Fanfics Brasil - Romance no escritório: capitulo 27 Romance no escritório (AyA) - Terminada

Fanfic: Romance no escritório (AyA) - Terminada


Capítulo: Romance no escritório: capitulo 27

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Na segunda-feira, Alfonso chegou tarde ao trabalho, de propósito. Quando saiu do elevador, o departamento estava em silêncio.


Falando ao telefone e folheando uma revista, Julie Cramer nem percebeu sua entrada. Karla digitava, com fones nos ouvidos. De cabeça baixa, Anahí se concentrava no serviço.


Tudo parecia normal.


Anahí quase suspirou alto, agradecido aos céus.


Porém, será que um pedido de demissão o esperava sobre a mesa? Entrou em seu escritório e viu a costumeira pilha de papéis. Começou a procurar.


Após dez minutos, Karla entrou, com uma xícara de café.


— Sei que isto não faz parte de minhas obrigações — ela disse com um sorriso —, mas achei que precisava de um.


Alfonso também sorriu.


— Estou bem, Karla.


— Hum... parece nervoso. Como se não tivesse dormido bem.


E não tinha, mesmo.


— Karla, sabe se Anahí entrou com um pedido de demissão?


— Não! Ela até parece mais feliz do que antes. Os pais dela estão hospedados na casa dela, e Anahí anda nas nuvens.


— É mesmo? Fico contente por saber.


Já que uma parte do problema de Anahí estava solucionada, Alfonso concluiu que eles deviam tratar a questão "deles" e acabar de uma vez por todas com aquele desconforto. Agora que ela já tivera uma semana para digerir o que havia acontecido e para saber que poucas pessoas tinham conhecimento do fato, Alfonso concluiu que devia estar pronta para discutir sua situação. Apesar do modo horrível como tinham se separado no domingo anterior, resolveriam tudo como pessoas adultas e seguiriam com suas vidas.


— Acho que devemos esperar até depois do almoço para cuidarmos desta pilha aqui, Karla.


— Tenho muita coisa para digitar, mas acho que depois das duas horas estará bom para mim.


— Combinado, vejo você depois das duas.


Depois que Karla o deixou, Alfonso dirigiu-se para a sala de Anahí. Bateu duas vezes no vidro e entrou, sem esperar por um convite.


— Bom dia, Anahí.


— Bom dia, Sr. Herrera.


— Anahí, começar agora a me tratar com formalidade só aumentará a tensão que existe entre nós. Vim até aqui para dizer que acho que podemos conviver sem problemas.


— Ah, é?! Vivi com você, em sua casa, por três dias. Deixou que eu acreditasse que éramos casados!


— Eu estava só...


— ...sendo bondoso? Esqueça! Não lhe ocorreu que eu ficaria mortificada quando a verdade aparecesse?


— Ocorreu, sim. Mas você parecia tão vulnerável...


— Vulnerável?! — Anahí gritou, indignada, levantando-se e começando a andar de um lado para o outro. — De acordo com meu ponto de vista, me tornei seis vezes mais vulnerável, vivendo com um homem que mal conheço!


Alfonso não sabia bem por quê, mas a atitude dela irritou-o. Fizera o que achara ser o melhor para ela, no entanto, Anahí agia como se tudo aquilo fosse culpa dele.


— Nunca teria imaginado que você me via como um estranho, Anahí. De acordo com meu modo de ver as coisas, tive a impressão de que me conhecia muito bem. Bem demais.


— Foi isso o que quis dizer. Você deixou que eu me humilhasse.


— Ah, Anahí! Você não se humilhou! Tinha ferido a cabeça, estava confusa e entre amigos.


— Pare de dizer que é meu amigo! Passou quatro anos evitando qualquer conversa mais pessoal comigo. Nunca ficamos a sós, a não ser no escritório, para tratar de trabalho.


Alfonso franziu o cenho. Teria agido assim? Era possível.


— Portanto, não me diga que é meu amigo, pois não é!


— Anahí, acho que você torceu tudo...


— Não costumo fazer isso, Alfonso. Estou de posse de toda a minha lucidez e capacidade. Lembro-me de meu passado, estou consciente do que está acontecendo no presente e vejo meu futuro com clareza. — Ela se inclinou para a frente e falou com ênfase: — E ele não inclui você.


Controlando a custo sua raiva, de repente Alfonso sentiu que a desejava sexualmente, outra vez. E aquilo não era nada bom...


Sabendo que poderia sucumbir à força da paixão, ele achou mais prudente continuar aquela conversa quando ambos não estivessem sob o efeito da emoção. Respirou fundo e a deixou.


Porém, Anahí seguiu-o até o escritório dele.


Como Anahí caminhava a passos largos, não percebeu que ela o seguia. Só quando Anahí bateu a porta com violência, ele se virou e a viu com os olhos dardejando.


— Estou vendo que quer mais discussão, Anahí.


— Você não me deixará falando sozinha. Não irá me ignorar. Vou dizer o que quero, e você vai ouvir!


Alfonso teve a desconfortável sensação de que Anahí acreditava que ele a havia ignorado naqueles quatro anos em que trabalhavam juntos. Afinal, talvez não fosse bem assim. Sim, ela era a única pessoa naquele departamento com a qual não tinha uma relação de amizade, mas não era porque não gostasse dela. Era porque... porque...


Bem, na verdade não podia dizer o motivo. Devia ser por falta de oportunidade. Claro, ele não procurara criar uma. Talvez ela tivesse razão!


— Desculpe-me, Anahí. Continue.


Parecia que Anahí não sabia como lidar com a reação calma dele. Ou talvez ela compreendesse que ficar zangada não adiantava nada.


Alfonso viu-a abrir a boca várias vezes para falar e tornar a fechá-la, até que pareceu acalmar-se.


— Quero apenas deixar uma coisa bem clara, Alfonso. Da próxima vez que eu estiver doente, ou confusa, ou com problemas, não tente ser meu amigo.


Alfonso entendia a reação dela. Compreendia sua vergonha, até mesmo sua humilhação. Mas tomara conta dela, ajudara-a quando ela precisara de ajuda. Não merecia sua censura, nem a punição de ter de se manter longe.


Ele também não ia permitir que ela saísse de sua sala com aquela atitude. Aliás, Anahí era também uma subordinada. Alfonso era seu chefe. Não importava o que tinha acontecido entre eles, Alfonso não ia deixar que pensasse que tinha motivo para odiá-lo.


Quando Anahí ia girar a maçaneta, ele colocou a mão sobre a dela.


— Você sabe que eu a estava ajudando!


— É mesmo? Pois me parece que o que fez tornou tudo pior.


Que droga! Ela não cedia um centímetro!


— Não pode fazer uma trégua?


— Por quê? Ignorou que eu existia por quatro anos, e agora fica ofendido porque o rejeito?


As palavras dela foram uma revelação. Eles não tinham sido amigos, e Anahí desejara sua amizade.


Anahí também acreditava que Alfonso a ignorara de propósito. Pior: horrorizava-a ter revelado suas fantasias. E isso deixava-a enfurecida.


— Você não está me rejeitando por causa disso — Alfonso disse, tranqüilo, pois agora sabia o que estava acontecendo. — Mas sim porque pensa que a rejeitei primeiro.


Ela riu.


— De jeito nenhum!


— Quer me convencer, então, de que a idéia que criou de ser minha esposa não estava baseadas no fato de estar apaixonada por mim?


— Posso ter tido um certo entusiasmo por você, mas isso acabou depois que descobri que espécie de pessoa você é.


— Mas, na verdade, você nem me conhece!


— Sim, conheço!


— Se fosse verdade, não estaríamos discutindo, porque você não estaria com raiva de mim. Sabe que deixei que acreditasse no que queria acreditar porque pensei que era o melhor para seu bem-estar.


— Ou melhor para você?


— Melhor para quê? Já que tem tanta certeza de que não lhe quero bem, nem tenho o menor interesse por sua pessoa, por que a manteria em minha casa? Com que propósito?


Ela ergueu o queixo.


— Não sei.


— Mas desconfia.


Alfonso compreendia que Anahí tinha pensamentos contraditórios. Por um lado, punia-o por tê-la ignorado por tanto tempo. Por outro, acreditava que Alfonso a mantivera na mansão porque sentia algo por ela.


— Não, Alfonso, não desconfio.


— Anahí, não minta para si mesma.


Com um gesto rápido, Alfonso puxou-a contra si. Olhou-a dentro dos olhos e, inclinando-se, beijou-a com a força e a volúpia com que desejara beijá-la todos aqueles dias.


 


 



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Autor(a): narynha

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Prévia do próximo capítulo

No instante em que Alfonso puxou-a contra o peito e beijou-lhe a boca, Anahí não pensou em nada. Não foi capaz. Tudo o que conseguia era saborear o gosto de sua boca. Seus joelhos pareciam ter virado geléia. Suas mãos ardiam de tanto que queria tocá-lo. Seu corpo ansiava por encostar-se mais ao dele. Porém, atordoada com o p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 39



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  • annrbd Postado em 04/05/2013 - 14:14:10

    Li sua fanfic só agora (um pouco tarde não? já estamos em 2013) amei cada capítulo, os dialogos, a historia... realmente muito boa!!

  • kikaherrera Postado em 13/12/2009 - 17:04:49

    TAMBÉM AMEI O FINAL DA WEB PARABÉNS COMO JÁ DISSE SUAS WEBS SÃO AS MELHORESSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • luanna Postado em 13/12/2009 - 13:03:26

    li sua eb, desdo cmeço, nunca comentei porq ñ gosto muy.
    mais foi uma das melhores web's q ja vi, tanto é q eu tou comentando..
    muy ermosa miesmo.

  • rss Postado em 13/12/2009 - 13:01:39

    aaaaaaaaaaaaamei o final da web
    espero a próxima.
    bjsssssssss

  • kikaherrera Postado em 12/12/2009 - 22:10:45

    A ANNIE VAI SER TODA DO PONCHO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    ADOREIIIIIIIIIIIIIIIIII
    POSTAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 11/12/2009 - 12:02:15

    posta logo

  • kikaherrera Postado em 11/12/2009 - 01:39:43

    QUERO SÓ VER A REAÇÃO DA ANNIE.
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 09/12/2009 - 23:24:47

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!!!! !!!!!!!!!!!!!!
    desculpa narinha tou tendo um ataque de loucura, pq sua web ta muito boa msm.posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++
    besossssssssss

  • rss Postado em 07/12/2009 - 12:34:38

    tou
    a-m-a-n-d-o
    posta +++++++++++++++++++++
    suas webs são sempre nindas
    bjssssssssssssss

  • rss Postado em 07/12/2009 - 12:34:33

    tou
    a-m-a-n-d-o
    posta +++++++++++++++++++++
    suas webs são sempre nindas
    bjssssssssssssss


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