Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

Capítulo 1 — Jar of Hearts

-Mãe, to indo! – gritei de fora da minha casa, pra minha mãe que estava lá dentro. 

-Ta bom! – ela gritou de volta. – Esteja cedo em casa. 

Fiz jóinha com a mão, e segui até o ponto de ônibus.

Bom, deixe-me me apresentar. Meu nome é Anahí Portilla, e tenho lindos 16 anos. Lindos é só os 16 anos mesmo, por queeu sou horrível. 

Tenho um cabelo cor de bosta que vai até a metade das minhas costas, e pra foder ainda mais, fiz luzes loiras nas pontas. Resumindo, ficou tudo uma merda. Minha mãe e minhas “amigas” dizem que ficou bonito, mas sei que é só pra me deixar feliz. 

Tenho um corpinho mini, sou aquela famosa campeã olímpica: nada de frente e nada de costas. 

A única coisa que acho legal em mim é meu estilo. 

Sou o tipo projeto de rockeira alternativa. Gosto de usar preto, porém adoro rosa. Ando com muitas, MUITAS, pulseirasno braço, e saio espalhando que as ganhei das minhas amigas, mas na verdade fui eu que comprei todas. 

Bom, se você ainda está se perguntando o por que deu ter colocado a palavra amigas entre aspas lá em cima, (se não percebeu isso, sobe um pouco o olho que você vê), é por que estou a procura de uma. 

Não tenho uma melhor amiga, como todas as meninas normalmente têm. Não, não sou sozinha, eu falo com quase todos do meu colégio, mas eu queria alguém pra viver momentos loucos, contar meus segredos... Essas amizades clichês que muitas meninas da minha idade rejeitam pra ficar com os namorados. 

Falando em namorados, ta ai uma coisa que não tenho: namorado. 

Na verdade, eu já tive um namorado. Há três anos atrás, quando tinha apenas treze anos. 

Nick era perfeito. Eu o “amava” muito, até dei minha primeira vez a ele. Sim, perdi minha virgindade aos treze anos.

Não me orgulho de ter feito isso, acho que foi a pior merda que já fiz. Dói muito, sabe? É desconfortável, realmente não sei como existem adultos viciados nisso. 

Ah, tem mais. Logo depois que fizemos ele terminou comigo. Disse que naquela noite já ia terminar, mas eu resolvi me entregar pra ele. Perguntei o porquê de ele querer acabar comigo, e ele disse que conheceu outra garota.

Nunca descobri quem era a tal outra garota, mas tenho certeza de uma coisa: eu mataria essa menina. 

Fiquei muito mal por isso, e não quis mais ninguém até hoje. Ou melhor, ninguém mais me quis. 

Deve ser pelo meu corpitcho vassoura, ou pela minha voz escrota. Não sei bem o porquê, mas na minha horta não ta vindo nem aqueles bichos que comem as plantas. Estou na seca total.

Não que eu esteja à procura de um namorado. 

Na verdade, estou até suave quanto a esse assunto. Não acho que namorar seja minha prioridade agora, por que minha real preocupação é encontrar uma amiga, o que acho que seja meio impossível na escola onde estudo.

Não me encaixo em nenhum dos grupos. O de CDF’s só aceitam gente muito inteligente... Ah, ok. Eu tenho lá a minha inteligência, só que nada comparada a desses garotos. 

Tem as patricinhas. Mas esse não me encaixaria nem se elas me chamassem, não sou muito fã delas por que são meio metidinhas, se é que me entendem.

Tem os bad boys. São muito gatos pra mim, e esse é o motivo deu não pertencer a esse grupo.
Tem os rockeiros. Eu até entraria, mas eles são estranhos demais. 

E tem as únicas duas meninas do colégio que ficam sozinhas no intervalo: eu, obviamente, e uma outra garota nova.

Ela até parece ser legal. Ela é bonita, mas é toda caladona. Usa umas roupas bem legais, tem uma*******enorme e, pelo que dá pra ver por cima da blusa,tem uma bela comissão de frente. Não que eu repare.

Ou seja: ao contrário de mim, ela é bonita.