Fanfics Brasil - Capítulo 35 Bodas de Fogo

Fanfic: Bodas de Fogo | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 35

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- Seus seios parecem maiores e mais pesados – Alfonso comentou acariciando o objeto de seu interesse. – Por acaso os tem massageado com algum óleo especial? - ele a provocou.


- Claro que não! - Maite retrucou ultrajada. Nunca em sua vida usara esse tipo de coisa, pois jamais tivera muito interesse no próprio corpo. Sabia muito bem por que seus seios estavam maiores e, de repente, teve a impressão de que o marido sabia também.


- Ótimo! Porque eu gosto deles exatamente como eram, pequenos e perfeitos para a minha boca. – Alfonso mordiscou os mamilos pontudos vagarosamente.


- Alfonso... - Como era possível que seu marido a ex­citasse com tanta facilidade assim? Julgara-se exausta saciada depois da paixão ardente que se seguira ao encontro de ambos. No entanto... Os lábios masculinos a estavam enlouquecendo, beijando-a ao redor do umbigo.


- Você tem alguma coisa para me dizer, esposa?


As palavras significativas a fizeram sentar-se na cama no mesmo instante.


- Você sabe! - ela o acusou.


- Sei o quê? - Herrera perguntou inocente­mente enquanto abria as pernas da esposa.


- Sobre o bebê!


- Que bebê?


Maite acariciou os cabelos Pretos do marido, que ago­ra se inclinava para beijá-la no interior das coxas.


- Nosso bebê!


- Então vamos ter um bebê? - ele indagou provo­cando-a, aumentando a pressão dos lábios na pele macia até fazê-la estremecer incontrolavelmente.


- Sim!


- Que boas notícias! Será que devo mandar um beijo ao nosso bebê?


Ao sentir que o marido a tocava no centro da femini­lidade com a ponta da língua, Maite gemeu alto e perdeu de capacidade de raciocinar com clareza.


 


Ela estava faminta. Depois de devorar tudo o que es­tava em seu prato, começou a lambiscar a comida de Alfonso.


- Ei, espere aí. Quantos bebês você acha que está esperando?


Rindo feliz, Maite recostou-se na cadeira, apreciando o quarto que fora de seus pais.


- O que você achou de meu irmão?


- Acho que você estava certa. Ele não é o tipo de fazer cócegas em ninguém. Mas você teve sorte, porque eu sou. - Sorrindo brincalhão, ele correu atrás da esposa até pegá-la no colo e jogá-la na cama. O peso do corpo musculoso quase partiu a madeira em duas.


- Pare! Pare com isso ou vou vomitar todo jantar!


Imediatamente Alfonso sossegou, uma das mãos enormes pousadas sobre a cintura delgada, os olhos azuis brilhantes e carinhosos do que nunca.


- Esta é a primeira vez que uma mulher me fala uma coisa dessas - ele protestou.


Maite riu e o acariciou de leve no rosto. Como podia amá-lo com tanta paixão?


- Você tem razão. Nicholas não é o tipo que faz cócegas, tampouco é do tipo capaz de demonstrar afeto e muito menos amor. Tenho medo de que meu irmão esteja ainda mais endurecido do que quando partiu, cinco anos atrás.


Herrera suspirou fundo e se recostou nos travesseiros.


- Freqüentemente a guerra ou destrói o homem o transforma em algo que ele desejaria não ser.


- Você acha que com o tempo Nicholas poderá tomar mais afetuoso em relação a nós?


A maneira como seu irmão a fitara enquanto cavalgavam lado a lado, como se não passasse de uma estranha, ainda a incomodava. Nem por um instante ele demonstrara um interesse especial ou lhe perguntara se era feliz, se seu marido era um bom homem...


- Não sei - Alfonso respondeu baixinho, querendo não magoá-la.


- Sabe, é estranho, mas Nicholas foi sempre tão bonito. As damas o consideravam um ótimo partido e ele tinha a reputação de ser honrado, gentil e justo.


- Tenho certeza de que seu irmão continua sendo tudo isto.


- Mas quando olho dentro daqueles olhos cinzentos é como se enxergasse apenas o frio e a escuridão. -­ Maite estremeceu e se aconchegou ao peito forte do marido. Nicholas, herdeiro de Belvry, jovem e belo, era o tipo de cavaleiro com quem as mulheres sonhavam casar-se enquanto Alfonso não. Durante grande parte de sua vida, Herrera não possuíra terras nem fortuna, portanto não se tornara um alvo fácil do interesse femi­nino. Para completar, aquela reputação terrível era suficiente para desanimar mesmo a mais corajosa das da­mas. Porém Alfonso sim, era um grande partido.


- Meu irmão é assustador. Mais assustador do que o Cavaleiro Vermelho jamais o foi.


- Mesmo quando estou de péssimo humor?


- Mesmo quando está de péssimo humor - ela res­pondeu sorrindo. - A propósito, devo lhe dizer que avisei Hexham que você comeria o coração dele na hora do jantar.


- Oh, obrigado. - Alfonso gemeu de maneira teatral. - Agora posso entender por que ele não a considerou especialmente sedutora. E fácil imaginá-la falando aos quatro ventos sobre os meus poderes diabólicos.


- Mas você tem poderes sim. - Sorrindo provocante, ela o acariciou pelo corpo inteiro, adorando sentir a tex­tura dos músculos firmes e bem torneados.


- Você não vai vomitar o jantar, não é? - Alfonso per­guntou fingindo-se muito sério.


- Prometo que não.


- Bem, suponho que então eu possa enfeitiçá-la, es­posa. - E foi o que ele fez.


Nicholas regressou alguns dias depois, seu estado de espírito ainda mais soturno do que quando partira. Ele entrou no salão principal como se fosse o senhor de tudo, aliás, o que de fato era, jogou o elmo sobre uma cadeira e passou as mãos pelos longos cabelos.


- Hexham escapou - foi logo dizendo.


Alfonso ergueu as sobrancelhas, surpreso não tanto pelas palavras mas pelo tom usado. Por acaso o cunhado o estaria acusando de alguma coisa?


- Sinto muito.


Como se reconhecendo o engano, Nicholas abaixou os olhos. Alfonso sabia que o rapaz estava zangado e por isso descontava a frustração nas pessoas que estavam próximas. Só não iria admitir que o mau humor do cunhado atingisse Maite.


Ela já estava de pé, ordenando aos servos que trouxessem comida e bebida para o irmão que acabara de chegar. Entretanto se Maite esperava alguma palavras de agradecimento, podia esquecer. E essa falta de delicadeza o irritava profundamente. Não era à toa que a princípio sua esposa se comportara de maneira tão contida e desprovida de emoções. Pelo visto os Perroni não haviam sido criados num ambiente onde se demonstrava afeição familiar.


- Vou encontrá-lo - Nicholas prometeu, a voz soando fria e ameaçadora. Ele sentou-se, os movimentos elegantes e controlados muito semelhantes aos de Maite. Aquele Perroni nunca parecia baixar a guarda e por um momento Alfonso teve pena de Nicholas e do que quer que fosse que lhe acontecera para transformá-lo naquele poço de fel e amargura.


- Não se preocupe, Herrera, vou achar Hexham. Ele é estúpido demais para ficar desaparecido por um longo tempo e quando o encontrar, vou matá-lo.


- Me chame de Alfonso. E não estou nem um pouco preocupado. Se você quer um conselho, ele ofereceu, mes­mo sabendo que o cunhado não estava nem um pouco interessado, eu lhe diria para esquecer o barão. Encontre uma bela esposa, tenha filhos e desfrute esta bela pro­priedade em paz.


Nicholas o fitou com tamanho desdém que Alfonso ficou surpreso. Talvez o cunhado o considerasse um velho tolo.


Entretanto estava longe de sê-lo. Ao recuperar a visão voltara aos exercícios físicos de antes e estava agora no auge da força viril. Continuava sendo o Cavaleiro Vermelho, embora não partilhasse a sede de sangue do rapaz. Sabendo que poderia vencer o cunhado em qualquer briga com armas, Alfonso lançou um olhar ameaçador na direção de Nicholas.


O jovem Perroni entendeu imediatamente o recado e virou-se para o outro lado. Ao voltar a fitar Alfonso, tentava sorrir.


- Não posso deixar Hexham escapar. - Depois de alguns segundos de hesitação, resolveu continuar, apesar das palavras lhe custarem muito. - Fui para a Terra santa com o objetivo de lutar contra os infiéis sem saber que um verme traiçoeiro, escondido entre meus próprios pares, seria ainda mais perigoso do que as hordas pagãs. - Fui ferido, mas não mortalmente, e esperei que um dos homens me encontrasse. Aconteceu que Hexham me achou. - Nicholas pronunciava o nome do barão como uma maldição. - Em vez de me ajudar, ele me arrastou para debaixo de um arbusto e me largou lá, para que eu sangrasse até a morte.


Alfonso notou que Maite inspirava fundo e no mesmo instante tomou a mão delicada nas suas, como se quisesse lhe transmitir segurança enquanto Nicholas continuava a história terrível.


- Eu teria mesmo morrido se não fosse por uma aldeã que ouviu os meus pedidos de socorro. Ela me levou para seu casebre e cuidou de mim com as próprias mãos. Sem saber o que Hexham planejava, decidi ado­tar um nome falso. Quando recuperei as forças, saí à procura do covarde, porém aquele patife já havia de­saparecido. Só então percebi que o barão ambicionava possuir Belvry.


Como nosso pai não era nenhum tolo, achei que não havia necessidade de voltar correndo para casa. Fiz mi­nha própria fortuna e formei meu próprio exército, pensando que um dia poderia precisar de homens prontos para lutar ao meu lado. Fiquei sabendo da morte de nosso pai pouco tempo atrás. Então decidi que estava na hora de ressurgir do mundo dos mortos.


- Hexham sabe que você está vivo? - Alfonso perguntou.


- Não, acho que não. Meus homens juraram guardar silêncio. Tenho certeza de que a visão do estandarte Perroni surpreendeu o barão, porém, a menos que tivesse lutado perto de mim, não poderia ,saber que continuo vivo.


- Duvido que aquele Covarde tenha lutado. Quando o feri, na tenda, ele fugiu correndo e choramingando feito uma criança grande. Aposto que escapou para bem longe, assim que pôde.


- É, talvez. De qualquer maneira irei caçá-lo nem que seja no fim do mundo. E quando o encontrar, o matarei sem piedade.



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 79



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  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:55:37

    Amei essa fic e espero de coração que venham mais e mais adaptações suas! Sei que elas virão, então saiba q estarei aq esperando!!! O Cavaleiro Vermelho e a Maite não poderiam ter um final melhor!!! Beijosss Tayzinha, e que venham os novos projetos!!

  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:54:34

    Como já te disse, amo suas adaptações!! vc escolhe mt bem e escolhe os melhores p colocar no nosso casal topper

  • fsales_ Postado em 18/10/2017 - 20:54:06

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, UMA BEBEZINHA ZENTIII

  • taynaraleal Postado em 06/02/2017 - 20:04:27

    VOU CONTINUAR MEU POVOOO, ESPERO QUE AINDA ESTEJAM AII

  • nessak. Postado em 24/03/2016 - 19:19:09

    Continua a fanfic e muito boa

  • dahnm Postado em 17/03/2016 - 15:22:31

    Hey ...Não Abandona Não ... Posta Mais...

  • dahnm Postado em 06/12/2015 - 14:11:58

    CONTINUA...

  • mylene_herroni Postado em 28/11/2015 - 01:02:26

    Continuaaaaaaa. *leitora nova* ameii tudoo.

  • Gisele Beorlegui Postado em 27/11/2015 - 08:48:18

    Posta mais. Necessito de mais.

  • Gisele Beorlegui Postado em 27/11/2015 - 08:47:51

    '- Me beije - ele pediu' JESUS


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