Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

-Espera. – disse, me fazendo olhá-lo. – Tem um colchão no quarto. Vamos tirá-lo de lá, ates que molhe?

-É uma boa ideia. – falei e ele riu. Fomos até um dos quartos, e havia realmente, um colchão. Apenas um colchão jogado no chão. Enfim, tiramos ele de lá, e colocamos do lado de fora pra tomar um solzinho.

No começo, parecia estranho esfregar o chão com o Alfonso... Mas depois, perdi a vergonha e coloquei a mão na massa.

Depois de esfregarmos os cinco cômodos da casa, aos risos e brincadeiras, finalmente terminamos.

-Agora só falta tirar o sabão. – observou e eu suspirei.

-Estamos aqui há duas horas e só esfregamos ainda. – ele riu.

-Essa é a vida. Agora vá lá fora e traga a mangueira, rápido. – disse e eu revirei os olhos.

Fui até o quintal e arrastei a mangueira, com a torneira ligada, até dentro da casa.

Comecei molhando os cantos, pra água se espalhar e ir pros outros lados, mas Alfonso fez o favor de me molhar, colocando uma vassoura na frente da água.

-Obrigado! – exclamei irônica. Ele gargalhou.

-De nada. Agora tire logo o sabão e pare de brincar com a água! – falou e eu franzi o cenho. Como vingança, apontei pra ele e apertei a água, fazendo pressão, encharcando-o. – Anahí! – exclamou ao ver que estava todo molhado.

-Tá calor, devia me agradecer. – dei de ombros e ele gargalhou. Num movimento rápido, puxou a mangueira e me molhou completamente, me deixando muito puta da vida.

-Tá calor, lembra? – falou antes que eu começasse a bater nele. Eu apenas dei de ombros, então.

-Vamos acabar logo com isso. – suspirei e torci o cabelo, encharcado.

Enquanto ele molhava o chão, eu ia puxando a água com um rodo.

Mais ou menos uma hora depois, estava tudo limpinho. Estamos sentados no chão, ainda meio molhado, descansando.

-Segundo tempo? – perguntou me fitando. Eu franzi o cenho.

-Tem mais? – ele gargalhou.

-Claro! Paredes pra pintar, portas para pôr no lugar... Isso tudo ainda hoje. – observou e eu grunhi.

-Eu não faço a mínima ideia de como pintar paredes. Muito menos de como se coloca uma porta no lugar. – respondi sincera.

-Não tem problema, porque eu também não sei. – deu de ombros e eu ri. – Ok, a parte das portas deixarei pra um especialista. Não quero que se machuque. – eu o olhei com um sorriso.

-São quatro horas ainda. – falei olhando no meu celular.

-Estou com fome. – murmurou.

-Poderíamos sair pra comer alguma coisa. – sugeri. Ele fez uma careta.

-Estou sem nada. – disse com um sorriso amarelo. – Eu larguei meu emprego, e os mil reais que eu recebi, usei pra pagar a gasolina da moto, pagar a escritura da casa e pagar umas contas.

-Nossa. – respondi e ele assentiu. – Eu estou com dinheiro aqui, eu pago pra você. Vamos. – levantei. Ele se negou.

-Não. De jeito nenhum. – cruzou os braços. Eu revirei os olhos.

-Vamos logo, Herrera.

-Não. Isso seria muita humilhação. – eu gargalhei.

-Que coisa mais machista. – ele assentiu, divertido. Eu fui até onde estava sentado e puxei seu braço. Mas, obviamente, ele nem se mexeu, por ser trilhões de vezes mais forte que eu. – Vamos, Poncho. Se não comer agora, terá de comer depois. E será pior, pois não estarei aqui pra pagar. – ele gargalhou.

-Eu me viro depois. – deu de ombros. Eu, mais uma vez, revirei os olhos.