Fanfic: ♛ Como seduzir um príncipe (Dulce y Christopher) | Tema: Dulce Maria, Christopher

Capítulo 3.

            Príncipe Christopher, terceiro na linha de sucessão ao trono da Inglaterra. Cachinhos perfeitos, olhos castanhos, quase 1,80 de altura, sorriso branco de dentinhos pequenos, um sonho europeu, se não fosse pela má postura diante do mundo, seus escândalos em revistas de fofoca e o belo galinha que ele era. Eu não poderia culpa-lo, afinal se eu fosse rica que nem ele, toda paparicada acha mesmo que eu iria me preocupar de sair em uma revistinha por ai me divertindo? Eu ia querer é que tirassem fotos, mostrassem minha felicidade do tipo publiquem, podem publicar, estou quase pagando para que publiquem.

            Os interesses do príncipe além de bebedeiras, noitadas e mulheres peitudas, loiras sem classe, eram polo aquático (quem raios joga polo aquático, diga-se de passagem?), tênis (o garoto rico mais previsível do mundo), montaria (mais uma vez o que disse mesmo?), o polo normal, aquele jogo onde homens montam em seus cavalos e saem correndo atrás de uma bolinha branca por um gramado verdinho, também conhecido segundo minhas recentes pesquisas como “o esporte dos reis”, certo? Isto era ridículo. Não consigo evitar soltar uma risada alta. Enquanto eles jogam estas coisas eu aqui jogo coisas bem mais populares e emocionantes como, como pagar uma conta em cima da hora esperando que eles percebam e não desliguem sua água ou energia. Também tem corrida dos cem metros, é o que basicamente pratico sempre, e se refere a quando sai-o correndo atrás do ônibus. Ah essa realeza não sabe o que está perdendo. Tento imaginar Christopher correndo atrás de um ônibus com sua camisa polo e seus sapatos de marca. Este definitivamente não era um jogo para ele. Com estas informações, o que eu podia fazer? Talvez virar loira e colocar silicone? Até parece que alguém tocaria no meu cabelo ou na minha comissão de frente. Não por um homem, jamais por um homem. Quanto aos esportes? Quem sabe eu possa dar uma olhadinha por cima em algumas informações apenas para não me sentir deslocada.

               O seguinte passo seria localizar onde o príncipe costuma ir e o próximo evento em que ele estará. Agenda real onde está você?  Deus, santa internet ali está. O aniversário do príncipe em exatamente uma semana. Sorrio satisfeita. Uma semana. Deus, uma semana. É muito pouco tempo. O que eu vou fazer? Respiro fundo lendo mais sobre a cerimonia. Pelo visto ele irá dar uma grande festa em um hotel badalado de Londres com uma lista de convidados VIP. Eu precisava ir, eu precisava estar naquela lista. Mas apenas sobre pensar nisso vejo o quanto é impossível e absurda esta ideia. Bom, eu já havia entrado de penetra em algumas festas, como quando fui a festa de aniversário de Julia Lerman sem ser convidada. A garota pediu aquilo, afinal chamar todos os meu amigos e não me chamar pra aquela maldita festa em uma boate com remixagem e bebidas grátis? Quem ela pensa que é. Fui sim, e quando ela me pegou na sua festa dizendo: Ora eu nem a convidei, o que faz aqui? — Eu simplesmente vomitei em seu vestido verde ridículo. Não que eu quisesse fazer, não era como se eu tivesse planejado esta vingança, apenas aconteceu, afinal quem mandou ficar na minha frente. Fui expulsa. Sem arrependimentos.

                Alguém bate na porta e eu preguiçosamente escorrego para fora da cama blasfemando contra o mundo. Engatinho até a porta e abro.

— O que está fazendo? — Questiona Maite, e ela tem sacolas de compras nos braços de grifes que eu mal conseguia pronunciar.  — Sai-a já desse chão. Eu não sei... Você parece meio estranha ultimamente. O que está acontecendo? Está usando crack ou algo assim? — Disse ela. Era isso, um sinal dos céus.

— Obrigada Deus por ouvir minhas preces em momento de desespero.  — Digo a puxando pelo braço rumo ao sofá. — Apenas uma pessoa no mundo (de todas as pessoas que eu conheço) pode me ajudar. Então Maite, eu preciso da sua ajuda, me prometa que pode me ajudar. Anda prometa logo que vai me ajudar.

— O que, a te mandar para clinica de reabilitação?

— Não seja assim abusada. Não te dei esta intimidade. Estou falando sério Mai. Eu perdi meu emprego, não tenho dinheiro para nada, terei que pedir aos meus pais e eles vão me matar.

— Quer dinheiro? Um emprego? Posso tentar com meu pai.

— Não é exatamente o que estou pensando. Eu preciso conquistar um príncipe e você vai me ajudar. — Soltei de uma vez, e ela gargalhou alto, parecia estar soluçando de tanto rir. Aquilo não tinha graça. Ela poderia ser mais profissional.

— Está louca, acho que precisamos realmente te internar.

— Esta é a questão eu não estou. Eu vou seduzir o príncipe e depois publicarei a minha história no meu blog, e então com certeza receberei ofertas de trabalho em alguma revista incrível, e ganharei muito dinheiro fazendo o que eu realmente gosto. Se você trabalhasse no Macdonals um dia você entenderia o que estou falando, mas é muito fácil pra você me julgar agora quando o seu dinheiro vem todo do seu pai.

— Isto não é verdade, eu tenho um emprego.

— Qual? Aquele em que você trabalha em uma revista sem fins lucrativos como colunista?

— Qual o seu problema. Quer saber, se você está de mau humor e louca e estou saindo.

— Não, não. Desculpe-me Mai, eu apenas estava nervosa com o mundo prestes a desabar na minha cabeça.

— Sei.

— Eu preciso ir a Londres, mas eu não tenho dinheiro. Eu vou pagar pra você eu juro. Quanto a isto pode ficar despreocupada.

— Você sabe o que? Meu pai está precisando de alguém que trabalhe com marketing pra ele, e eu sei que você acabou faz pouco tempo uma pós-graduação nesta área, o salário é interessante e não é exatamente um trabalho presencial. O que acha?

— Que você é a melhor pessoa do mundo. — Abracei-a com força. Isto estaria de bom tamanho. Assim que eu arrumasse meu emprego como colunista em uma revista de grande circulação eu largaria este e estaria tudo bem.

— Okay, chega, chega disto. Já está me assustando. Outra coisa, eu quero participar em absolutamente tudo nisto. Irei com você para Londres, e estes serão os melhores dias das nossas vidas. — Ela soltou um gritinho dando pulinhos. Eu definitivamente amava aquela garota. Mai era o tipo de garota rica, não esnobe, absolutamente generosa. Ela podia ser filha de um grande empresário aqui na Inglaterra, com sua empresa de tubos e canos, ou seja lá o que era aquilo, e sim, se você não sabe, eu atualmente moro na Inglaterra, precisamente em York. Uma cidade bem grande se quer saber e bonita. Eu vim para cá para estudar e absolutamente não quis voltar, não para casa, morar com meus pais, isto seria insuportável. — No entanto, seu aspecto está péssimo, o tempo naquela lanchonete fez muito mal a você. Parece que foi atropelada, unhada por um gato e depois pisoteada por pedestres zumbis em The Walking Dad.

— Okay Mai, obrigada por todos estes adjetivos carinhosos.

— Vamos ter que trabalhar muito em você. Se quer conquistar um príncipe precisa ser digna, e digno fisicamente, de um príncipe. Precisamos de uma TPR, ou seja, transformação para rechaçadas. Mãos ao trabalho.

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Meninas aguardem pelo próximo capítulo, pois iremos ao aniversário do Príncipe que dizem por aí que será o evento do ano, e tem a transformação da nossa Dulce. Eu amo transformações. Me sentindo do programa da Eliana kkkkkkkkkkkk Coitada. Agora sem palhaçadas meninas comentem o que estão achando. Sei que nosso príncipe está demorando a aparecer, mas jajá ele aparece, e voces vão amar isto. Beijocaaas