Fanfics Brasil - 40♡ Tensão AyA

Fanfic: Tensão AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 40♡

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Alfonso  GOSTOU da família de Anahí . De todos. Mas sobretudo da mãe dela.

Ele desconfiava que Anahí  fosse ficar daquele jeito dentro de 30 anos. Magra e cheia de

energia, com cabelo curto mais para um loiro-acinzentado, e algumas rugas de expressão ao lado

dos belos olhos azuis.

Embora fosse falante e se preocupasse muito com sua única filha, a sra. Portilla  também era

calma e direta sobre o jeito como governava a família. O marido e os filhos podiam até não

perceber, mas a mulher se achava totalmente no comando. A sra. Portilla  incitava todos a fazer

exatamente o que ela queria com um simples erguer de sobrancelha ou um gesto com a mão,

fato que Alfonso  considerou divertidíssimo, considerando o tamanho dos homens que ela

comandava.

Uma vez ou duas, ela capitou o olhar dele, notando seu divertimento e sorrira de forma travessa

para Alfonso . Como se os dois já compartilhassem um segredo.

Durante as duas horas desde a chegada, a família de Anahí  tivera tanto a contar para ela que

Alfonso  ficou um tanto de lado, além das cordialidades de sempre. E apreciara muito o desjejum,

do tipo que ele não comia desde seus dias na Irlanda.

Alfonso  apostava que Wally, que se acomodara sob a cadeira de Anahí , tinha gostado também. A

julgar pela quantidade de vezes que Anahí  lhe dera um pedacinho disso ou daquilo, ele devia

estar no paraíso dos gatos mimados.

Os irmãos mais velhos de Anahí  seguiram para as próprias casas depois de comer; sendo

assim, a pressão aliviou. O irmão mais novo era como um filhote de cachorro cheio de energia.

O pai de cabelo grisalho e peito forte permanecera cordial, se não entusiasmado. Manteve um

jornal diante do nariz desde o instante em que finalizara sua refeição, então também não havia

pressão vindo dali. E a mãe de Anahí  fora amigável desde o instante em que eles chegaram.

Então Alfonso  poderia dizer que as coisas estavam indo muito bem. Na maior parte do tempo.

Era uma família muito boa… mas não completamente acolhedora, ele tinha que admitir.

Porque, em algum momento, todos disseram algo para deixar claro que Anahí  pertencia àquele

lugar, com eles, e não a alguma cidade grande; e com nenhuma outra pessoa.

Ele entendeu o recado. Era sua a plaquinha “Nenhuma outra pessoa” em volta do pescoço.

Ainda assim, após dois dos irmãos terem ido embora, o pai se distrair e a mãe tagarelar sobre

a festa que ocorreria à noite, Alfonso  começava a baixar a guarda.

Obviamente, cedo demais.

– Bem, Alfonso , onde exatamente você e Anahí  se conheceram?

O olhar aguçado da sra. Portilla  dizia que estava pronta para entrar em ação. A ação de fritar o

novo namorado.

Deu um branco na mente de Alfonso  quando sua anfitriã se dirigiu a ele. Tentando

desesperadamente se lembrar do que eles tinham combinado – site de relacionamentos, encontro

às escuras? –, ele abriu a boca. Mas a resposta foi encurtada quando Anahí  se adiantou:

– Nós nos conhecemos em uma festa.

Alfonso  assentiu.

– Isso. Uma festa. – Criativo como era, ele embelezou um pouco: – Uma festa de Dia das

Bruxas.

O sr. Portilla  espiou por sobre o jornal, a testa meio franzida.

– Pensei que Anahí  tivesse dito que vocês estavam namorando fazia uns dois meses apenas.

Que vacilo! Droga!

– Bem, namorando, sim, mas nos conhecemos há mais tempo. – A mentira saiu fácil dos lábios

de Anahí .

Em outra situação, Alfonso  acharia desanimador ver alguém inventar mentiras com tanta

facilidade. Em vez disso, porém, ele queria elogiá-la por ser tão astuta. O lampejo de humor nos

olhos de Anahí  por causa do segredo que os dois compartilhavam foi inútil para divertir Alfonso .

Ela era boa nessa coisa de subterfúgio. Nenhuma das Bond girls teria conseguido ser mais

criativa.

Alfonso  sufocou um suspiro, pensando na coisa de James Bond. Aquela piadinha surgira quase tão

cedo quanto a chegada dele. E de novo pelo menos uma vez por hora desde então.

Por que os americanos não conseguiam notar a diferença entre o sotaque inglês e o irlandês?

– Ser amiga da pessoa que você namora é uma ideia muito sábia – disse a sra. Portilla ,

assentindo em aprovação. – Mais cedo ou mais tarde aquela empolgação cega acaba, e é bom

estar com alguém de quem você realmente goste quando isso acontece.

O jornal sacudiu ligeiramente, e a voz do sr. Portilla  emergiu de detrás do papel:

– Empolgação cega… Certo.

A julgar por seus suspiros longos e profundos sempre que o assunto das bodas vinha à tona, viase

que o sr. Portilla  não era tão romântico quanto a esposa. Ele parecia do tipo que mantinha a

cabeça baixada e a boca fechada, sem dúvida acostumado a fazer aquilo depois de 35 anos de

casamento com uma mulher tão poderosa.

Agora o sr. Portilla  também parecia completamente distraído e alheio à conversa ao redor. Mas

Alfonso  não tinha ilusão de que o pai de Anahí  prestava atenção cuidadosa à filha e ao novo

namorado dela.

– Alfonso  foi tão agradável e encantador que nos demos bem desde o instante em que nos

conhecemos – afirmou Anahí  sustentando o olhar da mãe com inocência completa.

Ela não estava mentindo, de jeito algum. Eles tinham se dado bem de cara. Só que havia

acontecido cinco dias atrás, e não há oito meses.

Como vivera em meio às próprias meias-verdades e conhecera os benefícios da discrição,

Alfonso  não pensou mal de Anahí . Só porque gostava da família dela até então, isso não significava

que não constatou exatamente as coisas sobre as quais fora advertido, desde o instante em que

seu irmão mais velho bateu-lhe na cabeça.

Eles eram bem unidos, superprotetores no último grau, e embora bem-educados, houve mais

de um cochicho sobre Alfonso  ter “roubado” a garotinha deles. Como se ele tivesse algo a ver com

a saída dela de casa… há quanto tempo mesmo? Cinco anos atrás?

Os comentários incessantes sobre amigos, família e vizinhos e a presunção não muito sutil de

que Anahí  estaria de volta quando terminasse sua “aventurazinha” começaram a irritar Alfonso 

passadas duas horas. Ele simplesmente não conseguia imaginar como era para ela toda vez que

falava com qualquer um deles.

Não, Alfonso  não a culpava pelas mentirinhas brancas. Se sua presença ali fosse capaz de pelo

menos alertá-los sobre a possibilidade de Anahí  não voltar para casa – não no próximo ano, não

no seguinte nem no próximo século –, então ele estava muito feliz por fazê-lo.

– Como Anahí  estava vestida? – perguntou Randy, o irmão caçula, um típico desengonçado de

20 anos, todo braços, pernas e boca, com uma cabeleira loira desgrenhada. Fez uma expressão

de desagrado ao sugerir: – Deixe-me adivinhar… Anahí , a Pequena Órfã? Era assim que eu

costumava chamá-la.

A sra. Portilla  estava passando pela mesa para reabastecer um prato de waffles e fez uma pausa

no meio do caminho para dar uma bordoada na cabeça do filho com as costas da mão.

– E o que eu e seu pai seríamos se sua irmã fosse órfã? – Então ela fez o sinal da cruz e

murmurou uma prece antes de voltar ao fogão.

Alfonso  não fez esforço algum para disfarçar seu sorriso.

– Na verdade, ela estava linda, Randy – afirmou Alfonso  se perguntando se Anahí  reconhecia a

malícia em seu tom. – Vestida de coelhinha.

Randy bufou.

– Certo, Anahí , uma coelhinha da Playboy?

Vendo a mãe de Anahí  girar com espanto e o sr. Portilla  baixar o jornal e franzir a testa, Alfonso 

balançou a cabeça rapidamente.

– Céus, não! Anahí  usava uma fantasia cor-de-rosa, grandona e peluda, com orelhas caídas e

bigodes pintados. – Ele piscou para ela. – Tão adorável…

O olhar dela prometia vingança. As palavras confirmaram:

– Ah, sim, e Alfonso  se fantasiou de Fred Flinstone. Parecia bem machão como homem das

cavernas. Vocês não percebem a semelhança?

Homem das cavernas? Deus me livre! Mas era justo. Ele não podia esperar que ela o

descrevesse como um Zorro sensual ou um pirata perverso depois de ele pintar uma imagem tão

vívída de Anahí  pulando para lá e para cá como o coelhinho da Páscoa.

– Isso soa bem másculo. – A sra. Portilla  esboçou um sorriso quando retornou à mesa,

carregando um bule de café fresco. – Tem certeza de que não vai querer um pouco, Alfonso ?

– Alfonso  bebe chá, mãe.

Boa memória.

– Mas Anahí  bebe café o suficiente por nós dois. – Ele riu e lhe lançou um olhar íntimo. – É

preciso bastante para ela funcionar de manhã.

Anahí  arregalou os olhos. Ele recuou na hora.

– Se eu telefonar para ela antes de Anahí  ter bebido a segunda xícara do dia… É como se eu

estivesse falando com uma sonâmbula.

– Boa – murmurou Anahí  quando a mãe se virou para pegar o açucareiro.

Quando a sra. Portilla  voltou, colocando uma colher cheia de açúcar em sua xícara, comentou,

casualmente:

– Sabe, Anahí , tem algo que ando querendo perguntar.

Seu tom desinteressado não enganava Alfonso  nem um pouco. Ele se preparou para o que quer

que estivesse vindo em sua direção, já percebendo que a sra. Portilla  era muito mais intuitiva que

qualquer um do membros masculinos da família.

– Tenho certeza de que você havia dito que o nome de seu namorado era outro quando o

mencionou ao telefone.

Ao lado dele, Anahí  enrijeceu na cadeira. Alfonso  esticou o braço e pôs a mão na perna nua dela,

o toque íntimo escondido das vistas pela toalha de mesa. Essa era com ele.

– Temos apelidos bonitinhos um para o outro. – Alfonso  meneou a cabeça. – Talvez seja disso que

você se lembra.

A mãe dela não pareceu convencida.

– Qual é o de Anahí ? – Randy quis saber.

Anahí  baixou a mão para cobrir a mão de Alfonso  em sua perna, apertando-a. O olhar repentino

dela prometia vingança extra. Alfonso  sentia que se dissesse à família que a chamava de Coelhinha

ou Orelhinha – que, por mais enjoativos que soassem, faziam sentido, considerando as

circunstâncias como eles supostamente se conheceram –, ela o coroaria com um prato de

presunto congelado.

E se ele a chamasse de Rabinho de Algodão, seria o pai dela a coroá-lo.

– Eu a chamo céadsearc – murmurou ele. Querendo reassegurar a Anahí  que estava tudo

bem, não resistiu e levou a mão dela à boca, beijando seus dedos. – Significa “amor”, “querida”.

O sr. Portilla  se escondeu detrás do jornal outra vez. O irmão de 20 anos riu com típico desdém

juvenil reservado a qualquer coisa que tivesse o menor traço de pieguice.

Mas a mãe? Ela olhou para as mãos entrelaçadas, obviamente notando o olhar grato e caloroso

de Anahí , e o olhar carinhoso que Alfonso  não conseguia conter.

– Que adorável…

E, ao ouvir o comentário da sra. Portilla , Alfonso  soube que conquistava a pessoa mais importante

da casa.

Ele baixou a mão para o tampo da mesa, mantendo os dedos enredados nos de Anahí .

– Ela é.

A sra. Portilla  sorriu-lhe, assentindo de leve. Em seguida, desviou o olhar. Antes, porém, Alfonso 

juraria ter visto umidade em seus olhos. No entanto, tinha que estar enganado. As mães não

queriam que suas filhas encontrassem um homem que realmente se importassem com elas?

Talvez. Mas, nesse caso, com uma mãe que desejava que a filha desistisse de seus sonhos e

voltasse para casa… talvez não.

– E então, feiosa, qual é o seu para ele?

Anahí  torceu o nariz para o irmão caçula.

– É Jaque.

– Jaque?!

– Sim. Já que você não tem nada a ver com isso, caia fora e vá fazer algumas flexões ou coisa

assim, antes que sobrecarregue seu cérebro com toda essa conversa de adultos.

– Não posso. Tenho que me arrumar para o jogo.

Alfonso  sentiu Anahí  enrijecer, mesmo antes de dizer qualquer coisa. Ele ergueu suas defesas

imediatamente.

– Não, Randy .

– Ah, sim, Anahí , é sábado.

Ela se virou para encarar o irmão.

– Randy , temos ocupações suficientes com os preparativos da festa desta noite.

– Não é necessário, querida. – A sra. Portilla  serviu-se de mais um waffle, então colocou outro

no prato do sr. Portilla .

Ele nem mesmo largou o jornal, meramente pegou a calda sem prestar atenção, encharcou o

waffle e cortou um pedaço usando a lateral do garfo.

– Está tudo pronto. Você e Alfonso  podem aproveitar, tranquilos.

– Não poderemos aproveitar se os três patetas causarem uma concussão em Alfonso .

– Hum… – Alfonso  arqueou uma sobrancelha. – Do que exatamente estamos falando aqui?

– Do jogo. – Randy se esticou por sobre a mesa, pegou uma boa quantidade de bacon e se

levantou. – Todo sábado, às 15h, depois da ordenha e das entregas, quem estiver por aqui se

encontra no campinho lá atrás para jogar futebol americano. Fazemos isso todos os verões. –

Enfiou comida na boca e falou assim mesmo: – É divertido.

– É violento – retrucou Anahí . – Quantas viagens sabáticas esta família precisa fazer ao

hospital para essa tradição idiota acabar?

O pai sussurrou:

– Não vou pagar mais contas do dentista, rapazinho. Se você perder mais algum dente, irá

mastigar sua comida com dentadura bem antes dos 90 anos.

Deus do céu, perder um dente em um jogo doméstico amigável em uma tarde de sábado? Não

era surpresa alguma que os irmãos mais velhos de Anahí  tivessem ido embora. Foram para casa

vestir suas armaduras e colocar seus capacetes para bater na cabeça dele, em vez de usar apenas

as costas das mãos.

– Todo mundo está esperando que você jogue – disse Randy, ignorando a irmã e o pai. – Você

sabe jogar, certo? Quero dizer, eu sei que não se joga futebol americano na Inglaterra. Ei, lá o

futebol é outra coisa, certo? O que é idiota; por que não chamam de outra coisa, já que existe o

nosso futebol?

Com a cabeça doendo um pouco por causa da lógica confusa do rapazinho, Alfonso  começou

pelo básico:

– Sou irlandês – explicou ele. De novo. – E só posso especular que faz sentido que um jogo que

envolva seu pé e uma bola tenha o nome futebol, visto que o futebol nasceu na Inglaterra, e “pé”

em inglês é “foot”, e bola é “ball”. Football. Futebol. Ao contrário desse futebol americano que

vocês jogam, que envolve principalmente passar, lançar e carregar a bola com as mãos, e que

tem todas essas almofadas de proteção e tempo limite constante.

Anahí  bufou, e Alfonso  jurou ter ouvido uma risadinha vinda de trás do jornal.

Randy nem mesmo pareceu notar que sua lógica estava sendo questionada.

– Mas você sabe jogar? Ou só jogar a versão inglesa para mariquinhas?

Alfonso  não devia ter permitido que um moleque de 20 anos conseguisse irritá-lo. Mas seu espírito

competitivo estava crescendo.

– Você já ouviu falar em rúgbi?

Randy semicerrou os olhos.

– É aquele jogo no qual os caras fazem um círculo e se abraçam para decidir quem fica com

a bola?

Alfonso  vociferou uma risada, lembrando-se das muitas lesões, contusões e fraturas que sofrera

na época da faculdade.

– Sim, esse mesmo.

– Você não precisa fazer isso – murmurou Anahí .

– Vai ser divertido – afirmou Alfonso . Vendo um brilho de preocupação no rosto dela,

acrescentou logo: – Vou ficar bem.

A reação dela o surpreendeu completamente. Inclinando-se para mais perto, Anahí  sussurrou:

– Não é com você que estou preocupada. Você me disse que deixou muitos homens

inconscientes no campo, lembra? Se causar uma concussão em um de meus irmãos, acabará

dormindo no celeiro esta noite.

Nenhum dos dois percebera que os demais haviam escutado. Não até uma daquelas risadinhas

secas emergir de detrás do jornal. E o sr. Portilla , que parecia não ter muito apreço pela tradição

das tardes de sábado, falou:

– Aposto 20 pratas no irlandês.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • debaya Postado em 23/10/2015 - 06:54:02

    Cadê vc autoraaaaa?!?!?! Faz um seculo q não posta!

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 10:04:23

    vixi... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:59:12

    q bom que ela contou a verdade...

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:55:26

    nossa..

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:31:41

    EITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PEGAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:11:16

    amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkKK

  • Postado em 08/10/2015 - 09:10:16

    amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:29:29

    To atrasadinha pra variar kkkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:28:55

    *.*

  • vicvelloso2 Postado em 29/08/2015 - 11:00:40

    POSTAAAA POR FAVORRRRR


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