Fanfic: um novo amanhã | Tema: Herroni adaptada do livro de Trish wylie
Alfonso estava apreciando um sanduíche de bacon quando notou o quanto Maite estava pálida.
Ele a estudou enquanto mastigava.
Maite desviou a atenção da papelada à sua frente e franziu as sobrancelhas para ele.
– Você precisa comer essa coisa dentro da sala?
– Sim – ele respondeu com a boca cheia, principalmente porque sabia o quanto isso a irritava.
– A maioria das pessoas se alimenta antes de chegar ao trabalho. Isso se chama café da
manhã, e tradicionalmente é apreciado em casa.
Alfonso deu outra mordida no sanduíche.
– Não sou a maioria das pessoas.
Maite meneou a cabeça e ergueu-se da cadeira a fim de apanhar uma cópia do guia de
planejamento para a área do último projeto deles.
Conforme puxou a gaveta, ela sentiu a sala começar a girar um pouco.
Oh, não.
Alfonso a observou enquanto ela oscilava.
– Você está bem?
– Sim. – Ela franziu o cenho por sobre um dos ombros, apanhou o arquivo e, assim que se
virou para se sentar na cadeira, seu corpo oscilou novamente.
Oh-oh.
Alfonso ergueu-se rapidamente da cadeira e conseguiu alcançá-la antes que ela caísse no chão.
Mais uma vez, ele notou o quanto ela estava pálida conforme a erguia em seus braços fortes a
fim de carregá-la até o amplo sofá em um canto da sala.
Uma vez que Maite estava deitada, Alfonso acomodou almofadas debaixo de sua cabeça,
agachou-se ao lado dela e chamou-a suavemente pelo nome até que ela abrisse os olhos. Quando
ela o fez, ele quase suspirou aliviado.
– Ei, você.
Maite piscou ao ouvir o tom íntimo da voz dele. Ela se lembrava desse tom, apesar de saber
que não deveria nutrir memórias da noite em que eles despenderam juntos.
– Ei.
– Há quanto tempo você está doente, mulher invencível?
Seu primeiro instinto foi o de mentir, mas, com o polegar masculino acariciando-lhe o dorso
da mão esquerda e a preocupação estampada no verde dos olhos dele, ela achou melhor dizer a
verdade.
– Há uma semana. Não é grande coisa. Apenas um vírus de algum tipo.
Alfonso franziu as sobrancelhas.
– É por isso que você teve problemas com o meu café da manhã no escritório?
Maite soltou um suspiro estremecido e piscou, a fim de conter as lágrimas que ameaçavam
irromper. Ela não conseguiria lidar com a situação se ele começasse a ser gentil.
Alfonso meneou a cabeça.
– Você deveria ter me dito.
Maite arqueou uma sobrancelha.
– Certo, eu acho que fui sarcástico quanto a isso... Mas eu teria parado. – Ele exibiu um sorriso matreiro ao ver a incredulidade nos olhos pretos dela. – Bem, eu teria parado até você se sentir melhor.
Maite tentou se levantar do sofá, mas Alfonso a imobilizou com uma das mãos.
– Deixe-me levantar, Alfonso, eu estou bem.
– Você já desmaiou antes?
– Não.
A resposta foi muito rápida.
– Quantas vezes mais?
Maite suspirou.
– Droga. Duas. Estou apenas cansada. Nós estivemos muito ocupados, Jess teve uma gripe e
eu estou exausta. Então acho que contraí o vírus, mas vou ficar bem.
– Certo. – Alfonso se ergueu e apontou o dedo indicador para ela. – Não se mova.
– Aonde você vai? – Ela o seguiu com o olhar enquanto ele se aproximava da mesa de
trabalho e apanhava o telefone. – Para quem você está telefonando?
– Qual é o nome do seu médico?
Maite tentou se erguer do sofá novamente.
– Não se mova, Maite… Estou falando sério! – O tom afiado da voz dele fez com que ela
voltasse a recostar a cabeça contra as almofadas.
– Nome.
– Posso ir ao médico sozinha. – Ela fez um biquinho.
O olhar dele suavizou ao vê-la bufar. Era vagamente mimoso.
– Sim, e é por isso que você já o consultou antes e tomou antibiótico ou alguma outra coisa
para isso?
– O fato de eu estar doente não é da sua conta.
– É, sim, se isso afetar o seu trabalho. – Ele comprimiu os lábios. – Nome e número.
Maite estreitou os olhos para ele. Em seguida, cruzou os braços na frente do peito e suspirou.
– Kennedy, e ela trabalha no Health Centre. – Maite o fulminou com o olhar. – E eu vou
sozinha ao consultório.
Alfonso discou o número do consultório e, com o receptor apoiado entre o ombro e o ouvido,
sorriu cinicamente para ela.
– Isso é o que você pensa.
Maite piscou para a médica.
– Não pode ser.
– Pode, sim.
– Não, é sério. Não pode ser.
A médica era uma mulher paciente. Ela repousou a caneta sobre a mesa e sorriu.
– Bem, você está. Há cinco semanas, eu diria.
Maite soltou uma risada nervosa. Oh, ela sabia a data.
– Não, sabe, eu não posso porque nós usamos precauções.
– Bem, nada é cem por cento seguro.
– Então isso deveria estar escrito na caixa! – Ela baixou a cabeça ao ouvir o próprio tom de voz. – Desculpe. Mas realmente deveria estar escrito.
A mulher de meia-idade continuou a sorrir pacientemente.
– Está.
Maite meneou a cabeça.
– Então deveria estar com letras maiores!
– Suponho que isso não tenha sido planejado.
As consequências daquela noite estavam mostrando ser bem maiores do que ela poderia ter
previsto. Afinal de contas, um bebê? Um bebê com Alfonso Herrera? Oh, meu Deus.
Maite soltou um gemido e levou as mãos ao rosto.
– Isso não pode estar acontecendo comigo. – Ela espiou por entre os dedos. – Você tem
certeza?
A doutora assentiu com a cabeça.
– Bem, obviamente teremos que enviar sua amostra para confirmar o diagnóstico, mas esses
testes são praticamente infalíveis, e eu já cuidei de casos como esse antes.
– Claro que sim.
A mulher a estudou cuidadosamente até que ela afastasse as mãos do rosto.
– E quanto ao pai? Ele estará envolvido?
Maite sentiu vontade de gritar. No momento, o pai da criança a estava aguardando na sala de
espera.
– Acho que preciso de um tempo para pensar sobre isso.
– Está bem. – A doutora Kennedy apanhou a caneta e escreveu uma prescrição. – Estou lhe
prescrevendo o usual ácido fólico, e uma porção de ferro e algumas vitaminas. Você está um
pouco abaixo do peso no momento, então precisa descansar e ser cuidadosa. Espero vê-la dentro
de algumas semanas para providenciarmos o pré-natal e um ultrassom.
Maite assentiu com a cabeça.
– Eu sei. – Ela apanhou a prescrição e abriu a boca. Depois, fechou-a novamente. Afinal, o
que ela iria dizer? Obrigada? Ah, sim. Obrigada por me dar a notícia mais devastadora da minha
vida. Muito obrigada. Contudo, a culpa não era da médica. Ela não a havia aconselhado a ter uma
noite de aventura!
– Eu irei lhe telefonar.
– Ótimo. Cuide-se, Maite.
Assim que saiu da sala, Maite fechou a porta atrás de si e permaneceu no corredor por um
longo tempo. Alfonso estava na sala de espera no fim do corredor. Alfonso Herrera. Oficialmente,
o homem mais irritante do planeta.
O pai do seu bebê.
Maite levou uma das mãos ao ventre. Ela sempre acreditara que tudo na vida acontecia por
uma razão. Mas aparentemente sua fé estava sendo testada. Agora, ela também teria que
“esganar” cada uma de suas irmãs por plantar uma ideia tão estúpida em sua imaginação fértil.
Respirando profundamente, Maite começou a atravessar o corredor.
Autor(a): ellenm
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Alfonso continuou fitando a porta da sala. Ele a estivera aguardando por quinze minutos.Pensativo, ele ergueu-se da cadeira e começou a andar de um lado para o outro. Alfonso odiouo fato de se importar com ela, mas não poderia negar que estivesse preocupado. Mesmo alguémtão irritante como Maite era capaz de deixar alguém inquieto. Ele apena ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
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taynaraleal Postado em 20/06/2015 - 16:46:27
OWWWW Naty eu me apaixonei de verdade pela fic.
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taynaraleal Postado em 17/06/2015 - 22:46:39
Continua meu bem, estou amando :)
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taynaraleal Postado em 16/06/2015 - 23:14:00
owwww o Poncho está tao fofoo
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taynaraleal Postado em 13/06/2015 - 12:01:17
Jack vc agora tem meu ódio, continua Naty!
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taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:55
é serio pode postar, sou apaixonada em histórias assim
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taynaraleal Postado em 11/06/2015 - 23:38:24
AAAAAAAAAAAA cheguei Natyy, estou apaixonada pela fic, pode continuar
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Furacao Maite Postado em 10/06/2015 - 23:00:18
oiii to aqui!!!