Fanfic: O irmão da minha B.F.F | Tema: Originais

Acordei em um simples dia normal, com os gritos da Cami vindos lá de baixo para eu tomar café.

Estava decendo, sem lavar o rosto e sem tirar meu pijama de panda. Me surpreendi quando o Rafael já estava lá. Ele não é de acordar cedo.

– Olá Cami! – Falei – Oi Rafa!

– Oi gatinha – falaram os dois juntos, fazendo-me dar uma risadinha.

– Amiga! – Exclamou a Cami, enquanto eu sentava perto do Rafa. – Hoje vou ter um entrevista de emprego... E acho que vou ter que ficar uma semana fora... Você aguenta ficar sem mim?

– Você só pode estar brincando. –Falei. – Nem pensar eu ficar sozinha com seu brother!

– Ai, relaxa! – Falou o Rafa, passando margarina no pão.

– E aonde vai ir? – Perguntei, dando uma mordida em um pedaço de bolo.

– Rio de Janeiro!

Rafael estava quieto, devorando seu pão.

– Você só pode estar maluca ! – Eu disse, se levantando e indo até ela, abraçando-a.

                                               ***

Eram 10h e Cami estava recém saindo de casa. Nós choremos, rimos. Uma semana é muito para nós. Não levamos-a para o aeroporto, pois era muito longe. Ela acaabou pegando um taxi.

                                                    ***

Rafa e eu ficamo-nos encarando-se por uns 5 minutos na sala de estar. Estava pensando o que iriamos fazer. Como iria aguentar ele. Já que estariamos sozinhos, sei que não iria aguentar. Eu não sou muito ligada nele, mas já tive várias quedinhas pelo mesmo e...

– Aí... –Disse ele, de repente, cortando os meus pensamentos – Quer fazer alguma coisa? Além de ficar me encarando? – Não respondi – Vamos para meu quarto então, jogar um play!

Segui-o até o seu quarto, sem falar nada. Eu nunca tinha entrado no quarto dele. Sempre tive a curiosidade de saber o que ele guardava ali. Tinha as paredes azuis marinhas, uma estante toda bagunçada, e o play dele, próximo de um tapete marrom. Sentemos nesse tapete e ele colocou um jogo de luta, que nunca tinha visto.

– Aposto que você não sabe jogar nada! – Disse ele.

– Aposta o que? – Perguntei, olhando-o nos olhos, sorrindo de canto.

– Um beijo!

Nesse mesmo momento, um frio escorregou-se sobre mim. Ele deu um sorriso malicioso, e sem eu perceber, eu fiz o mesmo, assentindo.

Começamos a jogar, estava golpeando-o. Acertando todas. Depois de 10 minutos de jogo, ele me olhou, com cara de cachorrinho abandonado.

– Que pena, não vou poder te beijar. – Fiquei rindo dele, sentando-me na cama. Ele fez o mesmo. –Posso te beijar do mesmo?

Ele riu.

– E porque me beijaria? – Perguntei.

– Ué, porque sim, gatinha. Tenho meus motivos. – Respondeu ele, aproximando-se de mim. Eu recueei para o lado.

Ele, continuando-me a seguir-me os meus labios, me jogou na cama, fazendo-o ficar sobre mim.