Fanfics Brasil - 20♡ Tensão AyA

Fanfic: Tensão AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 20♡

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Anahí  NÃO precisara ir ao shopping para comprar um vestido. Não era uma pessoa

excessivamente preocupada com roupas, e raramente tinha ocasiões para usar trajes mais

vistosos. Mas isso não significava que não fizera o mesmo que toda mulher sempre que chegava

o período de troca de coleção nas lojas: comprar um tubinho preto, quando encontrava do

tamanho certo.

Ela se esquecera daqueles que guardara nos fundos do closet nos últimos anos. Havia não

apenas vestidos pretos, mas vermelhos e verdes-escuros também. Todos ainda com etiqueta.

Mas não optou por usar um deles. Porque Anahí  tinha um problema. E não sabia se Alfonso  iria

levá-la a um lugar que requeresse um tubinho básico.

De acordo com as informações que acabara de receber, um bom jeans e um boné de beisebol

poderiam ser mais apropriados.

– Você é tão contraditório – murmurou ela olhando para a foto de Alfonso  na brochura lisa do

leilão de segunda-feira.

Anahí  pegara o livreto de programação no console da minivan quando foi do trabalho para

casa, tirando do caminho o conteúdo de sempre: garrafas vazias, chocalho, chupeta reserva,

cobertor. Com esperanças de descobrir o nome do restaurante onde jantariam, assim poderia

escolher o que vestir, ela leu o parágrafo sob a foto dele. E ficou completamente confusa.

– “Assistir a um jogo local em Wringley ” – Anahí  leu outra vez. – “Seguido por asinhas de

frango e cerveja em um bar.”

Aquilo não soava nada com o tipo de jantar que imaginara. Alfonso  mencionara o vestido

amarelo especificamente, e até mesmo o mais sem noção dos homens – o que ele não era –

saberia que uma mulher não usa algo daquele tipo para ir a um jogo de beisebol.

Wally, esparramado em sua posição favorita e não-tão-felina no sofá, levantou a cabeça para

ver se Anahí  falava com ele. Não que ele costumasse prestar atenção; só se tivesse comida

envolvida.

– Volte a dormir, rapazinho. Melhor ainda: vá até o meu quarto e fique lá, assim você não será

malvado com Alfonso .

O gato a ignorou. Wally não era a mais amigável das criaturas. Quando o irmão de Anahí , Christopher ,

veio visitá-la, o gato desdenhoso fez xixi nos sapatos dele.

Imaginando as terríveis possibilidades, Anahí  pegou Wally e o levou para o quarto, carregando

a brochura também. Agora que vira a foto de novo, seus olhos continuavam voltando a ela,

reconhecendo que, sim, realmente iria a um encontro com aquele homem incrível.

Rendendo-se a um impulso repentino, Anahí  arrancou a página de Alfonso  do programa; assim

poderia guardá-la. Lógico que estava canalizando seu lado adolescente. Porque se ela desenhasse

coraçõezinhos ao redor do rosto dele e escrevesse “Alfonso  ama Anahí ” com uma letra cursiva e

pontudinha, iria ficar bem parecido com a obra de arte que decorara as paredes de seu quarto

quando tinha 12 anos.

– Maluca! – Anahí  riu de si pela bobagem.

Maite ia ter um terreno e tanto para zombar se visse essa.

Percebendo que estava perdendo tempo, Anahí  tomou banho, aplicou uma maquiagem

discreta e deixou o cabelo solto.

Mas isso não resolveu o problema das roupas. Foi por esse motivo que, quando ouviu uma

batida na porta do apartamento às 19h, vestia nada além de calcinha e sutiã sob um curto robe

verdes de seda.

Quando atendeu e viu Alfonso  parado na penumbra, com um terno escuro sob medida, soube que

devia ter escolhido um vestido.

– Deus do céu, mulher, você está tentando me matar aqui?

Ele ficou encarando-a da porta, os olhos semicerrados quando notou o imenso decote em V no

robe e a tira apertada em volta da cintura. Anahí  quase conseguia enxergar a avidez que o

tomava, como uma onda de água quente, quando Alfonso  entreabriu os lábios e suspirou de forma

audível.

– Dê-me um pedaço de pizza – sugeriu Alfonso . – Chamaremos isso de encontro número 2, e eu

voltarei dentro de uma hora para nosso terceiro encontro.

Pizza não era uma comida que alguém associaria a um homem com a aparência dele. Não

essa noite, de todo modo.

O cabelo longo e escuro estava preso em um rabo de cavalo curto; o rosto áspero, recémbarbeado.

O paletó impecavelmente ajustado realçava os ombros largos, as cores chamativas da

gravata muito estilosas. A calça deslizava sobre os quadris estreitos, e Anahí  apostava que os

sapatos eram italianos.

E ele era um paramédico? Nossa… Alfonso  poderia estar nas páginas de uma revista com

estrelas de Holly wood.

Anahí  não conseguia evitar pensar que qualquer ambulância da qual ele saísse durante um

resgate só poderia estar em um set de filmagens.

Ela realmente precisava perguntar onde ele trabalhava.

Onde quer que fosse, não combinava com pizza. Com caviar, talvez, embora Anahí  nunca

houvesse provado e não tivesse vontade de fazê-lo.

– Ou você mudou de ideia sobre aquele requisito do terceiro encontro? – perguntou ele, soando

cheio de esperança quando entrou.

Anahí  fechou a porta e olhou para ele, com uma vontade repentina de ficar na ponta dos pés e

mordiscar aquele brinquinho dourado em sua orelha.

– Não foi de propósito. Eu não tinha certeza do que deveria vestir. – A voz de Anahí  saiu

trêmula, a atenção ainda naquela pequena joia de ouro. Não tinha dúvida nenhuma de que, se

mordiscasse, ele a faria se deitar em dois minutos.

Então dê uma mordidinha.

– Por favor, não me diga que você é uma daquelas mulheres.

– Daquelas mulheres?

– Quero dizer, não vou ter que ficar aqui durante uma hora enquanto você experimenta tudo no

seu armário e fica pedindo minha opinião, certo? – Com a expressão de súbito predatória, Alfonso 

acrescentou: – Embora, é claro, se você quisesse minha opinião sobre o que usar sob o vestido, eu

ficaria feliz em ajudar.

Hum… Tentador. Principalmente porque ela estava usando um sutiã cor de pêssego com

calcinha combinando que deixava sua pele reluzente.

Esqueça. Você está sendo cautelosa agora, lembra? Três encontros não é muita coisa, dá para

esperar.

Sim, sim. A mulher que há pouco fora nocauteada pelo romance sabia que a vozinha de

advertência tinha razão.

E a outra, que estava sem um amante havia um ano, e naquele momento olhava para o

homem mais sexy do planeta, dizia: “Dane-se”. Ainda mais porque Anahí  sabia que Alfonso  estaria

por perto no fim de semana. E então iria embora, de volta para… qualquer que fosse o lugar.

Saindo da vida dela tão rápida e decididamente quanto entrara.

Aquela percepção a alfinetou, atingindo-a com força em algum lugar bem no fundo, no ponto

que não deveria já estar afetado por um quase desconhecido.

Então faça. Fique com ele enquanto tem a oportunidade.

Deus, era tentador. E se não fosse pela experiência recente com Sebastian, Anahí  poderia muito

bem tê-lo feito. Mas, como tivera a tal experiência, ela simplesmente não podia.

– Acho que posso dar um jeito. Vou me vestir rápido, e poderemos ir.

Alfonso  não prestava atenção. O olhar baixado, o queixo cerrado e os ombros rijos informavam a

Anahí  que ele, sem dúvida, tinha sido afetado pelo que via.

Ao olhar para baixo ela entendeu o motivo. A boca podia até ter dito que eles precisavam ir,

mas as mãos de Anahí  não entenderam o recado. Porque elas haviam soltado o decote do robe.

O tecido sedoso estava aberto, aprofundando o V. Agora o decote ia até o cinto frouxo na cintura,

revelando o sutiã… e um bom pedaço de pele.

– Pêssego – sussurrou ele. – Minha nova cor favorita.

Alfonso  a encarava com tamanho desejo cru, com tamanha intensidade masculina, que Anahí 

não sabia se deveria sentir-se atraída e dar um passo adiante, ou intimidada e dar um passo para

trás.

Ela não estava acostumada com isso. Anahí  Portilla , a babá honrada, não era do tipo que

inspirava o desejo tão genuíno que ela enxergava nos olhos daquele homem. E ao mesmo tempo

que a empolgava, também a amedrontava. Porque todos os seus protestos sobre ser cautelosa e ir

com calma viam-se prestes a voar pela janela.

– Eu preciso provar você – afirmou Alfonso .


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Autor(a): Erika Herrera

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E lá estavam os dois. Alfonso  eliminou o espaço entre eles sem mais nenhuma palavra, e foi direto à boca de Anahí , capturando seus lábios, a língua investindo rápida e profundamente. Tremendo de prazer, Anahí  ergueu os braços para envolver o pescoço dele, e inclinou a cabeça querend ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • debaya Postado em 23/10/2015 - 06:54:02

    Cadê vc autoraaaaa?!?!?! Faz um seculo q não posta!

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 10:04:23

    vixi... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:59:12

    q bom que ela contou a verdade...

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:55:26

    nossa..

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:31:41

    EITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PEGAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:11:16

    amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkKK

  • Postado em 08/10/2015 - 09:10:16

    amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:29:29

    To atrasadinha pra variar kkkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:28:55

    *.*

  • vicvelloso2 Postado em 29/08/2015 - 11:00:40

    POSTAAAA POR FAVORRRRR


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