua antes de silenciar o barulho do motor e virar o rosto para encará-la.
– Você não quer me conhecer, Maite. Esse é o seu problema. Você é tão reservada que
prefere colocar as pessoas em pequenos cofres e nunca examiná-los além da superfície. Isso
torna tudo mais seguro para você, não é?
Maite sentiu o coração se acelerar ao mesmo tempo em que sua indignação aumentava.
– E esse era precisamente o motivo de eu não querer trazer você para esse maldito encontro.
Nem chegamos a entrar no edifício e já estamos tendo uma discussão!
Alfonso suspirou e olhou através do para-brisa. Ele observou diversas pessoas com trajes a rigor
entrando no hotel. Ali estavam eles. E, por mais que ele quisesse ligar o motor e levá-la embora,
sua consciência não iria permitir. Alfonso não iria liberá-la tão facilmente. Ela era muito
determinada para se assegurar de que estivesse sempre certa. Bem, não dessa vez. Ele iria tornar
essa noite convincente ainda que isso o matasse.
– Se quiser que isso dê certo, você precisa fingir que gosta de mim.
– Eu ganharia um Oscar se conseguisse uma coisa dessas.
Alfonso virou-se para encará-la novamente.
– Dê uma chance. Finja que eu sou outra pessoa se quiser. Porque é isso o que eu pretendo
fazer com você.
– Fingir que gosto de você?
Ele assentiu com a cabeça.
– Sim.
– Esquecer quem você é?
– Sim. – Ele comprimiu os lábios. – Apenas por algumas horas. Tente me olhar como um
homem, e não como uma pedra no sapato. Eu posso fazer isso se você puder. – Embora isso
fosse exigir algum esforço. – Tudo o que temos que fazer é nos esquecer da vida real por estanoite. Faça parecer como se fôssemos duas pessoas que acabaram de se conhecer e ainda estão
se conhecendo. Sem pressuposições, sem falsos julgamentos. Viva o momento. Só isso.
Ele fazia com que tudo parecesse tão simples. Maite piscou por duas vezes. Será que era tão
simples? Esquecer que ele era Alfonso por uma noite e conhecê-lo como se ele fosse outro
homem? Ela respirou fundo.
– O que há de errado, Maite? – A voz dele ganhou um tom grave e profundo. – Se você é muito
covarde para isso, ou se não é mulher o suficiente para entrar naquele salão com esse vestido...
Apenas admita.
Droga, droga, droga. Por que isso tinha que ser com ele?



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Autor(a): ellenm

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ERA COMO se o salão inteiro tivesse congelado no momento em que eles entraram.Aparentemente, eles formavam um belíssimo casal.Maite sorriu. Era uma sensação agradável. Ela não conseguia se lembrar da última vez em queas pessoas a haviam olhado com admiração.Alfonso notou o sorriso que ela ostentava no rosto e sor ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • taynaraleal Postado em 20/06/2015 - 16:46:27

    OWWWW Naty eu me apaixonei de verdade pela fic.

  • taynaraleal Postado em 17/06/2015 - 22:46:39

    Continua meu bem, estou amando :)

  • taynaraleal Postado em 16/06/2015 - 23:14:00

    owwww o Poncho está tao fofoo

  • taynaraleal Postado em 13/06/2015 - 12:01:17

    Jack vc agora tem meu ódio, continua Naty!

  • taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:55

    é serio pode postar, sou apaixonada em histórias assim

  • taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:24

    AAAAAAAAAAAA cheguei Natyy, estou apaixonada pela fic, pode continuar

  • Furacao Maite Postado em 10/06/2015 - 23:00:18

    oiii to aqui!!!


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