Fanfics Brasil - Capítulo 11 Bodas de Fogo

Fanfic: Bodas de Fogo | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 11

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Ao cumprimentar o marido, Maite procurou evitar o tom triunfante da voz, contudo era impossível disfarçar a intensa satisfação. Estivera certa ao pensar que as coisas sempre parecem melhores pela manhã.


- Meu lorde - ela falou, aproximando-se da mesa.


A visão daqueles aposentos estranhos e da silhueta de Herrera escondida pelas sombras já não a pertur­bava como antes. De alguma maneira, depois da noite anterior, ele começara a lhe parecer menos ameaçador, o que a enchia de otimismo. Talvez pudessem chegar a um acordo, fazer algum tipo de arranjo que os permitisse viver em paz sob o mesmo teto, assim como vivera anos e anos ao lado do pai. Cada qual iria cuidar da própria vida sem tomar conhecimento da existência do outro.


- Minha lady - Herrera respondeu, indicando­ lhe a cadeira.


Maite lambiscava os alimentos com prazer. Afinal fizera questão de supervisionar a preparação dos pratos e aquela devia ser a primeira refeição decente que o barão comia há meses.


- Espero que a torta de veado esteja do seu agrado.


- Por quê? Foi você quem a fez?


- Sim. Dei uma boa olhada na cozinha hoje e creio que poderei deixá-la em condições bem melhores, a co­meçar pela limpeza geral. O detalhe é que vou precisar de ajuda. Estive pensando em ir até a aldeia durante a tarde e trazer algumas aldeãs para trabalhar no castelo em caráter permanente.


Ela procurava modular a voz com cuidado, fazendo das palavras não um pedido, mas um simples comunicado da sua decisão. Apesar do esforço, as mãos trêmulas traíam todo seu estado de apreensão.


Os minutos pareciam se arrastar enquanto aguardava os comentários do Cavaleiro Vermelho. Estava resolvida a não ceder. Hoje não se deixaria intimidar pela figura gigantesca ou pelo temperamento explosivo. Se o barão pretendia forçá-la a morar em Dunmurrow, então seria obrigado a lhe dar permissão para transformar o castelo num lugar habitável. Pronta para lutar por seus pontos de vista, foi pega de surpresa pela resposta do marido.


- Sinta-se à vontade para fazer o que quiser.


- Obrigada, meu lorde. - Maite inspirou fundo, procurando relaxar. - Sabia que podia contar com a sua compreensão. Cecil, como o mordomo-mor, devia estar supervisionando o trabalho dos outros empregados e não constantemente servindo a todos nós, como vem fazendo. Precisamos de servos e da ajuda de alguns homens para fazer reparos, retoques na pintura e coisas assim. Claro que temos necessidade de um estoque maior de velas e castiçais, além dos serviços de um tecelão e de um mar­ceneiro. Se você quiser, poderei me encarregar de super­visionar a produção da leiteria e da horta também.


- Você é um poço de energia, minha lady. - O tom de Herrera era tão estranho que Maite se sentiu corar. Sem saber o que dizer, baixou os olhos para o prato e permaneceu em silêncio. Será que havia uma nota de sarcasmo escondida naquelas palavras aparen­temente elogiosas? Será que seu entusiasmo agradava ou irritava o Cavaleiro. Vermelho? O barão de Dunmurrow não era um homem como outro qualquer. Seus pen­samentos, assim como sua figura sempre encoberta pelas sombras, eram enigmáticas.


Desejando não dar chances a uma nova discussão, Isa­dora continuou quieta, ansiosa para terminar de almoçar e cuidar de seus afazeres. Contudo Herrera ainda não parecia disposto a dispensá-la.


- Seu pai já morreu? - ele indagou depois de um longo silêncio.


- Sim. Há um ano.


- E você não tem mais ninguém?


- Tinha três irmãos. Dois morreram por causa de uma febre, quando eu ainda era menina. O terceiro foi morto durante uma batalha.


- Deve ter sido duro para você, cuidar de tudo sozinha. - A voz da barão era quase Suave agora.


- Não. - Maite a interrompeu firmemente. - Consegui dar canta de tudo muito bem. Na verdade tenho administrado Belvry há anos, das quais os últimos sem auxílio de ninguém. O feudo prosperou bastante sob minha administração. As coisas poderiam ter continuado assim, se não fosse pela intervenção de nosso bom rei Edward decidiu me tirar aquilo que me pertence por direita.


- Você nunca quis se casar?


- Não, nunca. Sei administrar Belvry sozinha e com competência. Para que iria querer um homem? Apenas para trazer ruína às minhas terras?


Um silêncio inquietante se estendeu por várias se­gundos.


- Para lhe dar filhos? - Herrera sugeriu afinal.


- E assim eu poderia vê-los morrer, como vi meus irmãos? - ela retrucou, as palavras soando amargas como fel. - Não, abrigada. - Incomodada pela fato. da conversa ter se tornada pessoal demais, Maite bebeu um pouca de vinha.


- Então estamos de acordo. Você não deseja um ma­rido e eu tampouco deseja uma esposa. É uma pena que tenhamos nos casado um com a outro.


Ela quase engasgou e precisou se esforçar para recu­perar a compostura.


- Sempre passa contar com a sua ajuda, meu lorde, para estragar uma refeição e me lembrar de como fui tola ao o escolher para marido.. - Será que a ouvira rir? Não, o Cavaleiro. Vermelha era inumano demais para rir.


- Não havia ninguém mais a quem você pudesse es­colher? - ele indagou interessada. - Um amigo da fa­mília? Um parente distante? Um vizinho?


Maite sorriu amarga.


- Meu vizinho é uma criatura nojenta e arrogante, sempre cobiçando minhas terras. - Ela não explicou que Hexham também insistia em conquistá-la porque preferia não ter que ouvir as deboches de Herrera. A opinião que o Cavaleiro Vermelho tinha a seu respeito era tão baixa que certamente a considerava incapaz de despertar o desejo num homem. Mas Hexham a desejava sim, e a idéia não era nem um pouco agradável. - Por acaso você conhece o barão Hexham?


-Não.


- Sorte a sua. É o tipo de amizade que eu desacon­selharia qualquer um a cultivar. Hexham é mentiroso, ladrão e traiçoeiro, sempre se derramando em sorrisos falsas e palavras doces enquanto tenta invadir Belvry nas minhas costas.


- Ele nunca atacou o feudo? - Herrera indagou, a voz repentinamente dura e fria como o aço.


- Não. Na minha opinião ele não tem coragem su­ficiente para lutar, por isso procura atingir seus obje­tivos usando intrigas e ameaças veladas. Também con­ta com a atenção do rei. Aposto que deve estar falando nos ouvidos de Edward agora, demonstrando todo o seu ultraje.


- Quer dizer que a tal Hexham queria se casar com você?


A ferocidade contida na pergunta da Cavaleiro Ver­melho surpreendeu-a.


- Sim - ela respondeu depois de algum tempo. ­- Hexham sempre quis Belvry e depois da morte de meu pai, achou que era chegada a hora. Tornou-se uma peste tão grande, que precisei instruir as guardas das portões para não deixá-lo entrar. Eu... eu não confio naquele homem. - Ainda se lembrava de como uma de suas servas mais fiéis a alertara para a possibilidade de Hexham tentar desonrá-la para obrigá-la a se casar com ele. Desde então ignorara todos os pedidos do barão para ser ad­mitido em Belvry.


Maite inspirou fundo antes de continuar.


- Na minha opinião trata-se de uma criatura estú­pida demais para perceber que os Perroni sempre con­seguiram enxergar seu verdadeiro caráter. Além do mais é arrogante, cheio de si, incapaz de imaginar que alguma donzela possa lhe dizer não. Tornou-se dono de um feudo através do casamento. Com certeza con­seguiu enganar sua pobre esposa com sua boa aparên­cia e charme falso.


- Ele era casado?


- Sim. A esposa de Hexham morreu muitos anos atrás, provavelmente em conseqüência do longo tempo em que o marido a deixou trancada dentro de uma das torres do castelo. - Maite ergueu a cabeça, desejando que os aposentos não estivessem tão escuros para que pu­desse julgar a reação de Herrera. - Ele ficará furioso quando descobrir que eu escolhi outro homem para marido.


- Hexham realmente acreditava que você pudesse es­colhê-lo?


Maite riu diante do tom cético do Cavaleiro Vermelho.


- Sim. Tenho certeza que esperava ser o escolhido porque se considera o máximo. Também julgava que eu iria preferir um rosto que já me fosse familiar.


- E você está longe de ter optado por um rosto que lhe era familiar.


- Estou mesmo - Maite concordou, achando a pi­lhéria partilhada com o marido quase... apreciável.


Não demorou muito para o bom humor de Maite azedar e quando entrou nos aposentos do Cavaleiro Ver­melho, à hora do jantar, estava furiosa. A escuridão que lhe parecera de pouca importância de manhã, agora pe­sava em seus ombros como um manto negro e ameaçador.


Sem dar uma palavra, sentou-se à mesa, diante da figura protegida pelas sombras.


- Minha lady - Herrera cumprimentou-a com delicadeza. .


- Meu lorde. - Ela não disse mais nada e se serviu de uma posta de peixe sem vontade, odiando aquele jogo de gato e rato. Não estava acostumada a ser tratada assim. Seu pai e seus irmãos haviam sido frios e distan­tes, porém nunca a tinham manipulado por pura diver­são, enquanto permaneciam escondidos nas trevas. Qui­sera poder ficar de pé e enfrentá-lo face a face, em vez de se submeter às sombras.


O silêncio se estendeu durante toda a refeição. Só se ouviam os ruídos dos talheres e das respirações dos ca­chorros deitados aos pés do dono. Maite sentia-se ter­rivelmente oprimida. Mesmo quando jantava em seus aposentos, em Belvry, quase nunca comia só. Se ne­nhum dos convidados lhe fazia companhia, podia contar com presença das servas. Enquanto aqui, um solitário Cecil trazia as bandejas e se retirava, deixando-os na mais completa escuridão. Maite tinha a impressão de estar enterrada viva, com a sombra de um demônio a espreitá-la.


A sensação inquietante crescia pouco a pouco, fazen­do-a pensar como julgara possível apreciar um minuto sequer ao lado do Cavaleiro Vermelho. Ele devia ser tão sinistro quanto as histórias de Edith o pintavam além de inteligente também, para arrancar tantas informações dela como o conseguira na hora do almoço.


Tinha ódio de si mesma por ter sido ingênua a ponto de falar livremente sobre sua família e Hexham. Qual teria sido o objetivo de Herrera? O que ele poderia querer? Talvez utilizar as informações para puni-la por causa do casamento desastroso? Ou quem sabe seu ma­rido tinha outras idéias diabólicas em mente?


Como Herrera devia ter rido de seus planos en­tusiasmados para colocar o castelo em ordem! Ele lhe dera carta branca para tomar qualquer iniciativa, saben­ do muito bem que nada poderia ser feito... Que ódio!


A voz terrível interrompeu o curso de seus pensamentos.


- O jantar está gostoso. Também notei um sabor di­ferente no pão.


Maite recusou-se a responder ao elogio.


- Você fez um bom trabalho na cozinha.


Era óbvio que Herrera esperava uma resposta, mas ela preferia enfrentar as chamas do inferno a agra­decer os cumprimentos.


- Sim - foi a resposta curta e seca. Não diria mais nenhuma palavra. Se Herrera não soubesse nada sobre seus sentimentos ou desejos, não teria como ma­goá-la, assim como fizera hoje cedo. Agora, quanto a ou­tros tipos de mágoas e outras maneiras de infligi-las, melhor nem pensar.


Só queria terminar a refeição e sair dali. Uma vez de volta ao seu quarto, poderia começar a traçar uma nova árvore genealógica, com ancestrais comuns ao Cavaleiro Vermelho. Quando acordara, pensara ser possível colocar Dunmurrow nos eixos antes de ir embora, porém tudo o que queria neste momento era conseguir a anulação do casamento o mais breve possível.


- Como foi a sua tarde? - Herrera indagou interessado.


Aquela pergunta, feita num tom tranqüilo, afastou sua resolução de permanecer em silêncio por água abaixo.


- Você sabe muito bem como foi a minha tarde ­- ela respondeu entre os dentes, mal controlando a fúria. - Edith não conseguiu convencer mulher alguma da al­deia a trabalhar aqui e muito menos a morar no castelo. Se você não aprovava os meus planos, por que não me disse? Por que permitir que eu me desse ao trabalho de imaginar soluções para Dunmurrow? Simplesmente para me humi1har? Você me despreza tanto assim? - Perce­bendo que sua voz traía toda a carga de emoção interior, Maite fechou a boca para conter o desespero.


- Não a desprezo - ele falou delicadamente.


- Não mesmo? Depois de tudo o que me fez passar hoje? E minha criada também. Edith voltou da aldeia mais apavorada do que antes porque os aldeões alimen­taram os medos dela com histórias fantásticas. Eles pen­sam que você é um demônio?


- E você não?


- Não sou uma camponesa ignorante, alguém que nunca deu um passo além do próprio quintal. Sei que os cavaleiros costumam cultivar lendas sobre si mesmos para espalhar o terror no coração dos inimigos.


- Quer dizer então que você é imune ao terror? - Não sou seu inimigo! Por acaso você acha que sim? - Quando o Cavaleiro Vermelho recusou-se a responder, a fúria de Isadora excedeu os limites. - Estou cansada de seu desprezo, estou farta de seus deboches. Você devia ser grato por eu o ter escolhido! Pelo aspecto de Dun­murrow, o que lhe falta é uma castelã competente. E você tem essa castelã competente bem na sua frente! Eu cuidei do feudo de meu pai, antes e depois da morte dele. Orientei o administrador em todas as tarefas.


-Supervisionei pequenas obras, os trabalhos de criação de animais, o movimento da cozinha, da despensa, os serviços prestados pelo marceneiro... - Maite tinha perdido por completo o controle e as palavras se sucediam num tom exaltado. - Cobrei aluguéis, resolvi problemas com a lei e administrei orçamentos para o feudo inteiro. Sou capaz de treinar um falcão, sei ler e escrever, jogo xadrez. E ainda dizem que possuo uma bela voz. Tudo isso além da larga soma de dinheiro que trouxe comigo como dote. Juro para você que qualquer outro homem se sentiria feliz em me ter como esposa.


O punho de Herrera desceu sobre a mesa com violência, balançando pratos e talheres.


- Mas eu não sou qualquer outro homem - ele gritou, levantando-se como uma fera enraivecida. - E você sabia muito bem disso quando me obrigou a aceitar esse ca­samento. Pelos céus, não quero nenhuma esposa se me­tendo em meus assuntos!


Maite levantou-se também e deu um passo para trás, para longe do alcance da ira. Pela primeira vez naquele dia, sentiu medo.


- Você não sabe nada sobre mim! Nada, sua mulher tola!


Ao perceber que o marido caminhava na sua direção, ela pensou em fugir, em correr para a porta em vez de enfrentar a figura sólida e enfurecida. Porém uma Perroni não se acovarda nunca. Embora o coração batesse descompassado no peito, ficou firme, o queixo erguido.


Ao sentir as mãos fortes pegarem-na pelos braços, teve certeza de que seria sacudida como um galho seco de árvore. Apesar de atos de violência entre marido e mulher não serem incomuns, jamais imaginara que algo assim viesse a fazer parte da sua vida. Porém antes mesmo de conseguir abrir a boca para protestar, Herrera pu­xou-a de encontro ao peito.


Os lábios masculinos, quentes e ávidos, uniram-se aos seus, tomando tudo, nada pedindo, transformando o medo de minutos atrás numa coisa muito diferente. Entretanto... bem devagar, o beijo foi se modificando, tornando-se mais suave e gentil. Embora ele a segu­rasse pelo pescoço para mantê-la prisioneira do abraço, Maite sabia que o momento de fugir havia passado. Não tinha intenção alguma de escapar porque uma sen­sação estranha a fazia querer permanecer exatamente onde estava, colada ao Cavaleiro Vermelho. O beijo de Herrera não era nem um pouco parecido ao de Rothchilde, nem um pouco parecido com o que sua ima­ginação a levara a crer.


Imersa na total escuridão, Maite sentia-se viva ape­nas por causa do toque daqueles lábios. Ao sentir a pres­são do polegar masculino em seu queixo, ela obedeceu ao pedido si1pncioso sem pensar, deixando a língua im­periosa invadir sua boca.


Depois fechou os olhos e abandonou-se às emoções. As sombras que a cercavam eram como um castelo, assim como o peito forte e pulsante de encontro aos seus seios. Sem que pudesse resistir ao impulso, ergueu os braços e enlaçou-o pelo pescoço, estreitando o abraço, isolando-os do mundo.


A língua de Herrera, úmida e urgente, a impelia para além da razão, fazendo-a querer mais, muito mais. Quando ele a ergueu pela cintura, para que os quadris de ambos se tocassem, Maite ouviu-o deixar escapar um murmúrio de prazer. Levada pelo instinto, tocou a língua masculina com a sua, ansiosa para experimentar o gosto do homem que o destino lhe impusera.


A reação de Herrera, um gemido baixo e in­tenso, fez o sangue de Isadora ferver nas veias. Me leve com você, meu marido..., ela pensou, louca de pai­xão. Me guie...


- Maite, Maite... minha doce esposa.



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 79



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  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:55:37

    Amei essa fic e espero de coração que venham mais e mais adaptações suas! Sei que elas virão, então saiba q estarei aq esperando!!! O Cavaleiro Vermelho e a Maite não poderiam ter um final melhor!!! Beijosss Tayzinha, e que venham os novos projetos!!

  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:54:34

    Como já te disse, amo suas adaptações!! vc escolhe mt bem e escolhe os melhores p colocar no nosso casal topper

  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:54:06

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, UMA BEBEZINHA ZENTIII

  • taynaraleal Postado em 06/02/2017 - 20:04:27

    VOU CONTINUAR MEU POVOOO, ESPERO QUE AINDA ESTEJAM AII

  • nessak. Postado em 24/03/2016 - 19:19:09

    Continua a fanfic e muito boa

  • dahnm Postado em 17/03/2016 - 15:22:31

    Hey ...Não Abandona Não ... Posta Mais...

  • dahnm Postado em 06/12/2015 - 14:11:58

    CONTINUA...

  • mylene_herroni Postado em 28/11/2015 - 01:02:26

    Continuaaaaaaa. *leitora nova* ameii tudoo.

  • Gisele Beorlegui Postado em 27/11/2015 - 08:48:18

    Posta mais. Necessito de mais.

  • Gisele Beorlegui Postado em 27/11/2015 - 08:47:51

    '- Me beije - ele pediu' JESUS


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