Fanfic: Tensão AyA | Tema: Ponny aya
Anahí NÃO tinha a intenção de contar a Alfonso Herrera a história completa. Revelaria o
suficiente… na verdade, a maior parte. Deixaria claro que não poderia aparecer na festa da
família sem um homem grudado em seu braço, e até mesmo tentaria explicar o motivo. Muito
embora, para ser honesta, duvidasse que Alfonso fosse compreender a gravidade da situação até
conhecer a família dela.
Entretanto, Anahí não iria entrar em detalhes sobre a questão Sebastian, o Babaca. Como tal
episódio de sua vida havia sido humilhante demais, ela não conseguia conversar a respeito.
Felizmente, apenas Maite soubera que Anahí namorara o pai de uma das crianças da creche.
Isso foi uma bênção, porque ela estava quebrando a própria regra sobre não se envolver com
clientes.
Anahí sabia, por experiência própria, que algumas de suas funcionárias jovens e bonitas
poderiam, com facilidade, sentir-se atraídas pelos pais bonitos e abonados que costumavam ir
buscar os filhos.
Na primeira creche em que Anahí trabalhara em Chicago, uma de suas colegas se envolvera
em um escândalo horroroso de divórcio que quase destruíra a reputação do estabelecimento.
Então a política de não envolvimento com clientes se tornara uma das regras principais quando
Anahí se atolara em dívidas para abrir a própria creche, três anos atrás.
E ela mesma quebrou a regra.
O fato de tê-lo feito involuntariamente não era uma boa desculpa. Devia ter sido mais esperta
e enxergado através do charme e das mentiras de Sebastian.
Ele fora tão convincente… e seu estilo de vida servira como um suporte muito conveniente
para suas historinhas. Sua esposa, que depois Anahí descobriu ser uma enfermeira de prontosocorro
com uma agenda apertada, nunca visitava a Baby Daze. Nem para a entrevista inicial,
nem para deixar ou buscar o filho, nem mesmo para uma das festinhas das crianças. Então foi
fácil acreditar em Sebastian quando ele afirmou ser divorciado e criar sozinho seu filho de 2 anos.
Imagine a surpresa de Anahí quando, um mês atrás, seis semanas depois de Sebastian começar a
levar o garotinho à Baby Daze, a não tão ex esposa assim confrontou Anahí em seu escritório,
acusando-a de dormir com seu marido. Por sorte, fora no fim do expediente. Não havia nenhum
pai ou mãe para presenciar, e toda a equipe já havia ido embora, exceto Maite.
Além disso, a única bênção foi ela ter podido negar sinceramente ter feito sexo com Sebastian. Era
um breve conforto, considerando que eles estavam namorando e haviam compartilhado de certa
intimidade. Mas era alguma coisa.
– Já chega – sussurrou Anahí , as lembranças lhe causando dor de cabeça.
Obrigando as imagens terríveis a abandonarem sua mente, Anahí tentou se concentrar no que
dizer a Alfonso , que iria aparecer no bar a qualquer minuto. Ela chegara às 17h50, tão ansiosa a
respeito do encontro que saíra cedo do trabalho, deixando sua assistente a cargo do encerramento
das atividades do dia.
Aquilo era muito incomum para ela. Mas daí, também o era se desprender de uma pequena
fortuna, incluindo o dinheiro da poupança, para pagar por um encontro com um desconhecido.
– Não um encontro simplesmente – lembrou Anahí a si.
O preço que pagaria iria se provar justo se Alfonso pudesse ajudá-la a evitar que sua família
descobrisse a verdade a respeito da sua vida amorosa um tanto sórdida. Como bônus, também
ajudaria a mantê-los inconscientes de seu status de solteira durantes mais alguns meses.
– Falando sozinha?
Perguntando-se se teria quebrando centenas de espelhos nos últimos sete anos para inpirar
tanto azar, Anahí olhou para cima e deparou com Alfonso Herrera parado ao lado da mesa.
Deus, será que aquele encontro poderia ter começado de jeito pior? Ele a flagrara
murmurando consigo mesma enquanto bebericava uma taça de vinho num cantinho escuro do
bar.Além disso – ah, que beleza… –, ela acabara de perceber que a camisa de seu uniforme verdes
da Baby Daze tinha uma mancha de baba na manga e uma nódoa de tinta vermelha na bainha.
Patético.
– Oi.
– Olá. – Alfonso parecia estar se divertindo, como se tivesse lido os pensamentos dela.
E ele provavelmente leria o pensamento seguinte também, enquanto Anahí o avaliava, da
cabeça aos pés, perguntando-se como diabos iria convencer quem quer que fosse de que
conquistasse alguém tão bonito. Rapazes como Alfonso não sabiam que lugares como Green Springs
existiam, e na certa nunca saíam com garotas de lá.
Tal fato ficou foi ainda mais ressaltado pela aparência dele. Mesmo sem a roupa de festa,
Alfonso ainda parecia sensual demais para ela, não importando o que o currículo dele dissesse.
Embora, em termos de roupas, ele não parecesse muito diferente da véspera.
Alfonso usava jeans desbotado agarrado aos quadris estreitos, contornando cada protuberância e
ângulo de seu corpo. Alguns volumes eram incrivelmente óbvios, considerando a posição dela,
sentada e olhando direto para o abdome dele.
Deus, tenha misericórdia… Alfonso preenchia um jeans como ninguém.
Anahí se remexeu ligeiramente no banco de madeira, de súbito consciente da pressão contra
seu quadril e suas coxas. E o ponto muito delicado entre elas.
Dando um suspiro trêmulo e lento, Anahí se obrigou a erguer os olhos, notando a camisa
branca encrespada. Estava desabotoada no pescoço e com as mangas arregaçadas revelando
antebraços fortes. Eles eram formados por músculos cobertos por pelos escuros, sugerindo a
força e o poder que não ficaram óbvios sob o smoking. Ela supôs que Alfonso teria mesmo que ser
musculoso, já que passava a maior parte do tempo em cenários de acidentes, salvando a vida das
pessoas.
Essa noite ele parecia a antítese do homem sofisticado de smoking que conheceram no leilão,
porém, a atitude, o meio-sorriso, o brilho nos olhos revelavam o homem confiante, naturalmente
sexy dentro dele. Não importava o que estivesse vestindo.
Anahí agarrou sua taça de vinho e deu um gole longo quando Alfonso se sentou diante dela.
– Espero que eu não tenha deixado você esperando. Não costumo vir a esta região quando
estou em Chicago.
Anahí ergueu a sobrancelha.
– Você não mora aqui?
– Em geral, não.
Resposta interessante.
– Onde você mora? Em geral?
Alfonso fez um aceno evasivo, se desvencilhando da pergunta que a maioria das pessoas
consideraria tão simples. A reação foi confirmada pelas palavras dele:
– É complicado.
– Para condenados em fuga, talvez. Não para pessoas normais.
– Não sou exatamente uma pessoa normal.
Sem dúvida.
– Mas o endereço para onde vai minha correspondência não é importante, é? Tudo o que
importa é que estarei com você neste fim de semana.
– Só por este fim de semana… – murmurou ela antes que pudesse pensar melhor no assunto.
Alfonso assentiu uma vez. Embora a voz permanecesse amigável, o sorriso diminuiu um
pouquinho.
– Sim, Anahí . Um fim de semana. Sairei de Chicago na segunda-feira.
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Autor(a): Erika Herrera
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Anahí prestava atenção ao que ele dizia, e ao que não revelava. Tinha que dar crédito a Alfonso … pelo menos ele não estava fazendo promessa vazias, e sim expondo o que podia oferecer a ela, o que podia esperar dele. Suas condições. Ele não disse “É pegar ou largar”. Não ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 36
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debaya Postado em 23/10/2015 - 06:54:02
Cadê vc autoraaaaa?!?!?! Faz um seculo q não posta!
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 10:04:23
vixi... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:59:12
q bom que ela contou a verdade...
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:55:26
nossa..
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:31:41
EITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PEGAAAAA
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:11:16
amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkKK
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Postado em 08/10/2015 - 09:10:16
amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:29:29
To atrasadinha pra variar kkkkk
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franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:28:55
*.*
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vicvelloso2 Postado em 29/08/2015 - 11:00:40
POSTAAAA POR FAVORRRRR