Fanfics Brasil - Capítulo 4: A novata Bed The Lies // Vondy e Ponny

Fanfic: Bed The Lies // Vondy e Ponny | Tema: Vondy, Ucker e Dulce / Ponny, AyA / Trendy


Capítulo: Capítulo 4: A novata

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Christopher deixou Anahí na entrada da faculdade e lhe deu um beijo na bochecha.


— Seu cuida minha fadinha— Christopher sorriu para a irmã que o abraçou com pesar, olhando para o grande amontoado de prédios à sua frente, em seguida tirou do bolso o mapa que havia imprimido na internet do campus, atrás de onde ficava a secretária.


Anahí sempre havia estudado em casa, e agora finalmente entraria em uma faculdade, esperava que se desse bem. Afinal seus pais sempre haviam sido muito protetores e tradicionalistas com ela, por ser mulher e por ser mais nova.


Christopher sempre estudou em colégios, ela sempre estudou em casa.


Anahí foi andando até onde deveria ficar a secretária observando tudo a sua volta, jovens em um canto em uma roda de violão, esses deveriam ser os músicos, alguns com vários livros que mesmo sem estar em sala de aula estavam estudando, aqueles que ficavam isolados, os que tinham muitas pessoas em volta, aqueles que estavam se beijando, finalmente Anahí viveria.


Ela entrou na secretária e viu uma mulher com óculos em frente ao computador.


— Em que posso ajuda-la, senhorita? — A mulher perguntou tirando os olhos do seu computador e encarando Anahí dos pés até a cabeça.


— Boa tarde! Eu... —- Ela engoliu a saliva, estava nervosa e não sabia como agir. Não sabia como alguém independente agiria. Forçaria uma expressão determinada? Simpática? Por fim ela desistiu de matutar ideias de "como será?" e optou por ser si mesma. Tragou uma lufada de ar antes de dizer: — Vim efetuar minha matrícula, é possível?


                A atendente ajustou a armação dos óculos com os dedos rechonchudos e assentiu, não sem antes dar um bom exame banhado de inveja no corpo de Anahí. Ela mascava chiclete quase no mesmo nível que um rato roe o queijo, saliva respingando para todos os lados. Anahí enrugou o cenho e agradeceu mentalmente pela grade de vidro que impedia uma maior aproximação entre as duas. Seus olhos deslizaram pelo ambiente agradável enquanto a tal mulher teclava só Deus sabe o que no computador.


                Tlec. Tlec. Tlec. Tlec...


                Uma estátua de bronze exibia o perfil de um senhor de meia idade, calvo, barbudo e dono de um rosto adorável, do tipo que as crianças chamariam de Papai Noel, isso se o senhor esculpido usufruísse de fios suficientes na área superior da cabeça.


 "RICCO SILVESTER"


"FUNDADOR E DIRETOR DA SILVESTER UNIVERSITY"


"1928/1986"


                Anahí tocou a gravura, ou pretendia tocar porque quando pensou nisso, a voz da atendente chiou atrás de si, a assustando.


— Curso pretendido e dados, por favor!


 Anahí sorriu de canto, retribuindo ao sorriso da outra, mas podia jurar que a atendente interrompeu seu devaneio de propósito. Ela abriu a bolsa e retirou seus documentos, os entregando para a tal através da fresta do vidro.


— Anahí Geovanna Casillas Von Uckermann, designer!


A atendente olhou para ela com um tanto de ódio e volto a digitar naquele maldito teclado, Anahí já estava irritada e com pena ao mesmo tempo do teclado, não entendia porque da mulher teclar com tanta força sendo que com um mínimo possível de força e barulho seria necessário para que ela digitasse o que queria.


Anahí sentou-se em uma das poltronas dali, e ficou observando a estatua de bronze, tentando imaginar como aquele homem deveria ter sido em vida. Queria ter podido conhecer aquele homem que parecia tão amável em construir uma universidade com um ambiente tão agradável.


— Aqui está o seu horário de aula. Não chegue atrasada ou os professores poderão te tirar da sala. — A mulher irritante olhou para o relógio e em seguida para a garota em sua frente. — Você tem cinco minutos para chegar ao prédio A-1 o ultimo do campus para ver a sua aula, sala A-39. — A mulher deixou os papéis sobre a bancada e deu um sorriso por sua malvadeza, à aula só começaria dali trinta minutos. Mas ao ver o desespero da garota ela sorriu ainda mais, poderia não ser bela como a garota, mas poderia ser má como uma serpente venenosa.


Anahí levou um choque. Mas como começar os estudos se mal acabara de fazer a matrícula?


— Mas... Mas já? Eu acabei de entrar aqui e...


— A Silvester University dispõem de conceitos altamente rigorosos para o bem da reputação deste instituto de ensino. Como o lendário Ricco Silvester — que Deus o tenha — costumava sempre dizer, "Admiráveis são aqueles que perdem pelo saber". Regras são regras, e se a senhorita está preocupada em perder um encontro com seja lá quem for a investir o tempo na sabedoria, sinto muito, mas aqui não é o seu lugar e o pavilhão de saída está sempre aberto!!


 Anahí engoliu a seco.


— Mas eu não tenho material, não trouxe nada necessário para começar e...


 A atendente curvou os lábios grossos no que era para ser uma expressão de... Piedade?


— Não se preocupe, se você está apta ou não é o professor quem vai determinar. Eu sou somente a atendente, boa sorte!!!


Anahí saiu correndo pelo campus desesperada, não poderia perder aulas em seu primeiro dia de aula, isso seria horrível, além de que ela não queria ser mal falada. Ela corria pelo campus desajeitadamente enquanto tentava não perder a sua bolsa que havia trazido com os documentos e um estojo, com uma ou duas canetas, um lápis e uma borracha.


Aquela mulher poderia ao menos ter esperado para Anahí entrar na próxima aula, mas ela era tão irritante que não poderia ver que Anahí poderia se perder naquele campus enorme com tantos prédios e arvores.


Anahí entrou no ultimo prédio com o seu coração pulando descompassadamente, seu rosto vermelho e sem folego, não conseguia nem ao menos respirar, e se seu relógio estivesse certo não iria adiantar de nada, pois já teria se atrasado dez minutos.


Anahí abaixou o olhar e continuou a andar, dessa vez mais lentamente tentando recuperar o seu ar. Coisa que ela nunca pensou ser tão difícil de achar, e em seguida sentiu sua barriga roncar, Anahí era sedentária sempre que corria sua barriga pedia por mais alimento.


Anahí queria chorar. Fome? Mas mal fazia 2 horas que tinha aspirado metade de uma lasanha?


 Ela rodeou a barriga com as mãos, a comida podia esperar; a aula, não! Olhou para os lados. Prédios e mais prédios, entradas, corredores, escadas... Por Deus, como acertar o caminho dentro do prazo?


  Rodrigo Silvester observava à distância  loura que, desde que chegou, lhe prendeu a atenção. Não teve o prazer — ainda — de vê-la de perto, mas apostava a própria vida que se tratava de uma beldade. Sendo o filho do reitor, rico e de uma grande reputação, estava acostumado com todo o tipo de insinuações vinda de mulheres com os mais variados significado de beleza. Aquela, entretanto, de longe superava todas no quesito aparência. A cabeleira dourada tinha seus cachos ondulando para todos os lados, e brilhantes e macio como eram, com o sol os iluminando, a fazia parecer uma divindade celestial.


 A garota era linda...


 Quieto em sua inspeção, viu quando a tal garota parou de repente, olhando para todos os lados, os cachos  cada movimento, aparentava estar confusa e perdida. Oh, sim, perdida. Por isso nunca a tinha visto antes, ao contrário, jamais esqueceria. Era uma caloura!!


  Rodrigou sentiu a boca se contorcer num sorriso. Enfim algo novo...


 Era hora de dar as boas-vindas!!


Anahí começou a andar mais devagar já desolada pela perda da aula, e Rodrigo pegou alguns livros e um caderno e saiu andando como quem não quer nada. Esbarrando na loira para vê-la de mais perto. Ele estava certo, ela era uma beldade, era divina. Parecia uma deusa em sua frente.


Ele olhou para os olhos acinzentados dela, hipnotizado. Podia ver pavor nos olhos dela, ela estava desesperada. E ele estava desesperado por ela, por aquele corpo e por aquela mulher.


— Me desculpe eu estava distraído — ele pegou a mão dela enquanto pegava as coisas espalhadas pelo chão


— Vai se foder Rodrigo, deixa a novata em paz. Vai ficar com os seus amiguinhos. — Sandrieli irmã de Alfonso presenciou tudo já que estava pegando as suas coisas no armário, ela conhecia aquele crápula como a palma de sua mão, ele havia usado a mesma tática com ela somente para a levar para a cama.


Maite que estava do lado da prima deu uma pequena risada ao ver que a prima havia acabado com a ideia de Rodrigo.


Rodrigo olhou para a morena com ódio nos olhos. Ela sempre empatava as suas conquistas desde que ele havia a enganado. Havia tirado a virgindade dela, pelo menos havia sido bom para ele, e depois a largou e a ignorou.


— Não dê atenção à esse vagabundo, ele não passa disso, um vagabundo. — Sandrieli olhou para Anahí e deu um sorriso.


— Não, tudo bem eu... Eu só tombei nele. — Disse lançando olhando para Rodrigo, sem graça. — Perdão, de verdade, eu não te vi passar.


— Sem problemas, foi culpa minha — Ignorando a plateia indesejada, piscou para ela. Anahí baixou o olhar, sem saber o que fazer.


 Sandrieli riu sarcástica. Queria esfolar o homem por tamanha cara de pau.


— Claro que foi sua culpa, fez tudo de propósito.


 Ele prosseguiu a ignorando, só tinha olhos e foco para a loura na sua frente.


— Espero que nos encontremos de novo por aí — Recolheu os livros do chão e deu as costas, tranquilo ante o descontentamento de Sandrieli — Até breve...


Sandrieli ajudou Anahí a recolher o material e viu o horário dela e deu um sorriso. — Parece que ficaremos na mesma sala. — Sandrieli deu o horário de aulas para ela.


Maite deu um sorriso ainda mais bonito para Anahí, havia se simpatizado com a garota nova.


— Meu nome é Maite. Que bom que chegou carne nova aqui, essa faculdade ultimamente anda uma porcaria.


Anahí sorriu para ambas, com os olhos brilhando não estava mais sozinha. Parecia ter encontrado colegas.


— A primeira aula começa daqui cinco minutos, vamos te levar até lá! —Maite continuou e abraçou Anahí pelo pescoço. — Pode sentar comigo e com a San enquanto não tem os livros.


— Oh, obrigada. Eu já não sabia mais o que fazer, isso aqui é muito grande.


— Relaxa, é só impressão. Ja você se acostuma isso aqui. — Sandrieli enrugou a testa e se aproximou mais de Anahí, amenizando o tom de voz. — Aquele cara que esbarrou em você, o Rodrigo, tente evitá-lo ao máximo. Ele não presta e nem sequer vale um tostão furado, vá por mim!


  Anahí estranhou, mas assentiu. Quem era ela para questionar alguém que possui mais conhecimento por ali do que ela, uma novata?


 Não precisou de muito para as três se soltarem entre si, logo estavam gargalhando e divulgando fofocas juntas, e o fato delas serem da mesma turma só fortaleceu a síntese de que dalí nasceria uma grande amizade. Anahí estava feliz. Quem imaginaria que um dia ela, Anahí von Uckermann, estaria numa faculdade, realizando seu sonho, ao lados de pessoas normais?


 Ah!, jamais se arrependeria de ter tomado a decisão de seguir o irmão!


 Mais uma vez, Christopher era o principal responsável por gerar sua felicidade! Graças à ele agora poderia, enfim, viver como um verdadeiro ser-humano.



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Autor(a): SanGreUckerrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • Sandrieli Ribeiro Postado em 01/07/2015 - 14:59:53

    Geoohig: estamos escrevendo já um novo, o ruim é que quando uma pode a outra não pode D:

  • Geoohig Postado em 30/06/2015 - 22:16:24

    Eita que eu amei/dorei tudo isso hahaha. Continueeem

  • Sandrieli Ribeiro Postado em 18/06/2015 - 21:28:15

    Anny: estamos nos empenhando muito nessa fic!!!

  • SanGre Postado em 18/06/2015 - 20:51:30

    Oi, ''Anny'', continuamos, moça. Espero que esteje gostando xD

  • Anny Lemos Postado em 18/06/2015 - 12:06:13

    Continua molier!!

  • SanGre Postado em 16/06/2015 - 18:40:05

    San: Quem pode, pode. E o Poncho pode tudo u.u

  • Sandrieli Ribeiro Postado em 16/06/2015 - 16:59:53

    O que posso falar? Estou emocionada com esse Alfonso, sambando na cara das inimigas

  • Sandrieli Ribeiro Postado em 15/06/2015 - 13:24:28

    ADOREIIIIIIIIIIIIIIII VOU LER LOUCAMENTE


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