Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

-Alfonso? – disse Derrick, se levantando. Alfonso sorriu pra ele.

-Olá, irmão. – respondeu. – O que faz aqui?

-Eu é que pergunto. – respondeu Derrick. – O que faz aqui?

-Eu vim ver Anahí. Sua vez. – ele disse e eu passei a mão pelo rosto.

-Derrick não estava de saída? – pergunto.

-Você quer ficar sozinha com ele? Anahí, que*******é essa? Belinda sabe que você está aqui? – Derrick perguntou se levantando.

-Derrick. Eu e Alfonso temos assuntos à tratar. – eu falei mantendo a postura. Ele colocou as mãos na cintura.

-Ele tem permissão de subir? – perguntou.

-Derrick, eu estou aqui, não precisa perguntar em terceira pessoa. – disse Poncho calmamente. Eu revirei os olhos.

-Vocês não vão brigar agora, não é? – digo. – Derrick, é melhor você ir.

-Ta certo. – ele disse visivelmente contrariado. Alfonso deu espaço pra ele passar, e ao passar por ele, Derrick o encarou.

-Derrick, vai. – eu disse e ele foi. – O que faz aqui? – pergunto quando vejo Derrick na rua, pela janela.

-Eu achei que te devia uma explicação. Mas percebi que você ficou muito bem sem minhas explicações. – disse e eu revirei os olhos.

-Não que eu te deva alguma satisfação, mas estávamos assistindo nosso comercial na TV. – digo e ele cruza os braços.

-No seu quarto? Em cima da sua cama? Por que não podia ter sido na sala, perto da sua mãe? – eu, mais uma vez, revirei os olhos.

-Não. O que veio fazer aqui mesmo? – pergunto irritadíssima.

-Não? – ignora minha pergunta. – Arg, Anahí... Eu vim te pedir desculpa.

-Desculpa? – eu digo com um sorriso fraco. – Eu fiquei te esperando ontem, sabia? – ele fechou os olhos. Eu pareci falar exatamente o que ele não queria ouvir.

-Desculpa, Annie. – ele disse, parando em minha frente. – Eu fui até a casa da Belinda ontem, quando saí daqui. – começou a contar. – Ela estava chorando muito, disse que foi idiota em ter me dito tudo o que disse.

-Uhum. – eu digo.

-Eu não tive coragem de terminar com ela. Ela estava chorando demais, eu fiquei com dó e...

-Você beijou ela? – pergunto diretamente. Ele mordeu o lábio.

-Sim. – eu fecho os olhos. Nesse momento, sinto seus braços rodeando a minha cintura. – Mas eu só fiz isso pra ela parar de chorar, Anahí. Eu não sinto nada quando beijo ela. Eu só quero você.

-Uhum. – eu respondo, quieta.

-Você não acredita, não é?

-Acredito. – respondo e ele me aperta ainda mais.

-Eu acho que nunca havia amado alguém. Estou me sentindo péssimo, Annie.

-Eu também. – respondo e isso parece o surpreender.

-Não devíamos estar assim. Eu... Sei que te amo. Você me ama?

-Mais do que eu gostaria. – digo baixo. Ele levanta a sobrancelha, mas não protesta.

-Então. Eu te amo, você me ama...

-Belinda te ama... – completo apertando os punhos pra não chorar.

-Isso vai passar. Ela vai perceber que o que sente não é amor, então vai partir pra outra. É assim que funciona, Tinker.

-Uhum. – eu murmuro e ele bufa.

-Certo... Eu não aguento mais isso. – diz, se levantando. – Vou terminar com ela agora. Daqui quinze minutos eu volto, e vou te levar ao lugar mais bonito que você imaginar. Então a gente vai se beijar sussurrando “eu te amo” um para o outro, e ninguém vai poder estragar isso porque é a mais pura verdade. Certo?