Fanfic: ♛ Como seduzir um príncipe (Dulce y Christopher) | Tema: Dulce Maria, Christopher

Capítulo 4.Invadindo o espaço pessoal do alvo (Parte 1- Quase uma linda mulher)

         Eu mal podia acreditar que estava andando pelas ruas de Londres em lojas incríveis e chiquérrimas de grife. Me sentia como a Julia Roberts em uma linda mulher se isto não fosse apenas estúpido. Eu precisava do vestido perfeito, uma espécie de vestido feito especialmente pela fada madrinha da Cinderela, só que com uma pitada de ousadia é claro, algo babadeiro que tombaria todas as garotas idiotas que ficavam babando em cima do príncipe. Maite parou em frente de um e começou a sinaliza-lo estupidamente. Ela o tirou da arara e colocou em frente ao próprio corpo e balançou os ombros.

— Ulalá. Se aquele principezinho estúpido não olhar pra você nisto aqui, Cristo não sei no que ele olharia, ou possa ser que ele apenas queira entrar dentro deste vestido espalhafatoso e arrasar na festa, a gente nunca sabe. Olhos atentos. — Ela fez algum gesto estranho.

— Eu apenas queria saber como vou entrar dentro disto Mai. Além do mais você não acha muito provocativo?

— Ora e você é o que? Uma beata? Olhe, pode passar a mão, é um Louis Vuitton, dá sorte. Senhor Louis Vuitton me abençoe sempre com mais riqueza e vestidos que destruam as inimigas. Amém. — Ela realmente havia feito uma oração em cima daquela roupa. Deus, Mai estava entrando na fase do surto. Eu sabia que ela estava estranha. Era só o que me faltava. Corremos para o hotel onde havíamos nos hospedado. Mai tinha uma pilha de sacolas nos braços e quando chegou já correu até mim me puxando de qualquer jeito. — Vamos pintar isto e cortar. — Disse ela.

— Não. Tudo menos isto. — Gritei correndo e me trancando no banheiro. Será que ela não sabia que minha força estava no meu cabelo. Eu era como Sansão.

— Abra esta porta. Não aja como uma criança. Além do mais esta cor ficará perfeita em você. Perfeita. Confie em mim. Quer saber? Eu não preciso disto. Estou desistindo de você. Você é quem sabe, se o quer perder para aquele bando de corvas loucas. Deplorável em, deplorável. — Abri a porta do banheiro, e ela estava lá com um sorriso vitorioso.

— Faça.

         Quase tudo pronto, agora eu precisava entrar dentro daquele vestido. Eu tentava fechar aquele zíper maldito, mas esta não parecia ser uma obra de Deus e sim do inimigo para que eu vá completamente uó para aquele droga de festa.

— Não adianta Mai, não fecha. Eu disse que não entraria. Nós deveríamos ter provado antes.

— Querida, apenas mentalize, 38 é o meu número. 38 é o meu número. — Ela começou a entoar a droga de mantra. 38 não era o meu número.

— Isto não vai fazer entrar o vestido, você sabe disto não sabe?

— Okay, vamos lá. — Ela se pôs as minhas costas fazendo toda a força do mundo para que o vestido fechasse. — Murche esta barriga Dulce, agora.

— Eu não consigo sua louca, eu nem consigo respirar. — Gritei enquanto ela me apertava e espremia dentro daquela coisa.

— Pronto.

— Acho que não poderei comer nada nesta festa, droga. — Olhei o meu reflexo no espelho. Não poderia me reconhecer, de modo algum. O vestido era dourado, curto e com um decote absurdo, e meus seios estavam espremidos naquilo. Meu cabelo antes castanho agora tinha se transformado em vermelho. Isto vermelho, ruivo, ou sei lá o que. Parecia que eu estava pegando fogo. — O que fez Mai?

— Eu fiz você brilhar querida, não precisa agradecer.

— Isto é terrível. — Gritei alto e pulei em cima de Maite.

          Chegamos à boate onde seria a tal festa de táxi. Eu sabia que sofreria muito em cima daquele maldito salto de 10 centímetros que Maite fizera questão que eu colocasse. Observamos uma fileira de pessoas entrando, mas algo parecia bem errado, eu apenas não saberia dizer ao certo o que era. Aquele lugar estava cercado de seguranças que mais pareciam gorilas de tão grandes, para todos os cantos, e não haveria como entrar nunca.

— Seu eu seduzisse um destes brutamontes? — Disse a Maite que havia desaparecido do meu lado. Já não a via. Qual era o problema dela? Havia fugido aquela medrosa? Bom eu teria que fazer do meu jeito. Aproximei-me de um homem grande que ficava na porta cortando assim a fila de todos na cura dura. Escutava alguns assovios altos quando andei até lá. Acho que eles não se importariam. Aquele maldito vestido cintilante tinha seu efeito afinal de contas.

— Qual o seu nome?

— Lily Smith. — Disse empinando ao que parecia serem meus peitos na minha mentira. Juntei dois nomes super comuns na Inglaterra e voalá. Esperto da minha parte não? Com certeza havia alguém com este nome na lista. O homem nem sequer olhou em sua lista apenas ficou me olhando com um sorrisinho debochado. Agora eu estava com cara de palhaça? — Qual é? Não vai olhar na sua listinha.

— Não há nenhuma Lily aqui.

— Como sabe se nem olhou? — Já estava com as mãos na cintura irritada. Afinal o que estava acontecendo com aquele homem?

— Gostosa. — Gritou alguém atrás de mim. Olhei fuzilando.

— Cala esta boca que estou tendo uma conversa com este cavalheiro, não está vendo?

— Não há nenhuma mulher nesta lista senhorita. Poderia se retirar por gentileza? — Respondeu ele e senti raiva subindo até meu último fio ruivo. Droga! De repente saquei o que estava errado com aquela fila, só via homens entrando na tal festa. Seria o príncipe gay? Não, aquilo era todo o fim do meu plano perfeito. Tudo arruinado. Comecei a derreter lentamente. E agora?

E aí gente, vcs acham que o príncipe é gay? kkkkkkkkkk Aguardem a continuação deste capítulo.