Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

Eu mordi o lábio.

-Não tem nada a ver. – ela fechou os olhos, como se não tivesse acreditado em mim.

-Quase um ano, Poncho. – murmurou ainda abraçada com ele. – Vai deixar que uma vadia acabe com tudo o que passamos juntos?

Lembrei-me de Anahí.

-Bell. Acabou. – eu murmurei de olhos fechados. – Por favor, tente entender que não dá mais.

-Não consigo entender! –ela gritou. – Primeiro você diz que me ama, e no outro dia termina comigo? – pergunta e eu nego com a cabeça.

-Eu estava muito confuso. Ontem eu vim aqui terminar com você, mas não tive coragem. – disparei e ela arregalou os olhos vermelhos pelas lágrimas.

-Então foi mentira? Foi tudo mentira? Desde o começo, quando dizia que me amava?

-Bell, não complica... – eu suspirei e ela me soltou.

-Tudo bem, Alfonso. – enxugou as lágrimas. – Se quer assim, eu entendo. Mas se um dia quiser voltar, estarei te esperando. – eu assenti, não querendo alongar a conversa. Ela bateu a porta, e pude ouvir seus soluços.

Meu coração se apertou, pois querendo ou não, eu gosto muito dela.

Dei a volta e fui embora. De certa forma, estou feliz. Agora posso ficar com Anahí sem medo, sem dor na consciência e...

Que*******é essa? Um monte de cartazes com fotos da minha Anahí com o Derrick espalhados pela rua!?

Arranquei um dos cartazes da parede e olhei. Derrick sentado em uma escada, e Anahí no meio das pernas dele. Eles sorriam, e havia o logotipo da Pepsi no canto superior da folha.

Eu, muito puto, fui até a casa da Anahí de novo. Toquei a campainha, e a mãe dela me atendeu sorrindo.

-Oi, Alfonso. Pode entrar, Anahí está no quarto. – ela disse e eu forcei um sorriso, agradecendo.

Abri a porta do quarto e lá estava ela sentada, lendo um livro. Eu o puxei de sua mão, e no lugar, coloquei o cartaz.

-Que*******é essa, Anahí? – eu perguntei vendo sua cara de espanto.

-Ah, já saíram? – disse com um sorriso, pegando o papel da minha mão e observando-o. – Disseram que só ficaria pronto semana que vem. – ela disse virando o cartaz pra mim.

-Você... O que...? Anahí! – eu disse, totalmente nervoso. Ela se levantou e ficou de pé em cima da cama, ficando um pouquinho maior que eu.

-O que foi? – ela disse debochada. Eu revirei os olhos. É impossível ficar bravo com ela!

-Sabe o que eu fiz agorinha mesmo? – falei, tentando esquecer aquele cartaz e o meu ciúme bobo. Segurei sua cintura e a inclinei pra trás, fazendo-a cair de costas em cima da cama, e soltou um gritinho quando me viu subir em cima dela.

-Poncho! Minha mãe pode entrar, sabia? – perguntou baixo.

-Ela não vai. – eu disse mordendo seu pescoço, a fazendo sorrir. – Eu terminei com a Belinda, sabia?

-Hm... Não. – disse sussurrando. Eu mordi seu queixo.

-É. E agora sou todinho seu. Completamente. – reforcei e ouvi sua risada extremamente sexy.

-Que bom. – respondeu me olhando de uma maneira diferente. Selvagem.

Então nós nos beijamos. Nos beijamos como nunca antes, como se precisássemos um do outro, e...