Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

 Alfonso                                                           

 Anahí estava tão... Indiferente. Isso me afetou muito. Mesmo depois de eu ter dito que a amava, ela pareceu muito fria. Apesar dos sorrisos que consegui arrancar dela, não me convenceu muito em nada.

Enfim, estou indo até a casa da Belinda. Estou decidido em terminar esse namoro agora.

Enquanto ando, vou ensaiando o que eu direi.

-Bell, eu te amo muito, mas não dá mais... – murmuro. – Não, não é você. Eu sei que essa frase é clichê, mas não é você... Sou eu. – fecho os olhos. – Por favor, não chora. Vai ser melhor para nós dois. – então eu saio fazendo drama.

O fim perfeito.

Chego em frente a sua casa e paro. Mordo o dedo e fico imaginando se não dá tempo de sair andando, e deixar isso pra depois.

Mas eu prometi pra Anahí. Então eu toquei a campainha.

Ela atendeu. Sorriu ao me ver. Eu sorri também, um pouco mais fraco. Então ela me abraçou, e eu devolvi o abraço, porque esse deve ser um dos últimos que vamos dar.

-Bell, eu preciso falar com você. – digo e ela sorri.

-Pode dizer. Mas antes, não quer subir? – pergunta, apontando pra escada que leva até seu quarto. Mordendo o lábio, eu neguei.

-Não. Bell... Eu não sei como dizer isso. – seus sorriso vai se fechando aos poucos.

-O que? – eu não respondo e ela fica apreensiva. – Diz logo, Poncho!

-Eu não posso mais continuar com isso. – digo e posso ver seu rosto confuso. – Eu quero terminar, Bell.

Várias emoções passaram por seu rosto. Primeiro confusão. Depois incredulidade. Depois susto, e por fim, pânico.

-O que?! Por que?! – disse, começou a sair lágrimas dos seus olhos. Meu coração se apertou. – Poncho, eu não...

-Bell, não é você. Sou eu. – digo e ela ri nervosamente.

-Diz que é mentira, por favor! – me abraça.

-Belinda, eu... Eu preciso de um tempo. Eu não sei se estou feliz nesse relacionamento. Tente me entender. – digo, sem devolver o abraço. Ela levanta a cabeça, e com os olhos cheios d’gua, murmura:

-Tem outra, não é?