Fanfic: ♛ Como seduzir um príncipe (Dulce y Christopher) | Tema: Dulce Maria, Christopher

Prólogo

Oi, meu nome é Dulce Maria tenho 25 anos e vou mostrar a partir de agora o caminho para se seduzir um príncipe. Desde já aviso que não será fácil, e alguns sacrifícios são necessários, se não estiver disposta nem tente. Hora de se divertir.

Escrevi em meu blog qualquer coisa. Há verdade é que eu havia me formado há um ano na universidade em jornalismo, é certo que minhas notas nunca foram as melhores, nunca tive grande destaque, tão pouco me interessei por puxar saco dos professores como algumas amigas minhas. Eu era a festeira da turma e em meus bons anos dentro da instituição fiz de cada dia o melhor possível, e não digo que não houve dias ruins, pois quase reprovar algumas matérias foi meu inferno astral, mas de alguma forma eu dava um jeito estudando com algum nerd da turma, me matando de madrugada dentro do meu alojamento, tomando mais energético e cafeína que um ser humano poderia aguentar. Foi divertido, mas... Não conseguir arrumar nenhum emprego. Chamam o mal do século, a crise econômica que se abateu sobre a Europa, muitos colegas meus também estavam na mesma maldita situação estúpida. A esta altura eu estava aceitando até ir trabalhar de jornalista no Afeganistão. Consegue pensar sobre isto? Eu nem sei se eles tem Macdonald’s, e eu absolutamente nunca encostei em uma panela. Oh não, minto, encostei sim e como encostei, encostei tanto que acabei com uma queimadura de segundo grau quando derrubei uma panela quente de macarrão toda em cima do meu maldito braço. Agonizei com molhar uma semana inteira. Isto não é pra mim, jurei a mim mesma que comeria fast food para sempre, mas não encostaria em outra novamente. E sabe quanto aquelas coisa do Macdonald’s, estou trabalhando em uma franquia deles, pois é, acho que inclusive estou começando a ficar doente e que meu perfume agora se chama gordura. Isto é triste de se dizer, não tem como descer mais, quero dizer, este não é o meu emprego dos sonhos. Claro, meu dinheiro não dá para nada, e tenho que constantemente recorrer aos pais que ando desconfiada de que estão querendo me devolver para onde vim. Alarmante!

— Eu não sei o que faço mais. Não quero gastar todo o resto dos meus dias aqui e acho que estou começando a odiar batata frita. Você acha que isto é normal? Sim, estou insana. — Balancei a cabeça conversando com um cliente que me olhou como seu fosse louca.

— Quem se importa? — Disse a mulher de modo bastante mal educado.

— Quem se importa? Qual o problema com vocês pessoas? Onde está a solidariedade humana? O amor ao próximo? — Questiono e a mulher apenas finge que não está me escutando.

— Pare de desabafar com os clientes. — Grita minha gerente.

— Ela é que queria conversar. — Defendo-me.

— Não, ela não queria.

— Sim, ela queria.

— O que há de errado com você garota, fazer o seu trabalho direito é demais para você.

— Eu dou meu sangue nisto, tento ser simpática. Sorria, sorria. — Imito-a enquanto já há uma fileira a minha frente de pessoas querendo fazer seus pedidos.

— Estou com fome. Ande logo com esta baboseira. — Diz um adolescente com seu boné ridículo de aba reta. Quando aquilo era bonito?

— Quem saber? — Retirei o meu avental vermelho e joguei no balcão. — Estou fora. Estou cansada de vocês. Cansada. Querem tudo há seu tempo e do seu modo. São uns puta egoístas. Agora quero ver quem vai atendê-los. Podem ficar ai engolindo a gordura de vocês junto com essa daí. — Olho irada para a minha gerente. Agora eu havia triunfado, saído por cima. Sorrio quando estou quase atingindo as portas transparentes.

— Dulce. — Ela me chama e eu me viro.

— O boné.

— Oh, desculpe. — Digo um pouco sem graça devolvendo aquela coisa a ela e saindo. Eu havia tomado à decisão certa, eu não estava feliz ali e sinceramente o salário era de fome, eu estava farta. Entrei em meu pequeno apartamento jogando o meu corpo na cama e olhando para o teto. Droga, eu estava ferrada. Olhei para cartas de cobrança se acumulando na minha escrivaninha. Este mês meus pais teriam que contribuir um pouco mais para a minha sobrevivência, já poderia escuta-los gritando algo como: Por que você fez isso? Será que vamos ter que te sustentar a vida inteira? Estamos muito desapontados.

Não, as coisas não poderiam melhorar na minha vida. Meu celular toca dentro do bolso da minha calça diz, e eu o alcanço. Não estou no meu melhor momento. Maite!

— O que quer Maite?

— Ual, parece que alguém está de mal humor. — Diz ela e eu pego o meu notebook nos pés da cama visualizando o meu facebook. Obviamente nada novo. — Pois eu estou de excelente humor, pois hoje nós vamos a festa do Christian já que eu soube, e sim, informações quentíssimas de que Poncho vai estar lá. É, pode checar ele acabou de confirmar presença no evento. — Maite era minha melhor amiga, nos conhecemos na faculdade e ela trabalhava agora em um pequeno jornalzinho. Já Poncho era um dos caras mais gatos da faculdade com seu queixo quadrado e seu sorriso estupidamente branco.

— Não vai dar. Estou péssima, e minha cara parece que foi nocauteada por uma frigideira, e eu realmente acho que foi.

— Não diga não Dulce, não poderei te perdoar se você não for. Por favor? Alias realmente não está atentada a ver aquele príncipe encantado do Poncho? — Questiona ela e há um sorriso provocativo em sua voz quando eu paro olhando para a tela do meu notebook. Há uma foto de Kate Middleton e do príncipe Willian junto a mais nova herdeira, a pequena princesa Charlotte. Deus, como eu queria ser aquela criança. Por que o destino não os fez ser meus pais? Aquela criancinha toda pequenininha, parecendo insignificante tinha dinheiro o suficiente para comprar a minha vida. Alias o que era minha vida. Maldita vida a minha de Dulce Maria.

— O que você disse Mai?

— O que? Se você realmente não que ver o Poncho?

— Repita exatamente o que disse.

— Você está bem Dul? Estou achando que você está meio estranha. Mas bem... Eu disse: você realmente não está tentada a ver aquele príncipe encantado do Poncho? — Príncipe encantado, príncipe encantado. Acessei a página do meu blog. Príncipe...

— Mai, eu tenho que ir. — Desliguei o telefone celular. Eu sei o que eu faria agora. Algo que resolveria meus problemas. Tornar-me uma princesa e ter dinheiro para todo o sempre? Não exatamente. Eu elaboraria uma lista de como seduzir um príncipe encantado contando toda a minha história de como eu seduzi um príncipe. Isto ganharia tanta repercussão que provavelmente eu iria ser chamada pra trabalhar em alguma revista famosa. Era a divulgação exata que eu precisava pra minha vida. Príncipe encantado ai vou eu, afinal não deve ser tão difícil, eu só preciso achar um príncipe.

Sejam bem vindos a minha fanfic, que é acima de tudo engraçada, romantica e blá blá blá, não se acanhem e comentem e aprendam junto comigo a seduzir um príncipe ou não... kkkkkkkkkkkk