Fanfics Brasil - Capítulo 14 Bodas de Fogo

Fanfic: Bodas de Fogo | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 14

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Depois que Maite saiu, Alfonso continuou sentado, imerso na escuridão, analisando o comportamento da esposa. Desde que a recebera em Dunmurrow, passara a viver apenas para aqueles breves encontros durante o almoço e o jantar, mesmo tendo cons­ciência de que cortejava o perigo. A verdade é que não conseguia agir de outro modo. Evitar a presença de Maite seria como cessar de respirar. Aos seus olhos, ela se tornara o símbolo da própria vida. Se um dia ele pen­sara em cavalgar ao encontro da morte, hoje descobria que queria viver. Apesar de tudo, queria viver.


A voz suave, o perfume doce e feminino, o atraíam de maneira irresistível. Adorava ouvi-la falar, com seu jeito calmo e eficiente, sobre as tarefas desempenhadas ao longo do dia. Durante aquelas conversas, quase chegava a acreditar que eram marido e mulher de fato e que ele era um homem como qualquer outro. Embora soubesse que seria impossível continuar como estavam indefini­damente, não tinha forças para reverter a situação.


Uma batida repentina à porta obrigou-o a mudar o rumo dos pensamentos.


- Entre - ordenou, esperando Cecil.


Ao perceber que não se tratava do servo e sim de um de seus vassalos, sentiu-se mais animado.


Em duas passadas largas foi ao encontro do homem que lutara ao seu lado inúmeras vezes, do homem que agora treinava seus soldados e cuidava das suas terras, o homem a quem considerava seu melhor amigo.


- Você demorou a vir! - exclamou, dando um tapa forte e cordial nas costas de Alan.


- Pelo visto, demorei muito mesmo. No momento em que coloquei os pés na aldeia, fiquei sabendo das novidades sobre o seu casamento. Que história é essa?


- É verdade, estou casado. Graças a uma manobra de Edward.


- Você deve estar brincando!


- E por que deveria brincar com um assunto sério?


- O que sua noiva disse? Ela sabe de tudo?


- Não! - Herrera respondeu secamente. – Não sabe e nem vai descobrir.


- Mas como você conseguirá esconder um segredo des­ses? - Alan parecia realmente assombrado.


- Como sempre fiz. Não se preocupe com isso. – De súbito ele queria que seu vassalo estivesse em qualquer outro lugar, menos ali, em Dunmurrow. Também expe­rimentava um sentimento estranho de posse em relação à esposa, Que ninguém ousasse questionar aquela união; nem mesmo Alan!


Num esforço para controlar a raiva e fixar os pensa­mentos em questões mais Produtivas, Alfonso mudou de assunto.


- Que notícias você me traz das minhas terras e dos meus homens?


Maite vestiu uma de suas roupas mais velhas. Tinha muito trabalho a fazer hoje. Além do mais, se estivesse bem ou mal vestida ninguém iria reparar mesmo. Muito menos seu marido. A escuridão os impedia de se enxer­garem um ao outro. Aliás, se Cecil não a acompanhasse até a porta dos aposentos do barão, poderia fazer as re­feições nua em pêlo e Alfonso nada notaria!


A ideia ridícula a fez sorrir. Até perceber que o con­trário também poderia acontecer. Com o rosto em fogo, Maite tentou imaginar aquele homem enorme sem uma única peça de roupa no corpo. Oh, Deus, não era possível que estivesse gastando tanto tempo e energia pensando no Cavaleiro Vermelho, em especial de maneira tão im­própria. Determinada a afastá-lo da mente, terminou de se arrumar e preparou-se para enfrentar as tarefas que a aguardavam. Não valia a pena alimentar ilusões, prin­cipalmente depois de ontem à noite, quando Herrera deixara claro que não a desejava. A rejeição sofrida continuava a incomodá-la.


Rejeição sofrida? Maite inspirou fundo, chocada com o rumo de seus pensamentos. Não era possível que estivesse chateada com o fato de Alfonso ter lhe ne­gado um beijo. Não era possível que se sentisse ansiosa por um simples toque do Cavaleiro Vermelho. Talvez Edith tivesse razão quando dissera que ela havia sido enfeitiçada...


Precisava admitir que pensava em Herrera com uma freqüência assustadora. E o pior é que lembrava-se muito bem de como praticamente implorara por um beijo de boa noite. Quem sabe não agira assim por estar sob os efeitos de algum encantamento e, portanto, fora de si?


Um poção do amor? Maite riu ao tentar imaginar a figura alta do marido diluindo ervas estranhas no seu cálice de vinho ou então espalhando pós desconhecidos sobre a sua comida. Não, Alfonso nunca faria isso simples­mente porque não parecia ter o mínimo interesse em ganhar a atenção da esposa!


Só podia estar ficando maluca por se deixar influenciar pelas suspeitas ridículas de Edith. A cada dia que pas­sava a serva aparecia com uma nova história de horror sobre o Cavaleiro Vermelho, entretanto, desde que pusera os pés em Dunmurrow, nunca o vira usar os tais poderes da magia negra. Alfonso jamais mencionara feitiçarias, ex­ceto em tom de brincadeira, e se no castelo existia um lugar oculto, para a prática de bruxarias, também nada tinha descoberto até agora.


Cansada de trançar os cabelos, Maite abaixou as mãos e soltou os fios. Por que se dar ao trabalho de fazer um penteado quando ninguém em Dunmurrow iria fazer a distinção entre um penteado próprio às mulheres casadas e outro típico de solteiras? Se a verdade fosse dita, continuava a mesma donzela virgem de meses atrás. Olhando-se no espelho mais uma vez, fechou a porta do quarto e foi ao encontro de Edith.


Encontrou a serva na cozinha, uma expressão irritada no rosto.


- Mandei as duas aldeãs para Dunney, minha lady, como você pediu. Embora eu ache que uma única pessoa poderia muito bem fazer as compras no mercado sozinha.


- Será bom para os aldeões ver as duas mulheres juntas. Um sinal de que não há nada para temer. ­- Maite olhou ao redor, satisfeita com as modificações do salão Principal. As Paredes haviam sido Pintadas, o assoalho esfregado e um fogo aconchegante brilhava na lareira de pedras. Estava ansiosa para exibir seus feitos. – Que tal se preparássemos uma ceia de natal? Apesar do pouco estoque de alimentos nas despensas, poderíamos mandar vir mantimentos de Belry. Seria uma boa maneira de atrair as pessoas da aldeia para o castelo, você não acha? – Mentalmente ela fez as contas de quantas mesas a mais precisaria colocar no salão para acomodar a todos com conforto. Porém ao fitar a criada, percebeu que Edith não estava tão de acordo assim com o plano. – Que foi agora?


- Não será fácil dominar o medo dos aldeões em troca de comida e bebida.


- Bobagem. Barriga cheia costuma fazer milagres.


- Mas o problema é Herrera, minha lady. É o próprio barão quem espalha o pavor na alma das pessoas. Nenhuma comemoração vai mudar isso, a não ser que o Cavaleiro Vermelho apareça em público. O que não vai acontecer, é claro.


- Talvez ele resolva aparecer sim - Maite respondeu sem muita convicção. Até onde pudera perceber, Alfonso nunca saía do quarto. Seu marido nunca saía do quarto. A súbita constatação do fato deixou-a zonza. Seria mesmo verdade?


Quando chegara a Dunmurrow, o castelo inteiro pa­recia encoberto pelas sombras que cercavam seu lorde. Entretanto agora, janelas haviam sido abertas e velas acendidas. Mesmo que o lugar jamais viesse a ser tão claro quanto Belvry, por causa das janelas estreitas, cas­tiçais e tocheiros encarregavam-se de proporcionar uma iluminação adequada. A escuridão que aterrorizava Dun­murrow fora banida para longe... Exceto as sombras dos aposentos principais. E era lá que Alfonso ficava.


Por que será que o homem não se mostrava em público? Por que se mantinha fechado dentro da escuridão? Ela não conseguia pensar numa explicação plausível, a não ser a idéia absurda de Edith, que afirmava, com todas as letras, tratar-se de um demônio. Herrera não era nenhum demônio... Ou era?


- O barão não vai aparecer, e você sabe disso – a criada falou decidida.


- Fique quieta, deixe-me pensar.


- Não vou ficar quieta não. - Edith mal conseguia conter a agitação. - Fico feliz que você possa se dedicar a colocar o castelo em ordem, minha lady. Porém nada deste mundo irá mudar o fato de que seu marido é o Cavaleiro Vermelho. E como se já não bastasse o próprio diabo, ainda temos que lidar com o tal do Cecil. Juro que aquele homem pode estar em dois lugares ao mesmo tempo! Aposto que é uma criatura das trevas também, capaz de tomar tanto a forma humana quanto a animal para obedecer as ordens do mestre.


- Oh, pelo amor de Deus, mulher, chega! Já ouvi asneiras suficientes!


- Desculpe-me, minha lady. Mas só porque você o aceitou, não significa que o resto de nós tenha que aceitá-lo também. Como é que as pessoas podem confiar num lorde se nunca tiveram a chance de vê-lo? E o que devo dizer quando me fazem perguntas sobre o barão? Como posso explicar que mesmo depois de estar vivendo dentro deste castelo há dias só pude enxergá-lo de longe e muito mal, aliás, durante a breve cerimônia de casamento?


Edith cruzou os braços sobre o peito e ergueu a cabeça num gesto de desafio.


- Agora me diga, minha lady. Como é o seu marido? E por que ele se esconde?


Pega de surpresa, Maite não sabia o que responder. Na verdade, seus últimos dias haviam sido tão movimentados que parara de pensar nas excentricidades do Cavaleiro Vermelho. Embora odiasse a escuridão dos aposentos principais, acabara se acostumando à eterna falta de luz. Também não acreditava que Alfonso pudesse ser a encarnação do mal. Contudo não conseguia evitar uma sensação esquisita ao pensar que, à exceção de Cecil, ninguém em Dunmurrow ainda pusera os olhos sobre a figura de Herrera.


Era tudo tão estranho... Porém não estava disposta a admitir suas dúvidas nem para Edith. A velha criada parecia incansável, sempre remexendo no lado escuro das coisas. Pela primeira vez, desde que chegara a Dunmur­row, pensava em mandá-la de volta para Belvry.


O problema é que Edith ficaria de coração partido se fosse obrigada a voltar para Belvry porque a deixaria só na companhia do Cavaleiro Vermelho. Desacostumada a mentir, Isadora tentou responder a pergunta da serva da melhor maneira possível.


- Meu marido é alto.


Infelizmente Edith a conhecia bem demais para se dar por satisfeita com a resposta breve e evasiva.


- Oh, minha lady, então é como eu temia! Você ainda não conseguiu vê-lo também. Aquela criatura terrível a enfeitiçou!


- Que absurdo! Pare de dizer tanta tolice!


- Aiii! - O grito de dor pôs um ponto final à discussão. As duas mulheres correram na direção da cozinha.


A pequena Moira chorava a plenos pulmões, enquanto a mãe procurava consolá-la.


- Uma queimadura, minha lady - Glenna explicou. Avisei minha filha, milhares de vezes para ficar longe do fogo.


- Pobrezinha... - Maite ajoe1hou-se ao lado da criança. - Posso dar uma olhada? Prometo que não vou machucá-la.


Não - a menina choramingou. - O machucado é muito feio. E horrível. Você pode até desmaiar só de ver.


É muito feio... É horrível... De repente as palavras da garota ecoaram em sua mente como um aviso. Só conseguia pensar na figura alta do marido, eternamen­te envolto pelas sombras. Ele devia ter um motivo para agir daquela maneira... Talvez sofrera alguma queima­dura que o deixara desfigurado. Ali estava uma explicação razoável para o comportamento de Herrera, uma explicação que não envolvia magia negra. Alfonso podia ter marcas horrendas pelo corpo, entretanto de uma coisa tinha certeza: seu marido não era nenhum animal.


- Tenho um estômago forte. - Maite sorriu e pegou a mão de Moira com delicadeza, observando a pele ver­melha e repuxada na região dos dedos. - Veja só, não foi tão grave assim. Vai sarar logo e não deixará cicatriz. Vou lhe preparar um ungüento.


Ela levantou-se depressa para misturar as ervas, ainda atordoada com a idéia de que o isolamento de Alfonso pu­desse ter causas práticas. Já vira muitas queimaduras antes e algumas, realmente, chegavam a ser assustado­ras. Porém, nada, por mais horrendo que fosse, justifi­caria uma vida passada na escuridão.


Não, não era possível que fossem simples queimaduras decidiu, espalhando o ungüento na mão de Moira. O valeiro Vermelho era um guerreiro temido. Talvez tivesse perdido um membro ou então fora ferido durante uma batalha, tornando-se irreconhecível. O pensamento trouxe um certo conforto. Melhor essa explicação que as histórias de magia negra. Se Herrera mantinha-se isolado por uma questão de vaidade, quem sabe, com o passar do tempo, não conseguiria faze-lo ­sair das sombras?


- Bom dia. - O som de uma voz que não lhe era familiar a fez virar-se para trás a tempo de ver um estranho aproximando-se. Em vez de responder, Maite ficou de pé, surpresa com a presença do desconhecido dentro do círculo fechado de Dunmurrow.


O homem, de altura mediana, era forte e tinha os cabelos castanhos. Um sorriso largo iluminava o rosto de feições agradáveis.


- Bom dia - ela respondeu afinal. Estava há tantos dias afastada da civilização que quase se esquecera das primeiras regras de boas maneiras.


Alan sentiu-se feliz por tê-la cumprimentado antes que a castelã de Dunmurrow o fitasse de frente. Porque agora que podia vê-la por inteiro, precisava se esforçar para não ficar de queixo caído.


A esposa de Alfonso era a mulher mais bela que jamais vira em toda a sua vida.


Os cabelos sedosos caíam soltos sobre as costas, uma nuvem petrolada além da cintura delgada. Embora não fosse alta, tinha um corpo de linhas harmoniosas. Esguia sim, porém arredondada em todos os devidos lugares.


Rosto oval, nariz reto e estreito, lábios carnudos, olhos verde-acinzentados. Alan bem que tentava desviar o olhar de tamanha perfeição, mas era impossível. Não conseguia acreditar que aquela visão fosse a esposa de seu lorde.


Alfonso quase nada dissera sobre o casamento, exceto que fora um arranjo de Edward.


Apesar de não compreender por que o rei concederia uma esposa a Herrera, suspeitara que se tratasse de uma donzela sem propriedades ou dinheiro, alguém que teria dificuldades para arrumar um marido. Nunca, nem seus mais loucos sonhos, lhe passara pela cabeça que Edward pudesse entregar nas mãos de Alfonso a mu­lher mais bela de todo o reino. Que maluquice seria essa? Será que a donzela caíra no desagrado do rei? Seria uma bruxa?


Com certeza havia muito mais coisas naquela história do que o barão deixara transparecer. Precisava descobrir os detalhes que faltavam. Quando acordara hoje de ma­nhã, não tivera a menor pressa de se levantar para co­nhecer a nova castelã. Contudo, depois que a vira, chegara a conclusão de que apreciaria um longa estada em Dunmurrow.


- Minha lady, sou Alan Clinton, o vassalo do barão. Acabei de voltar de uma viagem de rotina pelas terras de meu lorde. É um prazer estar sob as suas ordens, senhora. - Ele fez uma mesura tão elegante, que Isadora não pode deixar de sorrir.


- Eu sou Maite de... Maite Herrera. É um prazer conhecê-lo. Seja bem-vindo.


A presença de uma nova pessoa dentro daquelas quatro paredes, em especial de alguém que adorava contar no­vidades e falar sobre o mundo lá fora, era como um ver­dadeiro raio de sol capaz de iluminar sua vida sombria. O vazio e a escuridão eterna de Dunmurrow foram mo­mentaneamente banidos pela chegada do vassalo.


O tempo pareceu voar enquanto os dois conversavam, sentados junto à lareira. Alan com um cálice de cidra na mão, e Maite ouvindo-o falar sobre as terras do barão e as pessoas que viviam na aldeia. O recém-chegado parecia bastante impressionado com as mudanças ope­radas dentro do castelo e não poupava elogios. Tanto calor humano tornava fácil contar sobre os planos para a comemoração do Natal como uma maneira de atrair os aldeões.


- Acho que poderei ajudá-la, minha lady. Quando eu passar pelos campos e arredores, espalharei a notícia do que o barão anda. à procura de gente para trabalhar aqui.


Maite inspirou fundo, surpresa e feliz.


- Você acha mesmo que eles virão? - indagou ansiosa. Depois baixou os olhos e ficou em silêncio, incapaz de discutir a Possibilidade de ninguém aparecer no castelo e, principalmente, por que os aldeões se recusariam a aparecer.


Entretanto Alan parecia imperturbável.


- Sempre existem aqueles que precisam trabalhar, minha lady. Gente que não pode se dar ao luxo de escolher o serviço. Aposto que ficariam felizes em ajudá-la aqui, dentro destas quatro paredes.



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Autor(a): taynaraleal

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  De repente Maite sorriu, sentindo uma onda de afei­ção e gratidão por aquele homem que mal conhecia. O vassalo de Herrera fora o primeiro a encorajá-la e a incentivá-la desde que Pusera os pés em Dunmurrow. Outra vez Alan precisou se esforçar para não ficar de queixo caído. Se a esposa de Alfonso era ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 79



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  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:55:37

    Amei essa fic e espero de coração que venham mais e mais adaptações suas! Sei que elas virão, então saiba q estarei aq esperando!!! O Cavaleiro Vermelho e a Maite não poderiam ter um final melhor!!! Beijosss Tayzinha, e que venham os novos projetos!!

  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:54:34

    Como já te disse, amo suas adaptações!! vc escolhe mt bem e escolhe os melhores p colocar no nosso casal topper

  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:54:06

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, UMA BEBEZINHA ZENTIII

  • taynaraleal Postado em 06/02/2017 - 20:04:27

    VOU CONTINUAR MEU POVOOO, ESPERO QUE AINDA ESTEJAM AII

  • nessak. Postado em 24/03/2016 - 19:19:09

    Continua a fanfic e muito boa

  • dahnm Postado em 17/03/2016 - 15:22:31

    Hey ...Não Abandona Não ... Posta Mais...

  • dahnm Postado em 06/12/2015 - 14:11:58

    CONTINUA...

  • mylene_herroni Postado em 28/11/2015 - 01:02:26

    Continuaaaaaaa. *leitora nova* ameii tudoo.

  • Gisele Beorlegui Postado em 27/11/2015 - 08:48:18

    Posta mais. Necessito de mais.

  • Gisele Beorlegui Postado em 27/11/2015 - 08:47:51

    '- Me beije - ele pediu' JESUS


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