Fanfic: ♛ Como seduzir um príncipe (Dulce y Christopher) | Tema: Dulce Maria, Christopher

Extra. ♛ Príncipe Christopher (Pov 4)

— O enterro do segurança pessoal do príncipe vai ser hoje. — Escuto um dos empregados comentarem. Eu não sabia. Tento me recuperar do meu torpor com os comprimidos que havia ingerido e caminho até a porta abrindo-a quando vejo as mulheres que haviam comentado.

— Hoje? Onde? — Questiono-as e elas parecem meio assustadas, mas eu definitivamente não as julgava, pois imagino que o meu aspecto não deveria ser dos melhores.

— Sua alteza real. — Elas se curvam.

— Onde?

— Está acontecendo agora, no cemitério militar. — É Andrew havia sido militar boa parte da vida antes de vir trabalhar aqui. Era óbvio.

Sai-o para os jardins indo até o carro onde um motorista espera quando três homens param na minha frente barrando-me.

— O que estão fazendo?

— Aonde vai vossa Alteza? Temos a ordem de não deixa-lo sair do palácio.

— Talvez eu esteja indo para o inferno. Gostariam de me seguir? — Questiono-os irritado e ando de novo para o carro quando mais uma vez eles me detêm, e a mão de um voa até o meu braço e eu o puxo.

— Nós temos ordens de não deixa-lo... — Ele começa dizendo quando eu corro até o automóvel e quase alcanço quando eles me seguram. Dou cotoveladas em um e um soco direto no rosto do outro e estou quase para acertar o terceiro quando escuto passos rápidos.

— Parem. — A rainha, por acaso minha vó grita quando dois deles aproveitam e me pegam me apertando quase como se eu fosse um delinquente. — Eu disse para pararem. — Ela grita novamente e eles parecem assustados e me soltam. — O que está fazendo Chris?

— Eu estava cuidando da minha vida, diferentes destes aqui.

— Cuidando da sua vida? Uuun, indo buscar mais droga para se matar em uma overdose? — Diz de modo duro.

— Não é sempre sobre isto. Por que não me contaram que Andrew será enterrado hoje? Qual o problema de todos vocês. Ninguém vai me impedir de estar lá, eu juro, nem a rainha da Inglaterra.

— Sua avó. — Ela diz com quase compaixão fitando-me e por um momento ela não é rainha e então olha para os homens com seriedade retomando seu papel na história. — Acompanhem ele até o funeral, mas o tragam de volta.

         Estou vestindo alguma estúpida roupa militar enquanto há duas fileiras de homens com roupas escuras também militares. O céu está cinzento, como se uma tempestade logo pudesse se abater por sobre a grama verde do cemitério, e eu estou absolutamente sóbrio embora este fosse um estado temporário. Havia sido uma briga conseguir estar aqui neste momento, talvez alguns rostos de alguns seguranças tenham ficado roxos com meus punhos enquanto eu tentava escapar. Bom, o que eu podia fazer? Agora eles me olhavam de perto parecendo realmente irritados e eu não poderia culpa-los. Alguns caras se adiantam a pegar o caixão quando vou até um deles batendo em seu ombro.

— Eu faço isto. — Digo, pegando a alça e erguendo e então o caixão é carregado com uma bandeira britânica até onde o coveiro espera para enterrar o corpo. Olho a família de Andrew, sua mulher que eu mal conhecia apesar de conhecer a ele por pelo menos sete anos. Nos braços dela há uma menina que me lembra muito Charlotte, com certeza era sua filha. A mulher limpa as lágrimas em um lenço e é como se não pudesse parar mais. Eu nem conseguia imaginar como ele tinha tempo para ter tudo isto quando tudo que consigo lembrar é que ele sempre havia estado ao meu lado.

— Então está é a pequena Missy. — Digo para a criança quando a mãe a deposita no chão. Ajoelho-me para ficar a sua altura, ela deve ter seis anos de idade e imagino que ela não pudesse compreender bem o que estava acontecendo. — Você parece uma princesa, talvez eu deva apresenta-la a minha irmã Char.

— Eu não sou uma princesa. — Diz ela meio tímida.

— É claro que é, toda garota é uma princesa. — Coloco as mãos no bolso e tiro algumas notas depositando na mão da menina. — Compre algo bem bonito com isto.

— Nós não queremos o seu dinheiro. — Diz a mãe dela, e eu volto a estar de pé de verdade.

— É só um presente, não entenda como ofensa. Eu... Eu realmente sinto por tudo. Ele era um grande homem, um dos meus melhores amigos.

— Devolva o dinheiro Missy. Nós não vivemos de caridade. — A mulher disse e a menina estendeu a mão com o dinheiro e eu apenas me afastei não o pegando.

— Fique com isto. — Dei as costas indo para longe de tudo. Para longe de mim, alguém pela qual as pessoas dariam suas vidas, alguém que eu queria apenas destruir a vida.

 Bom gentee, eu seiii o depree dos infernos, mas passa viu, e é tipo necessário para a história mesmo. Jurooo. Comeeenteeem babeees.