Fanfic: Até que Anahí vos separe Anahí e Alfonso AyA | Tema: Ponny romance

Entrei no ônibus, porque minha mãe me obriga a ir assim. Juro, eu moro à quatro quadras do colégio, daria pra eu ir apé. Porém, minha mãe acha que eu posso ser estuprada ou qualquer coisa assim. 

Ela acha que eu não sei, mas ela fica dando mole pro cobrador do busão pra eu poder entrar de graça aqui. Coitado, não deve saber que ela é casada. 

Desde que me entendo por gente, minha mãe pega no meu pé. Não sei o que é sair com amigos, por que nunca saí com um. 

Enfim, entrei e logo olhei pro fundão, onde eu sempre sento. Aquela menina estranha que citei agora estava sentada lá. 

Respirei fundo e fui em direção a ela, a fitei por alguns segundos, pra ver se ela me xingava ou fazia alguma careta, mas na verdade, tive a impressão que ela ficou meio... Assustada com minha presença. 

-Olá. – falei. Resolvi puxar um papo até o busão chegar ao colégio.

-Oi. – ela disse meio acanhada.

-Como é seu nome? – perguntei com voz calma. Ela olhou pra mim como se tivesse se assustado com minha pergunta, então respondeu.

-Não sabe meu nome? – perguntou incrédula, mas tímida.

-Não... – falei estranhando a pergunta. – Deveria?

-Não. – ela sorriu, parecia mais aliviada. – Meu nome é Belinda.

-Bonito nome. – falei com sinceridade.

-Você acha? – deu de ombros, se soltando um pouco. – Acho que é um nome feio.

-Feio? – perguntei, incrédula. – Seu nome é lindo! Melhor que Anahí. – disse.

-Anahí é muito melhor que Belinda. Pode ter certeza. – afirmou, e eu sorri. Ela parece ser bem legal.

Algum tempinho se passou, e logo chegamos ao colégio. Fomos conversando o caminho todo sobre tudo. Ou melhor, sobre nada.

-Qual sala é a sua? – perguntei, enquanto andávamos no corredor das salas.

-A mesma que a sua. – deu de ombros.

-Você estuda comigo? – perguntei com a sobrancelha levantada. Ela assentiu.

-Sim, desde ontem, na verdade. – disse estreiei os olhos.

-Hm... Que estranho. Não te vi ontem. 

-Ah, sentei lá no fundo da classe, é que não gosto muito de me enturmar, sabe? Sou melhor sozinha do que em grupo. – sorriu.

-Mas mesmo assim... Sempre me julguei tão observadora... – não terminei minha frase, por algum motivo.

-Tudo bem. – ela disse. – Vamos? 

-Sim. – falei sorrindo. Acho que encontrei uma amiga.