Fanfics Brasil - 5♡ Tensão AyA

Fanfic: Tensão AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 5♡

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Ignorando a pergunta óbvia – por que alguém teria de acreditar naquilo? –, Alfonso  fez outra mais

interessante:

– Por que não?

Franzindo a testa, Anahí  gesticulou para ele – o rosto, os ombros, o smoking –, e então olhou

para si.

– Nós não somos o que eu chamaria de almas gêmeas.

– Somos um casal formado durante um leilão, Anahí . E isso é tudo o que importa.

– Não, não é – resmungou ela, aqueles olhos tão expressivos se desviando outra vez, como se

houvesse algo que ainda não estivesse disposta a contar.

– O que exatamente a está preocupando?

– Qualquer um que nos conhecesse pensaria que sou sua secretária.

Ele bufou diante da ideia de ter uma secretária. O quê? Para cuidar das suas… consultas às

clientes?

Anahí  o ignorou.

– Ou sua dentista. Não sua namorada.

Namorada? Ele nunca tivera uma. Nunca.

Aquele leilão fora tão só para um encontro de uma noite; apenas isso. O que era o máximo

para Alfonso  no que dizia respeito à sua vida pessoal, de qualquer modo. Ou, pelo menos, fora assim

nos últimos anos, desde que ele dera as costas para o pai, suas propriedades e seus planos para o

futuro do filho – incluindo um casamento adequado –, e pegou a estrada, determinado a

encontrar a mãe e a outra versão da própria história.

No entanto, Alfonso  não discutiu, ainda desejando compreender o que Anahí  estava tentando

dizer.

– Ou pode achar que sou seu mecânico. Que não dá a mínima para o que as pessoas pensam.

Com isso, ela deu uma risada suave, soando genuinamente alegre, e Alfonso  não conseguiu evitar

ecoar aquele riso.

– É, isso mesmo. Remington Steele vindo arrumar minha minivan. É isso, sem dúvida, o que as

pessoas vão enxergar.

Uma minivan… horrenda.

– Quem é Remington Steele?

– Um personagem de uma série de TV antiga, Jogo duplo. Era o programa favorito da minha

mãe quando eu era criança. – Anahí  franziu a testa em concentração. – Espere, Pierce Brosnan é

irlandês, certo?

– Ah, esse programa – respondeu ele. – Sim, é.

Soando triunfante, ela disse:

– E ele já foi James Bond no cinema também! Então não passei tão longe.

Alfonso  assentiu.

– Mas Connery ainda é o melhor.

Ela revirou os olhos.

– Seria fácil conquistar minha mãe – sussurrou Anahí  para si mesma. – Ela não iria questionar

os detalhes uma vez que visse seu rosto ou ouvisse essa voz.

– Estamos nos aproximando do assunto em questão agora?

Anahí  balançou a cabeça, percebendo que falara alto o suficiente para ser ouvida.

– Não. Na verdade não. Ainda é uma ideia louca, e nunca iria funcionar. Ninguém que nos

visse juntos acreditaria no que eu gostaria de passar, considerando o modo como estou

conversando com você.

– Comigo?

– Com ele – disse ela, o rosto corando outra vez. – Desculpe. Céus, não consigo acreditar que

gastei todo aquele dinheiro. Pelo menos posso deduzi-lo no imposto de renda. – Mordendo o lábio,

completou: – Pelo menos espero que sim.

– Eu bem que gostaria de saber sobre o que diabos você está falando.

– Ora, você não apenas nunca se encaixaria no meu universo como qualquer um que olhasse

para nós perceberia que não temos absolutamente nada a ver. Não temos interesses em comum,

nenhuma conexão emocional. – Anahí  engoliu em seco, isso foi visível. – Zero química.

Nesse ponto ela estava enganada. Muito enganada. Alfonso  sabia, por instinto, que ficaria

repassando mentalmente a conversa casual dos dois até muito tempo depois que se separassem.

E que ele se lembraria do eco daquela risada alegre e desinibida enquanto estivesse tentando

dormir.

Eles tinham química, sim. Tanta que Alfonso  era capaz de senti-la pulsando entre os corpos, como

fogos de artifício coloridíssimos, reluzindo em explosões vermelhas e douradas de luz e calor.

Quando ele não estava tentando fazer o máximo esforço para compreender o que ela dizia, viase

se obrigando a não agarrá-la e beijá-la para lhe arrancar a tagarelice afetada dos lábios.

– Anahí  – murmurou ele erguendo uma das mãos, de modo que pudesse tocar uma mecha

daquele cabelo dourado –, nós definitivamente temos química. Desconfio que seríamos capazes

de causar uma explosão sem nem mesmo nos aproximarmos de um laboratório químico.

Alfonso  não experimentou muitas explosões na vida. Satisfação física? Ah, de vez em quando,

lógico. Mas fazia anos que não conhecia uma mulher que desejava ter por perto por um motivo

diferente que fosse o de obter o prazer que ambos obteriam da conexão física. E muito menos

uma que não fazia ideia de com quem estava lidando.

E Anahí , sem dúvida, não fazia a menor ideia. Alfonso  sabia disso com a mesma segurança com

que conhecia a própria história recente.

– Você ainda está provocando…

– Não, não estou, Anahí . Você sente também. Admita.

O atrito que saía e reverberava de volta ao corpo dela ressaltava a alegação dele e não lhe

dava chance de negar aquilo. Os dois se achavam próximos o suficiente para compartilhar o

mesmo ar que respiravam, para sentir o leve roçar das roupas enquanto os corpos se

encostavam, enviando tensão e consciência à estratosfera.

Pela primeira vez desde que chegara ali essa noite, Alfonso  começava a se perguntar se iria

continuar dentro daquele prédio até o nascer do sol. Eles estavam em um belo hotel. Nos andares

de cima havia centenas de quartos aguardando para serem ocupados por amantes famintos por

uma noite quente de verão em um abraço tépido e carnal.

O que Anahí  diria se ele fizesse tal sugestão? Será que Alfonso  a assustaria, ou finalmente

trespassaria aquela muralha de conversa autodepreciativa que ela ostentaria  para mantê-lo

afastado?

– Eu sinto – admitiu Anahí , por fim, abandonando todo o fingimento.

E não falou mais nada; simplesmente ficou observando-o, atenta, para descobrir o que estava

acontecendo ali.

Sim, porque alguma coisa acontecia ali, isso com certeza.

Os lábios de Anahí  estremeceram, e a pulsação dela vibrava rápido na garganta. Ávido para

sentir o sabor dela, por uma provinha daquela pele macia, Alfonso  deu um beijo, apenas um

beijinho breve, naqueles lábios rosados.

– Doce Anahí … – murmurou Alfonso  antes de eliminar a distância entre os dois e cobrir os lábios

dela com os seus.

Ele não a pressionou por mais, não exigiu adentrar a boca delicada. Em vez disso, apenas a

provou, compartilhou um pouco do hálito, inalou a fragrância que flutuava do cabelo dela…

pêssego, com o perfume suave da pele macia como toque final. Então obrigou-se a interromper

o beijo e se afastou, dando um único passo para trás.


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Autor(a): Erika Herrera

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– Bom – sussurrou Anahí . – Muito bom. – A voz dele foi tão baixa quanto a dela. Muito bom para ir depressa demais, apesar de ele desejar tanto isso. Ao passo que casos quentes e breves não eram novidade para ele, Alfonso  sabia, por experiência própria, que caso se obrigasse a esperar, aquela aventura seria ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • debaya Postado em 23/10/2015 - 06:54:02

    Cadê vc autoraaaaa?!?!?! Faz um seculo q não posta!

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 10:04:23

    vixi... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:59:12

    q bom que ela contou a verdade...

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:55:26

    nossa..

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:31:41

    EITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PEGAAAAA

  • franmarmentini♥ Postado em 08/10/2015 - 09:11:16

    amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkKK

  • Postado em 08/10/2015 - 09:10:16

    amo esse gatinho dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:29:29

    To atrasadinha pra variar kkkkk

  • franmarmentini♥ Postado em 07/10/2015 - 22:28:55

    *.*

  • vicvelloso2 Postado em 29/08/2015 - 11:00:40

    POSTAAAA POR FAVORRRRR


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