Fanfics Brasil - Capítulo 3: Desprezo que supera a raiva Bed The Lies // Vondy e Ponny

Fanfic: Bed The Lies // Vondy e Ponny | Tema: Vondy, Ucker e Dulce / Ponny, AyA / Trendy


Capítulo: Capítulo 3: Desprezo que supera a raiva

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Dulce María entrou na casa e todos os empregados sairão de sua frente diante do olhar de ódio que ela possuía, os olhos estavam em chamas mais sedentos e vermelhos que seu cabelo. Dulce María odiava ser contrariada e ao ver que sua cunhada estava ali ela ficou ainda pior, odiava ser feita de tola, e sabia que não afetava Sandrieli e nunca afetaria.


Sandrieli olhou para o irmão que estava com uma carranca e ficou com pena do mesmo, alguma coisa ele havia descoberto daquela piranha. Ela olhou para o irmão que fez sinal para que ela fosse para outro lugar. Mesmo ela estando curiosa ela saiu indo para a cozinha com as empregadas, para ela não eram somente funcionários eram seus amigos e faziam parte da família.


Dulce encarou Alfonso. E o fitou com raiva.


— Deveria estar em reunião e não me amolando o juízo! — Dulce María continuou olhando para o marido com um ar superior que ela sempre tinha.


— Infelizmente pra você eu estava justamente em plena reunião quando tive o desprazer de te ver com seu amante.


   Dulce jogou a bolsa no sofá e o encarou debochada.


  Alfonso continuou visivelmente impassível, se controlando ao máximo porque ele sabia que o mínimo de descontrole possível resultaria em algo que provavelmente o faria se arrepender no futuro.


— Oh, que bela decadência, Herrera. — Dulce soltou o olhar gélido — Quer dizer então que suas reuniões agora são executadas em Cafés? — Ela forçou um riso, e pareceu uma pessoa psicologicamente atormentada. Mas não. Ou ria ou acabaria chorando de raiva pelo plano fracassado.


 Alfonso a olhou em silêncio. Estava com a expressão rígida, séria, e tudo que queria no momento era parar, sentar e refletir como foi capaz de dar seu nome a uma pessoa podre feito Dulce Maria. Ele via uma mulher bonita e atraente, mas só agora conseguia ver a essência podre que se encontrava estrategicamente camuflada pelo alto grau de beleza dela.


 Quando falou, soou macio, de uma calma tão predominante que se fazia impossível escutá-la sem a companhia de um arrepio.


— Devo te chamar de ingênua, querida esposa, se acha que estava por lá por mera casualidade — Replicou, e sorriu duramente quando a cor abandonou por completo a fisionomia de Dulce.


— Cretino!! Você sabia!! — Acusou como se a culpa dela estar o traindo fosse somente dele.


Dulce María sentiu o seu corpo todo gelar, ele sabia, ele sabia de tudo e havia sido mais esperta que ela e armado para ela. Ela se sentiu uma burra por não ter percebido os sinais antes. Mas se Alfonso achava que ela não iria se vingar ele estava enganado, a paz e harmonia na casa dos Herrera havia acabado ali. Dulce María acharia a pessoa que ele mais amava e o afetaria com ela, de forma tão podre e má que faria o diabo ficar com inveja.


Dulce María olhou para o marido e se aproximou passando a mão pelo peito bem definido dele.


— Você foi um garoto muito levado, Alfonso — os lábios carnudos dela estavam grudados na orelha dele, queria o provocar e também queria ter tudo àquilo que desejava. E naquele momento a única coisa que a ruiva queria era s.e.x.o aquele que Alfonso se intrometeu e tirou dela, seu desejo ela pela carne de alguém, de fincar as unhas nas costas e sentir o gosto do liquido quente e espesso que saia do corpo dos homens.


Dulce María sentiu o seu corpo todo gelar, ele sabia, ele sabia de tudo e havia sido mais esperta que ela e armado para ela. Ela se sentiu uma burra por não ter percebido os sinais antes. Mas se Alfonso achava que ela não iria se vingar ele estava enganado, a paz e harmonia na casa dos Herrera havia acabado ali. Dulce María acharia a pessoa que ele mais amava e o afetaria com ela, de forma tão podre e má que faria o diabo ficar com inveja.


Dulce María olhou para o marido e se aproximou passando a mão pelo peito bem definido dele.


— Você foi um garoto muito levado, Alfonso — os lábios carnudos dela estavam grudados na orelha dele, queria o provocar e também queria ter tudo àquilo que desejava. E naquele momento a única coisa que a ruiva queria era s.e.x.o aquele que Alfonso se intrometeu e tirou dela, seu desejo ela pela carne de alguém, de fincar as unhas nas costas e sentir o gosto do liquido quente e espesso que saia do corpo dos homens.


Alfonso a afastou com um gesto brusco, Dulce o olhou surpresa, mas indulgente.


— Você acha que mesmo que vai afogar as mágoas, seu fracasso, tentando me levar para cama? — Desprezo resumia a rejeição dele. — Você é uma vadia, Dulce, e essa raça eu costumo evitar!


  Ódio puro e simples consumiu cada célula de Dulce, e aconteceu o inevitável.


  Ela ergueu a mão repleta de anéis e, em seguida, um estalido seco ecoou.


  Como ele ousa chamá-la de vadia?


— Não se atreva a achar que tem moral para vincular a mim com esse nome repudioso!! — Sibilou entre dentes — Se fosse tão bom homem, se fizesse jus à imagem de "Grande Homem" que as pessoas têm de você, estaria satisfeita com você. Mas você não é tudo isso, Pequeno Homem, você não presta nem para ao menos satisfazer uma mulher, caso contrário não buscaria consolo nos braços de outro!!


  O lado esquerdo do rosto de Alfonso desenvolveu uma coloração rosada, moldurando quase que perfeitamente a marca da mão de Dulce. Ele não se moveu, estava parado no mesmo lugar, os fios negros em desalinho e as mãos ocultas no bolso do terno à medida.


 Era o retrato da calma.


  Marido e mulher mantinham o contato visual firme um no outro. Desprezo contra o ódio, força contra veneno, o olhar esmeralda contra o avelã.


 Quando num ataque de alcoolismo, Christian tinha despejado que estava compartilhando a cama com uma cadela, ele não deu importância para as palavras que saiu da boca do amigo, mas então Christian gargalhou como se acabasse de presenciar a mais hilária das cenas e lhe estendeu o Iphone; mensagens eróticas enviadas pela mulher que Alfonso compartilhava a cama. Sim, ela era uma cachorra. O traia com seu amigo e com só Deus sabe quem mais... Sentiu-se tolo, sujo, um ser insignificante por tamanha traição da parte da mulher que amava.


 Amava, porque depois de comprovar tudo pelos próprios olhos ele não sabia para onde foi todo o seu amor.


 "Transformou-se em repugnância", uma voz sussurrou na mente. Não, ele negou nunca a havia amado de verdade. Descobrir a verdade sobre Dulce foi um golpe no ego, se fosse de fato amor, quem teria sofrido esse golpe seria seu coração.


Alfonso agora tinha certeza, ele nunca havia amado uma mulher de verdade. E ele não tinha mais idade para procurar o amor que julgava querer conhecer. Ele era um homem e agora sabia que teria que encontrar outras coisas para amar, a não ser que o amor batesse à sua porta, o que ele não acreditava muito. Iria se dedicar a aqueles que o amavam de verdade, não a uma cadela venenosa. Iria se dedicar à Maite, à Sandrieli, à Maria, ao seu trabalho e até mesmo a Christian que havia se deixado seduzir por uma mulher que não deveria existir, e não existia, em seu ser só havia veneno, nada mais que isso.


Alfonso compraria um cachorro, dizem que ele era o melhor amigo do homem, e Alfonso queria ter um amor verdadeiro ao seu lado que não o abandonasse e que não mentisse.


Não sentia o seu coração sangrar, não tinha vontade de chorar, se lembrava de quando sua irmã tinha quinze anos e se apaixonou e o garoto havia machucado seu coração, ela não comia, não bebia, chorava sempre e não saia da cama, não tinha vontade de nada, isso era um coração partido.


Alfonso estava com o seu ego abalado, não estava deprimido, estava com vontade de acabar com tudo que havia acontecido e por tudo que ele havia passado em alguns longos anos ao lado de Dulce.


Sentia-se tão tolo ao cair nos encantos daquela mulher. Sentia-se cego, como ele não poderia ter percebido antes que Dulce María não tinha uma alma? Tinha somente uma sombra preta de maldade dentro de si.


Olhar para aquela mulher não lhe trazia sentimento algum a não ser o de pena. Pena por tudo que ela poderia sofrer se continuasse assim. Havia um ditado que ele aprendeu com o pai quando pequeno “Tudo que vai volta. Se fizer o bem ele voltará para você em dobro, se fizer o mal ele voltará para você em dobro também.". Alfonso sabia que um dia a vida cobraria tudo que Dulce estava fazendo, e ele tinha pena do que a vida poderia fazer com ela.


Viu Dulce María raivosa indo para o andar de cima, e ele somente se jogou no sofá pensando em tudo aqui.


— Pon, você está bem? — Sandrieli perguntou olhando para o irmão e indo até ele — o que aquela vadia fez com você? — Ela tocou levemente o rosto marcado de vermelho e com um pequeno buraco pela ponta do anel.


Sandrieli foi até sua bolsa e pegou o kit de primeiros socorros que levava sempre consigo começando a limpar a ferida do irmão.


— Aquela vaca... — Resmungou Sandrieli, nunca se deu com a cunhada, de longe via que ela mulher não tinha caráter à altura do irmão. Aquele cabelo vermelho já era um sinal da vulgaridade dela, não pensava isso pelo fato de vermelho ser a cor que mais detestava, e sim por aquela cor representar sedução. Dulce era uma sedutora, uma oportunista... Infelizmente seu irmão parecia ainda não enxergar isso. Limpou o ferimento causado pela pedra de alguns dos anéis de Dulce, e Alfonso gemeu com o contato do algodão embebido de álcool. Sandrieli rolou os olhos. — Você merece é um corte desses no corpo todo por deixar aquela lá de dar um tapa!


— Pois eu prefiro meu corpo fatiado a tocar violentamente numa mulher, ainda que seja a pior de todas como Dulce María. — Disse de olhos fechados, sentido a irmã cuidar do seu rosto.


– Você não pode bater em mulher, mas eu posso. Se ela acha que pode mexer com você está muito enganada, se ela é má eu posso ser muito pior, aquela vadia vai pagar por tudo Poncho, escreva o que eu estou falando.


Sandrieli sentiu o seu sangue pulsar pela raiva tão grande que sentia por Dulce María, se não tivesse um maldito trabalho para entregar na faculdade não iria hoje para lá, por estar espumando de raiva poderia acabar com o primeiro que entrasse em sua frente, ainda mais se fossem algumas daquelas pessoas que ela tanto sentia nojo.


– Eu vou para a faculdade hoje, se quiser me buscar será bem vindo, ou então me avise que eu venho de ônibus mesmo. – Sandrieli era uma das poucas que renegava aquilo que tinha e não queria esfregar na cara de todos, muitos nem ao menos sabiam que ela era da família de Alfonso, achavam que “Herrera” era somente uma mera coincidência.


Alfonso olhou para a irmã amavelmente enquanto a mesma fazia um curativo no recém corte em seu rosto. Se algo acontecesse com as suas meninas, Poncho não saberia o que seria dele, talvez nada, ele vivia em função de três mulheres: Dulce, Sandrieli e Maite. Agora ele vivia somente para sua irmã e sua prima, a piranha de sua esposa ele queria era distância.


– Tome cuidado com ela Poncho. – Sandrieli olhou com temor para o irmão com medo do que a víbora ruiva poderia fazer. Somente de pensar em Dulce seu coração pulsava mais rápido com raiva e rejeição. Nunca havia se enganado com alguma pessoa e quando viu Dulce sabia que ela não era flor que se cheire. Mas ela só queria a felicidade do irmão e tinha medo daquilo acabar somente por uma impressão errada. Contudo como sempre, Sandrieli estava certa sobre aquela mulher.



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Autor(a): SanGreUckerrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • Sandrieli Ribeiro Postado em 01/07/2015 - 14:59:53

    Geoohig: estamos escrevendo já um novo, o ruim é que quando uma pode a outra não pode D:

  • Geoohig Postado em 30/06/2015 - 22:16:24

    Eita que eu amei/dorei tudo isso hahaha. Continueeem

  • Sandrieli Ribeiro Postado em 18/06/2015 - 21:28:15

    Anny: estamos nos empenhando muito nessa fic!!!

  • SanGre Postado em 18/06/2015 - 20:51:30

    Oi, ''Anny'', continuamos, moça. Espero que esteje gostando xD

  • Anny Lemos Postado em 18/06/2015 - 12:06:13

    Continua molier!!

  • SanGre Postado em 16/06/2015 - 18:40:05

    San: Quem pode, pode. E o Poncho pode tudo u.u

  • Sandrieli Ribeiro Postado em 16/06/2015 - 16:59:53

    O que posso falar? Estou emocionada com esse Alfonso, sambando na cara das inimigas

  • Sandrieli Ribeiro Postado em 15/06/2015 - 13:24:28

    ADOREIIIIIIIIIIIIIIII VOU LER LOUCAMENTE


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