Fanfic: Bed The Lies // Vondy e Ponny | Tema: Vondy, Ucker e Dulce / Ponny, AyA / Trendy
Christopher deixou Anahí na faculdade e em seguida saiu andando pela cidade a procura de qualquer trabalho que fosse. Garçom, chapeiro, cozinheiro, até mesmo pedreiro, aprenderia qualquer coisa.
Foi andando vendo tudo naquela cidade desconhecida pegou mais uma via do seu currículo e deixou na agencia do trabalhador e continuou andando até ver um anuncio que ele achou muito interessante "Você é bonito e está desempregado? Precisa de dinheiro? Faça seu cadastro e trabalhe na Passarella".
Christopher deu um sorriso e olhou-se no vidro, ele era bonito, ou não. Ele se olhou novamente,
— O que eu tenho a perder?
Dando a si mesmo aquela oportunidade, afinal emprego é emprego, não perdeu em delongas e manobrou o SUVI para o estacionamento da agência. O ar requintado do interior do pequeno edifício era admirável, não muito grande, mas sabiamente decorado nos menores detalhes de ponta a ponta, de modo que o espaço não se tornava a maior prioridade por alí, e sim o ambiente interior. Uma senhora falava ao telefone por trás do balcão de vidro e mármore branco. Sua voz era autoritária, firme, e não precisava ser um mestre da adivinhação para saber que ela estava engrenhada numa conversa com alguém que possuía algum tipo de inimizade. As caretas e a linha dura da boca diziam isso. Quando desligou, o baque do telefone sendo brutalmente batido ecoou pelas paredes da agência.
— Piranha desgraçada!! — Amaldiçoou feroz, a mulher. Quando viu Christopher parado ali, quaisquer vestígios de irritação desapareceram, dando área para o desabrochar de um sorriso que esbanjava simpatia. Ela esticou a blusa rapidamente passando as mãos sobre ela, como se para despejar alguma imperfeição existente, e soltou o ar aos poucos. — Boa tarde, senhor! Em que lhe posso ser útil?
Christopher sorriu abertamente para a mulher simpática, sentindo que ela era uma pessoa confiável — Quero fazer o meu cadastro, vi o anuncio na porta e bem, eu preciso de um emprego — Ele chegou mais perto dela — em sua opinião eu sou bonito para virar modelo?
A mulher deu um longo suspiro, além de ele ser bonito ainda era bem vestido e tinha um cheiro agradável, não o tipo de colônia barata que aqueles marmanjos usavam.
— Creio que sim, senhor! — Ela sentiu seu ar faltar ao ver o sorriso sem graça dele.
— Por favor, me chame de Chris.
— Tudo bem senhor Chris...?
— Uckermann.
A mulher arqueou a sobrancelha, aquele sobrenome não lhe era estranho. Christopher continuava a fitá-la normalmente, um sorriso lindo no rosto igualmente à altura.
— Já nos conhecemos, sei lá... Parece que você me soa familiar — Contou, amuada com os próprios pensamentos em relação a ele.
Ele deu de ombros.
— Coincidência. Aliás, se tivéssemos nos encontrado antes, certamente que se lembraria de você! — Gracejou e a mulher, apesar de ser bem mais velha, enrubesceu.
— Ora seu conquistador! — Riu para ocultar o acanhamento, dando um tapa leve no ombro do rapaz. — Então, Chris Uckermann, preciso de algumas informações básicas para compor sua ficha.
Christopher se debruçou no balcão e a assistiu a mulher imprimir uma folha cheia de burocracia para preencher. Ela lhe estendeu a folha e uma caneta, e ele aceitou enrugando a testa.
Só de bater o olho na ficha sentiu o indício de algo parecido com arrependimento correr pelas veias. Se tivesse sorte, talvez daqui a duas horas acabasse de preencher tudo.
Christopher se sentou em uma das mesas, e começou a preencher aquela grande papelada. Sua mão já doía de tanto escrever, esperava que valesse tudo muito à pena para preencher tudo aquilo.
Terminou de preencher tudo e começou a revisar tudo nos mínimos detalhes, em seguida levantou e entregou para a mulher.
— Terminei Alisson — Ele leu o nome no crachá bem feito dela — Não sabia que ser modelo tinha toda essa burocracia.
Christopher deu um sorriso mais uma vez para ela — espero te ver novamente, gostei de você poderemos ser bons amigos. — Christopher piscou para ela que ficou corada novamente.
E em seguida rumou até a sua SUVI, queria terminar de arrumar as coisas na nova casa, e queria saber logo o que Anahí havia feito na nova faculdade. Ele olhou pelo retrovisor e viu a pequena 3X4 dela. — A minha garotinha está crescendo. — Ele deu um sorriso ainda maior. Ele não sabia o que seria dele sem Anahí, e nem queria pensar nisso. A amava tanto que chegava a ser maior que todo o resto.
Alguns poucos minutos depois já estava chegando ao conforto-bagunça do apartamento que comprara, seu lar. Era curiosa a velocidade em que tudo vinha acontecendo. Num dia ele saia do local onde nascera, onde viveu por 25 anos e ao decidir mudar, nenhum sentimento relativo a saudades o tomou. Nada. Nem sequer as lembranças atolaram a mente como nos filmes e livros, mas também não tinha boas lembranças dos anos que viveu na casa dos pais, o que foi o impulso final para deixar sua vida cheia de restrições para trás. Hoje ele era apenas Christopher Von Uckermann, somente ele mesmo. Agora, diante do prédio que passou a ser o símbolo da sua libertação, podia gritar para todos ouvirem: "Esse é meu lar!”.
Christopher sorriu por sua conquista e entrou em casa, começando arrumar tudo que estava bagunçado, quando ele e Anny compraram as coisas eles haviam tido o trabalho de separar todas as caixas e etiquetar, agora tudo estava mais fácil. Sorriu e colocou uma música para tocar, começando a arrumas as coisas. Quanto terminou tudo, deitou-se no chão olhando para a Tv que estava ligado.
Sentiu seu celular virar e o pegou pensando que era sua irmã.
— Anny meu amor!!!!!— Ele sorriu abertamente esperando a irmã responder.
— Creio que eu não seja a Anny. Chris é a Allison. Você foi selecionado para uma entrevista. Porém é ainda hoje. Daqui duas horas.
Christopher deu uma gargalhada. — Isso é serio Allison?
— Te vejo mais tarde, Senhor.
Christopher deu um sorriso ao descobrir que iria conseguir um jeito de bancar a casa.
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Dulce María andou rapidamente com seus saltos pesados batendo contra o chão, mais uma vez entrevistaria um modelo, aquelas funcionárias inúteis não sabiam nem fazer isso direito. Deveria fazer uma limpa naquela empresa de uma vez. Esperava ao menos que o modelo fosse bonito e não mais um metido a riquinho feio que se achava o gostosão.
Como agenciadora, seu maior dever era enxergar mais além da aparência, mais do que o exterior; era preciso ver a personalidade. Foi com isso sempre em mente que ganhou o respeito e admiração suficiente para ser mais que uma agente. Era agente e proprietária da Passarella, uma das mais procuradas agência em nível global. Hoje entretanto não partilhava ânimo nem paciência suficiente para aplicar sua burocracia habitual no novo candidato a integrante da Passarella. Brigara com Alfonso boa parte do dia e tudo que queria agora era resolver as pendências e voltar o mais rápido possível para casa.
Atravessou a recepção em linha reta, direcionando para o elevador quando Alisson interrompeu sua trajetória, colocando a mão em seu braço. Dulce engoliu um rosnado e puxou o braço, irritada com o surgimento da secretária.
– O que é, criatura?
– Senhora Dulce María, a representante da Calvin Klein adiou a reunião para sexta-feira, às 10 e ponto. Ela fez algumas alterações no combinado e agora está propondo um casal de manequim.
Dulce Maria olhou para a subordinada com os olhos semicerrados, com raiva, ela esperava que Calvin Klein só fosse lançar a peça para mulheres underwear, onde ela encontraria um homem para a campanha à essa hora do campeonato?
– O que quer que eu faça? O seu trabalho? – Dulce observou os olhos da senhora se encherem de lagrimas – Se você não consegue fazer o seu trabalho, terei de contratar outra pessoa. Você está aqui somente por conta de meu marido. Mas assim que eu mandar aqui, você será a primeira a ir pra rua.
Allison sentiu seu corpo gelar, não podia perder o emprego tinha dois filhos para criar.
Como podia ser real tamanha insensibilidade numa pessoa só?
– Bom senhora, acontece que o selecionado possui as características requeridas pela marca, então... – As palavras saiam quase roboticamente da boca de Alisson, enquanto assistia a patroa chamar o elevador impaciente.
– "Então..." – Dulce a imitou, a voz debochada. – Então, se você fosse uma funcionária útil e eficiente, tivesse o contratado antes, criatura, pouparia muito tempo perdido pra mim!!
Dulce entrou na sala e procurou com os olhos o novo modelo, “uau” era tudo que ela poderia dizer aquele sim era uma pessoa de boa aparecia, ela pegou a ficha do rapaz e resolveu olha-la pela primeira vez. “Christopher Uckermann” aspirante à modelo. Ele deveria ser muito mais que um rostinho bonito, e ela iria descobrir do que ele era capaz.
Estava com tanta raiva de Alisson, justo no dia em que brigara com Alfonso teria que trabalhar, porque não a deixavam em paz, no escritório no canto dela sem fazer nada?
Ela olhou para o rapaz o observando atentamente.
– O que ainda faz de roupa? Será uma campanha de cuecas, vamos logo, não tenho o dia todo.
Dulce entrou na sala e procurou com os olhos o novo modelo, “uau” era tudo que ela poderia dizer aquele sim era uma pessoa de boa aparecia, ela pegou a ficha do rapaz e resolveu olha-la pela primeira vez. “Christopher Uckermann” aspirante à modelo. Ele deveria ser muito mais que um rostinho bonito, e ela iria descobrir do que ele era capaz.
Estava com tanta raiva de Alisson, justo no dia em que brigara com Alfonso teria que trabalhar, porque não a deixavam em paz, no escritório no canto dela sem fazer nada?
Ela olhou para o rapaz o observando atentamente.
– O que ainda faz de roupa? Será uma campanha de cuecas, vamos logo, não tenho o dia todo.
Christopher, que esperava uma senhora ranzinza já de idade, se surpreendeu. Ela era, em poucas palavras, linda. Os olhos cor castanhos deveriam passar despercebidos em sua cor comum, mas o daquela mulher eram intrigantes de um modo a chamar a atenção tanto quanto os cabelos artificialmente vermelho intenso. Talvez esse fosse o segredo; a mesclagem do discreto e o indiscreto.
Não soube quanto tempo ao certo ficou a encarando, mas durante esse ínterim uma informação derrapou dentro da sua cabeça.
Campanha de cueca? Já? E a entrevista?
– Como? – Ergueu a sobrancelha, questionador.
Dulce controlou o impulso de fechar os olhos e gemer. Por Deus, aquela voz tão rouca, tão masculina, tão despudoramente sexy. Era uma bela controvérsia em relação à aparência dele. Ele tinha fios louros que beiravam o tom castanho claro, o rosto não tinha uma imperfeição; sem rugas, cicatrizes, marca de expressão nem espinhas, e boca... Jamais vira lábios tão malditamente perfeitos dono os daquele homem. Ele ainda a encarava, parecia igualmente deslumbrado com a imagem dela, mas diferente de Dulce, ele não se dava ao trabalho de disfarçar.
Dulce deu alguns passos até estar à menos de um metro de distância dele, e inclinando-se para poder ficar cara a cara com ele, que estava sentado na poltrona, disse:
– Eu já te aprovei, agora eu quero você aqui, neste instante, apenas de cueca. Entendido ou vai ser preciso desenhar?
Autor(a): SanGreUckerrera
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Christopher ficou encarando Dulce, porém ao ver Allison no canto com os olhos marejados começou a tirar a roupa. Por sorte hoje havia vestido uma cueca boa. Afinal não era sempre que se usava cueca boas. O fotografo ficou encarando o corpo do homem a sua frente. Ele era musculoso, abdômen bem definido, pernas torneadas e o tom de pele era uma &oac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 8
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Sandrieli Ribeiro Postado em 01/07/2015 - 14:59:53
Geoohig: estamos escrevendo já um novo, o ruim é que quando uma pode a outra não pode D:
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Geoohig Postado em 30/06/2015 - 22:16:24
Eita que eu amei/dorei tudo isso hahaha. Continueeem
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Sandrieli Ribeiro Postado em 18/06/2015 - 21:28:15
Anny: estamos nos empenhando muito nessa fic!!!
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SanGre Postado em 18/06/2015 - 20:51:30
Oi, ''Anny'', continuamos, moça. Espero que esteje gostando xD
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Anny Lemos Postado em 18/06/2015 - 12:06:13
Continua molier!!
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SanGre Postado em 16/06/2015 - 18:40:05
San: Quem pode, pode. E o Poncho pode tudo u.u
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Sandrieli Ribeiro Postado em 16/06/2015 - 16:59:53
O que posso falar? Estou emocionada com esse Alfonso, sambando na cara das inimigas
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Sandrieli Ribeiro Postado em 15/06/2015 - 13:24:28
ADOREIIIIIIIIIIIIIIII VOU LER LOUCAMENTE