Fanfic: Romance no escritório (AyA) - Terminada
Alfonso ficou chocado no mais fundo de seu ser com a mensagem que Anahí lhe deixou.
Sabia que a partida dela significava um afastamento definitivo. Entretanto, em seu coração, sentia que sempre haveria um lugar para ela.
Saber que Anahí o estava tirando de seu caminho doía. Foi muito duro ouvir que ela não queria mais vê-lo e planejava encontrar outra pessoa.
Não havia dúvida de que estava determinada e partindo para sempre.
Anahí queria se apaixonar, queria a fantasia, o conto de fadas, a casa, os filhos e um homem que a amasse. Já que não podia ser ele, ela procuraria outro.
Doía tanto que Alfonso ficou louco de raiva.
Claro que entendia que Anahí tinha o direito de querer tudo. Era evidente que concordava.
Porém, em um nível emocional, não podia suportar imaginar Anahí com outro. Era horrível a idéia de que alguém mais pudesse tocá-la. E pior: que outro homem compartilhasse seus sonhos.
Por isso, Alfonso lhe telefonou. Mas quem atendeu foi a secretária eletrônica. Decidiu, então, ir até o apartamento dela.
Estacionou em frente ao prédio, esperando vê-la quando voltasse. Porém, quando a avistou, Anahí pareceu-lhe tão cheia de vida e de energia, tão feliz sem ele, que Alfonso sentiu-se humilhado e voltou para a mansão. Talvez ela respondesse a sua mensagem.
No entanto, vendo que Anahí não telefonava, se deu conta de que ela não queria mais vê-lo. Falara a sério. Desejava começar uma vida nova, sem ele. E estava muito contente com a situação.
Por que não estaria? Afinal, fora ele quem a forçara a isso.
— Assim, quando não retornei o telefonema dele, ficou evidente que não o queria mais.
— Foi muito bem feito,Anahí — Dulce aprovou.
— Não sei... — Stefania estava preocupada. — Ainda acho que Alfonso a ama.
— E de que adianta, se não demonstra? — Fernanda fez uma careta. — Ele precisa mostrar que ama Anahí.
Mal Fernanda acabou de falar, a campainha tocou. Anahí deu um salto.
— Deve ser o caminhão de mudança. Amanhã, a esta hora, já deverei estar em San Francisco. — E foi atender.
Assim que girou a maçaneta, deparou com três homens. Os dois da frente eram tão grandes que quase escondiam o que se encontrava atrás deles.
— Anahí Portilla? — um deles perguntou.
— Sim — confirmou, sorridente, e afastou-se para deixá-los entrar. — Não sei como vocês pretendem trabalhar, mas eu e minhas amigas estamos embalando as coisas mais frágeis. Dentro de uma hora, estaremos prontas. Vocês podem começar com a mobília.
— Começamos pelo quarto. Leve nosso colega e dê suas instruções. — O rapaz apontou para trás. — Léo e eu vamos até o caminhão.
Anahí concordou, distraída, e rumou para o dormitório, esperando que o carregador a seguisse. Quando entrou, ouviu a porta se fechar.
Um pouco assustada, virou-se, rápido, e descobriu que o terceiro carregador era Alfonso. Vestido de macacão cinza e com um pequeno boné, estava recostado contra a porta.
— Anahí, por que não respondeu a minha ligação?
— Você sabe. Já expliquei isso — disse, seca.
— Falou o que você queria. Nem ao menos considerou...
— ...seu desejo? Não. Não estou considerando o que você quer. Estive a seu lado por quatro anos, e não me quis, Alfonso. Então, quando descobriu que gostava de mim, só me queria como amiga. Expus meus sentimentos, que foram rejeitados. Não vou passar por isso outra vez.
— E se eu lhe dissesse que a rejeitei porque não sei como começar de novo?
— E está vindo para mim porque sou a rainha do "começar de novo"?
Alfonso meneou a cabeça.
— Não seja irônica. Estou vindo para você porque te amo.
Por um bom tempo, Anahí prendeu a respiração, esperando que ele acrescentasse "mas...".
Contudo, ele não disse.
Alfonso começou a caminhar pelo quarto tocando nos objetos de uso pessoal, observando tudo.
— Meu primeiro casamento foi tão horroroso que perdi o jeito de como me relacionar com outra pessoa.
Anahí engoliu em seco, sem saber o que dizer, resistindo ao desejo de pular nos braços dele. Alfonso podia amá-la, mas teria de ser da forma que ela queria. Queria-o por inteiro. Não aceitaria a metade de nada.
— Deve saber que não poderá ter um novo relacionamento se afastar as pessoas que ama, Alfonso.
— Eu sei...
— E tem de ter coragem de correr alguns riscos.
— Olhe, paguei cinqüenta dólares para poder usar este macacão e ficar quinze minutos com você! Não corri um risco?
Anahí sorriu.
— Você fez isso?
Os dois sorriram um para o outro e não disseram nada.
Afinal, Alfonso suspirou.
— Então, o que faremos?
Anahí deu de ombros.
— Não sei. Não sei o que você quer.
— Sei que não quero que vá embora, Anahí. Não quero viver sem você. Não quero que outro homem a toque, nem que tenha seus filhos com outro. Quero que tenha os meus filhos.
Anahí comprimiu os lábios para que não tremessem.
— Também quero ser a mãe de seus bebês.
— Você vai precisar me ajudar, Anahí, porque não sei o que devo fazer.
— Bem, podia começar vindo até aqui e me beijando.
— Você me aceita de volta? Depois de tudo o que fiz e mesmo conhecendo meu passado?
Anahí gargalhou.
— Querido, eu o aceitaria de qualquer modo, até mesmo falido.
Foi a vez de Alfonso rir.
— Acho que isso quer dizer que você me ama, também.
— As vezes, acho que te adoro.
Alfonso cerrou as pálpebras.
— Não diga uma coisa dessas se não for verdade.
— É a mais pura verdade. — Anahí se dirigiu a ele, ergueu os braços e envolveu-lhe o pescoço. — Deixe-me lhe mostrar...
Alfonso sem poder agüentar mais, colou a boca na dela.
Com o coração transbordando de alegria, Anahí retribuiu o beijo, com ardor. Toda a paixão reprimida por tanto tempo veio à tona. Alfonso conduziu-a para a cama, e ela não protestou, mas, quando tropeçaram em uma das caixas, ambos pararam.
Anahí arregalou os olhos.
— Acho que isto quer dizer que, afinal de contas, não vou partir.
— Pode ser um outro tipo de mudança, querida. Eu tinha esperança de que os carregadores levassem estas coisas para minha casa. Aí, você ficaria comigo desde já.
Anahí deu uma risada.
— Outra vez, não! Não, até nos casarmos de verdade.
— Combinado! — Ele beijou-a outra vez, para selar a promessa. — Na verdade, quero uns cinco filhos. Talvez, até seis.
— É mesmo? — Anahí suspirou.
Ela nunca teria adivinhado, mas conseguira realizar seu sonho.
O homem com que sonhara.
A casa de seus sonhos.
E muitos filhos.
Nunca mais seria solitária. Nem Alfonso.
FIM
Autor(a): narynha
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+ Fanfics do autor(a)Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 39
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annrbd Postado em 04/05/2013 - 14:14:10
Li sua fanfic só agora (um pouco tarde não? já estamos em 2013) amei cada capítulo, os dialogos, a historia... realmente muito boa!!
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kikaherrera Postado em 13/12/2009 - 17:04:49
TAMBÉM AMEI O FINAL DA WEB PARABÉNS COMO JÁ DISSE SUAS WEBS SÃO AS MELHORESSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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luanna Postado em 13/12/2009 - 13:03:26
li sua eb, desdo cmeço, nunca comentei porq ñ gosto muy.
mais foi uma das melhores web's q ja vi, tanto é q eu tou comentando..
muy ermosa miesmo. -
rss Postado em 13/12/2009 - 13:01:39
aaaaaaaaaaaaamei o final da web
espero a próxima.
bjsssssssss -
kikaherrera Postado em 12/12/2009 - 22:10:45
A ANNIE VAI SER TODA DO PONCHO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ADOREIIIIIIIIIIIIIIIIII
POSTAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
rss Postado em 11/12/2009 - 12:02:15
posta logo
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kikaherrera Postado em 11/12/2009 - 01:39:43
QUERO SÓ VER A REAÇÃO DA ANNIE.
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
rss Postado em 09/12/2009 - 23:24:47
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!!!! !!!!!!!!!!!!!!
desculpa narinha tou tendo um ataque de loucura, pq sua web ta muito boa msm.posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++
besossssssssss -
rss Postado em 07/12/2009 - 12:34:38
tou
a-m-a-n-d-o
posta +++++++++++++++++++++
suas webs são sempre nindas
bjssssssssssssss -
rss Postado em 07/12/2009 - 12:34:33
tou
a-m-a-n-d-o
posta +++++++++++++++++++++
suas webs são sempre nindas
bjssssssssssssss