Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

Então eu voltei a correr. Corri até chegar, ofegante, em minha casa.

-Mãe? — murmurei ao abrir a porta. Ninguém respondeu, sinal que a casa está vazia.

Ótimo.

Subi as escadas em direção ao meu quarto e fechei a porta. 

Entrei no banheiro e comecei a tirar a roupa. Tudo o que preciso agora é um banho.

Uns minutos depois, saí do chuveiro e me vesti com um pijama, pois não tenho a menor intenção de sair hoje de novo.

Abri meu notebook e chamei a Maite no Skype. Ela não atendeu de primeira, então tive que ligar de novo.

-Oi, vadia. — ela disse. Eu franzi o cenho ao perceber que seu rosto eatava pintado de verde e amarelo.

-Olá. — respondi. — Porque seu rosto está pintado?

-Estava numa manifestação que está tendo aqui no Brasil. — explicou. Eu assenti. — Quase fui assaltada, acredita? — eu ri um pouco.

-Ah, Mai. Só você pra me fazer rir numa hora dessa.

-O que aconteceu? 

-Eu falei tudo pro Alfonso. — ela arregalou os olhos.

-O que?! Tudo o que? Conte nos mínimos detalhes! — pediu e eu assenti.

-Estávamos numa lanchonete. Eu, ele, o Derrick e a Belinda. — ela assentiu e começou a esfregar um pano no rosto, removendo a tinta verde. — Estava tudo um tédio, pelo menos pra mim. Derrick e Bell conversavam, então eu falei que ia pro banheiro. — ela parou de esfregar o rosto e me fitou, como se já soubesse o que eu ia dizer.

-Ele foi atrás? — perguntou, com voz nervosa. Eu assenti e ela gargalhou alto. 

-Ai, Maite! Ele entrou no banheiro onde eu estava. Começou a me perguntar porque eu estava fugindo dele e...

-Vocês se pegaram no banheiro? — ela perguntou. 

-Ah, Mai! Se você ficar adivinhando a história toda não tem graça eu contar! — ela riu. — Nós não "nos pegamos", foi só um beijo.

-E você, como a mocinha da história, se derreteu toda.

-Sim! — fiz um biquinho. — Eu o empurrei, então. — ela assentiu, voltando a remover a tinta do rosto. — E eu falei. 

-Jesus! Mas assim, do nada? — perguntou rindo.

-É. Eu pedi pra ele se afastar, porque eu me sentia usada quando ele apenas me beijava e voltava pra Belinda, entende? — ela assentiu, agora removendo a tinta amarela. — Então eu falei tudo. Que eu o amava. Práticamente me declarei pra ele, Maite. — falei triste.

-E o que ele disse?

-Nada. — ela parou de esfregar o rosto de novo, e me olhou com o cenho franzido. 

-Nada? 

-Nada. — confirmei. 

-E o que você fez?

-Corri. — falei e, mais uma vez, ela riu. — Ah, eu morri de vergonha, Mai! Ele não disse nada, provavelmente estava rindo de mim por dentro. Então eu resolvi sair dali enquanto me restava dois por cento de dignidade.

-Ah, Annie! Fez muito mal em ter saído de lá sem ele falar nada. 

-Eu concordo. — disse uma terceira voz, abrindo a porta do quarto.