Fanfic: Tensão AyA | Tema: Ponny aya
– SEUS PAIS pareciam muito felizes esta noite.
Anahí , encolhida um pouco de lado no banco do carona do carro alugado de Alfonso , observando
o jeito como a brisa quente de verão levantava o cabelo dele, assentiu e sorriu:
– De fato. Acho que ficaram surpresos em ver a quantidade de pessoas que se importa com
eles e queria participar deste grande dia.
Já passava das 23h, e os dois tinham acabado de sair do Hotel dos Alces, que ficava nos
arredores de Green Hills, a cerca de dez quilômetros da fazenda. A festa, que começara às 18h,
finalmente havia se reduzido apenas aos membros da família Portilla , os próximos e os distantes.
Ao ver Anahí bocejar, depois de um longo dia e da viagem à cidade, assim como Alfonso , depois
de um longo dia, da viagem e do jogo de futebol americano carregado de testosterona, a sra.
Portilla insistira para que voltassem cedo para casa.
Uma boa ideia. Randy, que quase enlouqueceu ao ver o carro de Alfonso , implorou para ir com
eles. E quando Anahí disse que a Ferrari tinha apenas dois assentos, Randy insistiu que a irmã não
se importaria em pegar carona com outra pessoa da festa. Ela sentira que não ia ser muito
diferente na viagem de volta.
E de jeito nenhum iria voltar com outra pessoa. Não após ter sido incapaz de desviar os olhos
famintos do homem ao seu lado durante toda a noite.
Tal como quase todas as mulheres lá.
– Obrigada por não ter se aborrecido por minha prima Elizabeth tê-lo perturbado a noite inteira
– disse Anahí . – Aos 14 anos, ela ainda não aprendeu bem a arte de manter seus sentimentos para
si.
Alfonso olhou para ela de soslaio.
– Eu diria que isso é genético.
Ainda muito preguiçosamente confortável e feliz por apenas observá-lo, ela não se ofendeu.
Porque era verdade. Anahí não conseguia se conter, de jeito nenhum; ainda mais se dizia respeito
às coisas que ela desejava.
Agora, Anahí não tinha dúvidas sobre o que mais queria. Tudo o que precisava fazer era
observar os traços fortes do rosto dele, a boca perfeitamente curvada, a força no maxilar, e o
corpo dela lhe dizia, com uma insistência intensa e pulsante, o que queria. E quando Anahí
pousava o olhar sobre os ombros largos, quadris estreitos e as pernas longas, a umidade entre suas
coxas dizia ainda mais.
– Eu que agradeço por você não ter ficado brava com o olho roxo do seu irmão, Anahí .
Ela riu.
– Eu teria ficado mais brava se Christopher tivesse machucado você durante aquele jogo estúpido. E
ouvir papai rir, ver o olhar dele quando você varreu o campo com todos eles, foi quase o
suficiente para fazer esta viagem inteira valer a pena. Até mesmo os 5 mil que paguei no leilão.
Diabos, os 5 mil dólares já estavam mais do que compensados. Na noite passada… na piscina
de bolinhas. E na mesa de Anahí .
– Bem, espero que possamos encontrar uma ou duas coisas mais agradáveis para fazer antes
de esta viagem valer a pena. – Alfonso esboçou um sorrisinho naqueles lábios fartos e dignos de
serem beijados.
Ah, Anahí não tinha dúvida de que eles achariam algo se tivessem oportunidade. Mas não
poderiam explorar tais opções na casa, que estaria explodindo com outros Portilla dentro de muito
pouco tempo.
Chegando em casa primeiro, eles teriam um pouco de privacidade, mas não o suficiente para
arriscar fazer o tipo de coisa que Anahí queria. E ainda que ela suspeitasse de que a mãe os
mandara embora cedo justo porque sabia que os dois estavam com dificuldade para manter as
mãos longe um do outro em público, sabia que a matriarca não iria lhes dar muito tempo.
Então vá para outro lugar.
A ideia tinha seu mérito. Eles poderiam fazer um desvio para ter um tempo a sós. Estavam a
uma boa meia hora à frente de todo mundo, e ninguém iria procurá-los de imediato.
Meia hora não estava nem perto de ser suficiente. No entanto, se era tudo o que ela conseguiria
essa noite, dibos, então assim seria.
– Vire à direita – disse Anahí , lembrando-se de repente de alguns locais que ela e suas amigas
de escola tinham descoberto pelas estradas adjacentes.
– Tem certeza? Acho que estamos entrando na estrada cedo demais.
Não era cedo. Nem perto. Nas últimas cinco horas, tudo o que Anahí quis foi afastar todos os
primos e amigos de seu homem e se enroscar nele como se fosse um polvo. E em seguida leválo
a algum lugar privado onde pudesse pular em cima dele e se deliciar de todas as maneiras.
– Tenho certeza – sussurrou ela.
Alfonso ofereceu uma olhadinha, percebendo o tom de intimidade. Ele sorriu, então voltou a
atenção para a estrada. Seguiu as instruções de Anahí e, conforme ela esperava, em alguns
minutos eles se viram deixando o asfalto rumo a uma pista de cascalho e terra. Uma que, se ela
se lembrava bem, dava em lugar nenhum.
– Ei, navegadora, está prestando atenção?
Esticando a mão, ela passou os dedos pelo cabelo de Alfonso , enrolando algumas mechinhas
neles.
– Continue.
Alfonso assentiu, lambendo os lábios, a expressão compreensiva facilmente visível no reflexo das
luzes do painel. O jeito como ele se remexeu no banco, esticando as pernas, puxando a calça,
informou a Anahí que a mente de Alfonso seguiu na mesma direção que a dela. Os dois iam rumo a
prazeres carnais, e ambos sabiam disso.
Logo depois de deixar a estrada principal e os poucos postes de luz para trás, eles chegaram a
uma estradinha com vento e cercada por árvores. A escuridão os envolvera quase por completo.
Estavam a sós, a alguns quilômetros de qualquer construção, cercados por campos e pastos.
Apenas fazendeiros locais usavam aquela estrada durante o dia, e ninguém tinha motivo algum
para utilizá-la à noite.
Era bom o suficiente. Separados do restante do mundo pela distância, por árvores, campos e
escuridão, enfim podiam se render ao desejo pulsante que estivera dançando entre eles. Estivera
abafado, adormecido desde o último beijo profundo e molhado para marcar o orgas*mo mútuo da
noite anterior, no escritório dela. Agora teriam a oportunidade de permitir que o desejo viesse à
tona, e brincariam à luz da lua.
– Quero aquele luar. – Anahí olhou para a copa das árvores acima do teto aberto do
conversível, vendo apenas lampejos de luz dourada aqui e ali, onde a folhagem espessa deixava
fendas ocasionais.
Escuro demais. Anahí sabia que não ficaria satisfeita com toques frenéticos e desvairados. Ela
queria enxergar Alfonso . Ter a experiência completa. Aquela estrada não serviria.
– Tem uma estradinha de terra lá em cima. Vire à direita.
Ele não voltou a questioná-la. Inclinou-se sobre o volante, como se ansiando silenciosamente
que o carro chegasse ao destino mais depressa na estrada vazia e sem placas de identificação.
– Essa sua regra do terceiro encontro… – Alfonso pegou a curva certa, indo para uma estrada
ainda mais acidentada e estreita do que a anterior. – É tipo um, dois, três então pronto? Ou você
vai no três?
Incapaz de acreditar que Alfonso pudesse fazê-la rir quando ela estava uma pilha de nervos
sexuais, Anahí respondeu:
– Caso você tenha esquecido, nós meio que jogamos a regra do terceiro encontro pela janela
ontem.
– Ah, eu não esqueci, querida… – Ele agarrou a mão dela, ainda enredada no seu cabelo, e
levou os dedos de Anahí à boca. Mordiscando a pontinha de um, murmurou: – Mas,
honestamente, eu considerei a noite de ontem mais um aperitivo. – Balançou a cabeça. – Não,
nem mesmo isso… só um antepasto. Se este for o fim oficial da espera, vamos ter um banquete
de nove pratos.
Ela estremeceu, compreendendo. Alfonso estava certo. Havia tanta coisa que eles não tinham
feito na noite anterior. E Anahí estava completamente ansiosa para fazê-las com Alfonso .
Em meia hora?
Droga. Talvez a família fosse demorar mais. Quando eles saíram da festa, a tia-avó Trudy se
preparava para contar histórias sobre seus dias de juventude. Aquilo poderia levar séculos.
Além disso, eram as bodas dos pais dela. Certamente eles não iriam esperá-la, como faziam
quando Anahí era adolescente. E, no fundo de seu coração, ela esperava que eles tivessem o tipo
de casamento íntimo que exigiria uma escapadinha para uma comemoração particular. Mesmo
que Anahí não quisesse de jeito nenhum pensar nos detalhes.
– Aqui! – Anahí constatou que eles haviam chegado ao ponto perfeito.
A estrada de terra fazia uma curva em meio à floresta, dando para o topo de uma colina. Eles
irromperam de debaixo das árvores como um trem saindo de um túnel escuro.
Embora totalmente deserta e livre de lavouras, a área havia sido limpa fazia muito tempo. Não
existia nada entre a luz da lua e o corpo deles. Nenhuma sombra para interferir na apreciação
visual um do outro. Nada a não ser a brisa noturna agitando de leve a grama seca ao redor. E os
dois, Anahí e Alfonso , sentados sob um guarda-chuva glorioso formado pelo céu da meia-noite
pontilhado por um milhão de estrelas reluzentes.
– Belo lugar. – Alfonso olhava para a vista à frente do carro, e então para o firmamento
espalhado sobre a paleta de um artista, logo acima.
Anahí poderia ter concordado, poderia ter falado sobre a paisagem. Mas aqueles 30 minutos a
estavam pressionado, e o desejo que suprimira nas últimas 24 horas emergia lá do fundo, pronto
para consumi-la. Ela não levara aquele homem para lá, naquela que poderia ser a última noite
deles juntos, para ficar admirando a paisagem. Alfonso a tocou.
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Autor(a): Erika Herrera
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 36
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debaya Postado em 23/10/2015 - 06:54:02
Cadê vc autoraaaaa?!?!?! Faz um seculo q não posta!
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 10:04:23
vixi... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:59:12
q bom que ela contou a verdade...
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:55:26
nossa..
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:31:41
EITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PEGAAAAA
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franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:11:16
amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkKK
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Postado em 08/10/2015 - 09:10:16
amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:29:29
To atrasadinha pra variar kkkkk
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franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:28:55
*.*
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vicvelloso2 Postado em 29/08/2015 - 11:00:40
POSTAAAA POR FAVORRRRR