Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

Um toque nos atrapalhou. Uma musica agitada, e logo senti tremores também.

-Meu celular. – ela disse, com a boca a uns centímetros da minha.

-Ignora. – eu disse e ela riu.

-Não posso, pode ser algo importante. Espera ai. – se esticou um pouco e pegou seu celular. Estava escrito “Bell” na tela. Eu suspirei. – É a Belinda. – murmura.

-Vai atender? – perguntei. Ela assenti devagar.

-Ela ainda é minha melhor amiga, Poncho. – disse. Eu dei de ombros, saindo de cima dela. – Alô? – esperou. – Oi, Bell. – esperou. – Você está chorando? – me olhou apreensiva. Eu desviei os olhos pra janela. – Não... Bell, calma. O que aconteceu? – espera. – Ele terminou com você? – disse como se já não soubesse. Eu continuei sem olhá-la. – Ah, Bell! Não chora! – esperou. – Nã-não sei se vão voltar. – diz engolindo a seco. – Vir aqui? – me olha de olhos arregalados. Eu nego com a cabeça. – Pode sim, Bell. Estarei te esperando com brigadeiro e sorvete. – eu arregalei os olhos e ela me ignorou. – Estou te esperando, tchau.

-Você ficou louca? – eu digo.

-Não. – responde se levantando. – Agora vá embora.

-Sério isso? – digo vendo ela me levantar e me empurrar pelas costas até a porta. – Você vai consolar ela como se não fosse a razão de tudo? – ela faz um biquinho, e percebo que a magoei. – Não foi isso que eu quis dizer...

-Sim, Poncho, foi isso que você quis dizer. – ela disse, parando de me empurrar. – E você tem razão, eu só... – a interrompi, colando nossos lábios.

O beijo foi calmo e extremamente excitante. Se a Belinda não estivesse vindo pra cá neste momento, me trancava nesse quarto com ela.

-Eu te amo, Poncho. – ela diz após uns segundos. – Acho que a Belinda é minha única amiga, e eu não quero que ela me odeie.

-Mas e a Maite? – pergunto. – Aquela sua amiga brasileira?

-É. – ela diz, com um pequeno sorriso. – A Maite também conta. Mas mesmo assim, eu não quero que ela me odeie.

-Às vezes eu acho que eu sou o culpado de tudo isso. – ela franziu o cenho. – É... Se eu não tivesse me apaixonado por você, nada disso estaria acontecendo.

-E se não tivesse se apaixonado por mim, talvez eu não fosse a pessoa mais feliz do mundo, igual eu sou agora. – ela disse, ficando na ponta dos pés e rodeando meu pescoço com seus braços. Eu sorri ao ouvir isso.

-Eu te amo tanto, Tink. – eu digo e a beijo.

-Annie! – ouço alguém gritar. – Sua amiga está aqui, ela pode subir? – é a voz da srta. Portilla. Anahí e eu arregalamos os olhos, e a ouço gritar:

-Pode, mãe, só um minuto! – ela tranca a porta e puxa meu braço, me jogando pra dentro do banheiro e segurando a porta. – Fique aqui e não faça nenhum barulho, entendeu? – eu assenti. – E tente não ouvir a nossa conversa.

-Isso será meio impossível. – digo puxando seu pescoço e lhe roubando um beijo. Ela me empurra  e logo depois me dá um soco fraco do ombro. – Te amo.

-Tchau, Poncho. – e sai. Fecha a porta, e no mesmo segundo, ouço a porta do quarto dela se abrindo e uns soluços de Belinda. Imagino que estejam se abraçando agora.

-Ai, Annie! Ele chegou lá e disse que queria terminar comigo! Eu estou muito mal. – eu a ouvi dizer. Me sentei no chão, ao lado da porta, e fiquei ouvindo.