Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

Entendi, Alfonso. – respondi, tentando não chorar de novo. – Foi muito bom te ver. Não me procure mais, e se me vir na rua, passe reto. – falei com um sorriso irônico. Ele arregalou os olhos.

-O que?! Vai deixar de ser minha amiga por essa bobagem?

-Essa “bobagem” – fiz aspas com os dedos. – Foi a minha primeira vez, Alfonso. Eu não queria ter ficado com você. Eu não queria ter minha segunda primeira vez com você! – exclamei e ele franziu o cenho.

-Não foi o que pareceu há uns minutos atrás, quando você implorava pra eu não parar. – murmurou e eu corei, ficando com uma puta raiva.

-Alfonso, nunca achei que diria isso, mas você consegue ser mais babaca que o Nicolas. – murmurei, ainda corada, e ele semicerrou os olhos.

-Não me compare com esse garoto, Annie. – disse e eu revirei os olhos.

-Não estou comparando, estou afirmando. – falei, abrindo o grande portão da casa. Ele, novamente, veio atrás.

-Anahí, me desculpa, merda! – exclamou. – Eu não quero, de jeito nenhum, perder sua amizade.

-Já perdeu. – respondi baixo, virando e saindo dali. Dessa vez, ele não veio atrás de mim.

O caminho até em casa foi longo. Passei em uma farmácia, e a mulher me vendeu anticoncepcionais sem precisar de receita. Pedi um copo d’água, e tomei ali mesmo, pra não correr riscos.

Fui pensando em tudo o que aconteceu no caminho de volta pra casa. Quando as coisas saíram do meu controle? Fico repetindo essa pergunta durante todo o trajeto de pouco mais que quarenta minutos.

Cheguei em  casa, e ao abrir a porta, lembrei que havia deixado minha bolsa com minhas roupas e meus documentos lá no banheiro da casa do Alfonso. Merda.

-Anahí? – disse minha mãe, aparecendo na minha frente. – Onde está o Alfonso? – perguntou olhando atrás de mim.

-Já foi embora. – menti. – Vou subir. – dei uma piscadela e fui em direção à escada.

-Anahí! – ela me chamou de novo. Eu parei e a olhei. – Chegou essa caixa pra você, de tarde. – falou, apontando pra uma caixa média em cima do sofá.

-O que é? – perguntei indo até lá. Mamãe deu de ombros e foi pra cozinha.

Procurei alguma coisa escrita, mas não havia nada. Então peguei a caixa e levei pro meu quarto.