Fanfic: ♛ Como seduzir um príncipe (Dulce y Christopher) | Tema: Dulce Maria, Christopher

Capítulo 4.Invadindo o espaço pessoal do alvo (Parte 3. Fazendo a árabe)

         Caminhamos até encontrar um homem que nos pegou pelo braço e nos empurrou em algo que deveria ser um camarim, onde dezenas de mulheres se maquiavam e arrumavam com minúsculas roupas, algumas até temáticas, como uma bela soltado britânica, uma soldado de escolta, uma princesa com basicamente quase toda a traseira de fora já que usava algo parecido com um body todo cor de rosa, ou seria ela uma rainha? Tanto faz na realidade. Vi também uma coelhinha da playboy, apenas queria dizer: Garota que fantasia batida em meu bem? Será que aquele príncipe gostava de todas aquelas coisas ridículas? Okay, admito, ridículas fantasias, mas seria difícil competir com aquelas mulheres absurdamente descobertas pela atenção do príncipe levando em consideração que eu era uma pequena coisinha de nem 1,60 de altura, e que tinham mulheres ali que pareciam ter perna de aranha de tão altas.

— Até que enfim chegaram às novas garotas. — Disse o homem gordinho que usava uma peruca preta e que por acaso havia nos arrastado para aquele circo. — Vejo que não tem fantasias, mas não tem problema, também não temos tempo para isto. Vocês irão abrir o show esta noite. Vamos as duas lá pra cima agora. — Eu e Mai nos entreolhamos chocadas demais para proferir qualquer palavra. Será que príncipes gostavam de dançarinas de boate? Eu receio que a família real não irá me aceitar, definitivamente não. Quase dou risada com a ideia de um escândalo quando me cai a ficha de vez. Subimos em um palco bem baixinho onde lá embaixo haviam homens, na maioria bem jovens sentados em mesas ou mesmo de pé próximos demais, de modo que eles poderiam simplesmente nos tocar. A ideia me apavorava. As luzes antes acesas apagaram-se completamente quando eu e Maite aparecemos no palco, houveram uma salva de palmas e assovios efusivos.

— Eu não consigo fazer isto. — Cochichou ela para mim.

— Você não vai me deixar sozinha aqui, não mesmo. Você nos meteu nesta encrenca agora... — Comecei a rosnar, mas era tarde demais, antes que pudesse agarrar aquela peixinha esquiva, ela já havia desaparecido para trás da cortina. Ela me pagaria por aquela audácia. Olhei a minha volta e provavelmente eu estava encolhida, quando um som estranho começou a sair as minhas costas. Dei um pulo, mas era só a musica, uma fumaça branca saia do chão estranhamente, dando a impressão de um clima sobrenatural, e a luz alternava em diferentes tons. Bom, quem está na chuva é para se molhar não é mesmo? Sim, mas como colocar em pratica? Comecei a me movimentar no pequeno palco, e avistei uma barra de pole dance. Joguei meu cabelo de lado e espero que aquilo tenha soado sensual ou algo parecido e fiquei de costas para a barra metálica descendo por ela lentamente, depois voltei a subir segurando naquela coisa e fazendo alguns movimentos de lá para cá. Me sentia a Demi Moore em Striptease.

— Suba na barra gracinha. — Gritou um homem asqueroso. Eu não poderia subir naquela coisa, pois estava de calcinha e meu lindo vestido de marca poderia sofrer danos irreversíveis, e alias eu nem conseguia respirar naquela coisa. Alguém me estendeu um pano transparente, imagino que fosse a Mai atrás do palco vendo o meu desastre. Para não fazer a egípcia fiz a árabe com aquele véu balançando para cá e para lá na frente do meu rosto, até que eu sabia algumas coisas de dança do ventre. Remexi meus quadris. Eu estava pedindo que a droga da musica acabace, e eu pudesse sair dali pois meu rosto estava tão quente, mas tão quente que eu poderia fritar algo na minha cara, foi quando vi atrás de um monte de seguranças quem eu esperava. O príncipe olhando diretamente para mim com um sorriso engraçado. O que ele estava pensando naquele exato momento?

"Siiiim, siiiim, siiiim, chegamos ao nosso príncipe e ao fim do capítulo 4, espero que tenham apreciado, porque o próximo vai ser bem babadeiro, podem apostar. Comentem, comenteeeem. Essa Dul fazendo a dançarina. kkkkkkkkkkkk Vergonha alheia feelings.