Fanfic: Bed The Lies // Vondy e Ponny | Tema: Vondy, Ucker e Dulce / Ponny, AyA / Trendy
Alfonso passou o dia na empresa de sua família, uma das tantas. Estava com o rosto marcado e sabia que os funcionários já haviam inventado alguma mentira sobre a marca em seu rosto.
Ficou distraído com os papéis e ao olhar o relógio se sobressaltou. Havia falado que buscaria sua irmã na faculdade e já estava atrasado.
— Merda! — Ele falou pegando o paletó da cadeira e as chaves do carro em cima da mesa.
Desceu no elevador e saiu do prédio em tempo recorde, mal olhando para a cara dos funcionários. No estacionamento correu até o Porsche negro, jogou a pasta no banco traseiro e manobrou o carro, acelerando o mais tanto quanto possível fosse para encontrar Sandrieli ainda na faculdade.
Quase quinze minutos de atraso. Sentiu compaixão imensurável pela irmã, imaginando-a sozinha ao lado de fora suportando o peso dos livros e a friagem do ar. Que espécie de irmão mais velho era ele que esquecia de algo tão importante assim? E tudo por causa de Dulce Maria, pensara tanto na bagunça que vinha sendo sua vida com ela que acabou por afetar até a quem nada tinha a ver com seus problemas conjugais.
Okay. Estava soando meio dramático para um homem da estirpe dele, de um Herrera, mas o que fazer? Sentia que já não era a mesma pessoa há 4 anos atrás, quando fora precipitado o suficiente para pedir uma mulher em casamento só por conta da beleza fora do comum que ela possuía. Se pusesse voltar no tempo e encarar seu eu daquela época, faria de tudo para evitar o rumo que deu. A velha frase favorita do pai ecoou por sua cabeça; "Um homem se verdade convive com as consequência dos próprios atos!".
Alfonso estremeceu. Estaria ele fadado a conviver com Dulce pelo resto da vida?
O pensamento o fez encarar a frente, através do para-brisa, através da tráfego e muito além do agora. Imagens do passado tomaram o lugar da pista e tornou opaco tudo em redor. Na imagem, ele e Dulce quando se conheceram, numa boate. Ela com o rosto carregado de maquiagem e vestida à caráter; fantasia típica de stripper. Ela chegou nele com um cigarro entre os dedos e expelindo fumaça da boca, e então disse: "Por quê um Herrera decidiu baixar o nível por aqui, nesse lugar de quinta?". Lembrou-se de ter sorrido à ela, encantado e surpreso pela sinceridade impressa na pergunta. Mas agora... Agora concordava com Dulce; realmente havia baixado o nível!
De repente, algo surgiu no meio da cena, uma outra mulher. Alfonso piscou, e arregalou os olhos alarmados ao notar a tal mulher atravessando a rua no seu caminho. “Da onde ela surgiu?”, indagou-se desesperado. Pisou com força no freio, mas não daria tempo, a alta velocidade não permitiria frear a tempo. Ele buzinou seguidamente e conseguiu capturar a atenção da moça, porém ela congelou no lugar ao ter noção do perigo que corria.
— SAI DAI, SAI!!!! — Alfonso gritou, o coração a mil.
O Porsche cantou pneu quando Alfonso girou o volante num movimento brusco, a fim de desviar dela. No entanto, ouviu nitidamente o grito de dor da mulher quando foi atingida pela lateral do carro, que ficou atravessado na pista. Alfonso saiu do carro em desespero e sentiu a cor se esvair do rosto quando viu a mulher de bruços no chão, os fios dourados cobrindo parte das costas, imóvel, aparentemente desacordada.
Alfonso virou a mulher e viu que ela não tinha nenhum ferimento aparente, mesmo assim chamou a ambulância do hospital que frequentava, ele estava abobalhado com a beleza que aquela mulher de longos cabelos dourados tinha. Um rosto tão angelical que o trazia paz. A ambulância não chegou a demorar somente o tempo de sair do hospital e chegar ali. Alfonso foi em seu Porsche logo atrás da ambulância até o hospital San Valentin.
Esperou a mulher ser atendida e em seguida entrou no quarto em que ela estava a observando dormir. Por sorte ele não havia tirado a vida de alguém tão belo e tão tranquilizante. Se sentiria um monstro se fizesse mal a uma pessoa tão angelical.
Ele ficaria ali com ela, se fosse preciso passaria a noite com aquela mulher desconhecida.
Uma leve dor no quadril. Apesar de estar confusa, sem noção de tempo e espaço, Anahí sabia que algo estranho havia acontecido, não fazia exatamente um relatório do quê, mas sabia. A irritabilidade no quadril, sobretudo, desmotivava qualquer preocupação em ter respostas que não tivesse algo relacionado a exterminação completa da pequena dor. O ar envolta era frio e exalava o frescor inconfundível de álcool. Era limpo e agradável tal como o ar hospitalar.
A palavra lhe despertou o restante dos sentidos e ela abriu os olhos imediatamente, só para fechá-los logo depois ante a sensibilidade que a fluorescência da luz provocou.
Anahí cobriu o rosto pálido com as mãos e gemeu baixinho. Por Deus, fora atropelada por um algum louco embriagado e agora estava num hospital!!
— Ei, ei! O que foi? Está sentindo algo?
Assustada com a presença inesperada de um estranho, Anahí destapou o rosto e deparou-se com, sem dúvidas, a criatura do sexo masculino mais bela que já teve o prazer de ver. Era moreno, forte, com a barba em volta do seu rosto bem desenhado, não muito comprida o tamanho perfeito, e o cabelo negro precisava de um corte, porém os fios revoltos o dava um ar selvagem e brutalmente sexy. E aqueles olhos tão verdes, tão sedutores... E tão preocupados.
O estanho a fitava, parecendo tão estarrecido quanto ela.
Alfonso olhou para Anahí e se levantou da poltrona em que estava sentado se aproximando da loura. — Me perdoe, eu estava distraído e atrasado para pegar a minha irmã e acabei não te vendo. Me perdoe — Os olhos verdes dele estavam clamando por perdão. — Eu irei arcar com todos os custos e farei qualquer coisa que quiser.
Anahí encarou aqueles olhos tão verdes e ficou hipnotizada, sentia que seu coração de tão disparado que estava havia parado de bater. Aquele homem havia a atropelado, mas agora estava se redimindo, se fosse outro poderia ter a deixado ali na rua, desacordada até que alguém a visse.
— Está tudo bem, eu só estou com algumas dores no meu corpo, mas estou bem — Ela voltou a encarar aquele lindo homem em sua frente.
— Você precisa de alguém? Uma enfermeira?
— Não, não. — Ela tentou se erguer, mas foi impedida pelo estranho que interceptou o movimento pondo a mão em seu ombro. Aquela famosa descarga elétrica percorreu o corpo de Anahí de cima a baixo e ela se arrepiou com o contato. — O que...?
— Não se mexa. — Disse, a voz sedosa como a mais bela das carícias. Anahí resistiu ao ímpeto de fechar os olhos e sonhar tal somente com a melodia da voz dele.
— Não, eu preciso falar com meu irmão. Ele deve estar preocupado...
— Não se preocupe —Alfonso sorriu para ela de forma doce — Eu mesmo falarei com ele, só preciso do contato.
Anahí assentiu e deu o numero do irmão para o desconhecido. Que prontamente ligou para Christopher
Autor(a): SanGreUckerrera
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Sandrieli só tinha um pensamento "Matar Alfonso assim que ele chegar!", ele havia se atrasado demais, e o vento cortante batia em seu rosto, ela estava tremendo e como consequência seus livros caíram no chão. — Merda! — Ela se abaixou para pega-los e se sentiu uma porcaria ao não ter lembrado de pegar ao menos uma jaqueta e esta ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 8
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Sandrieli Ribeiro Postado em 01/07/2015 - 14:59:53
Geoohig: estamos escrevendo já um novo, o ruim é que quando uma pode a outra não pode D:
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Geoohig Postado em 30/06/2015 - 22:16:24
Eita que eu amei/dorei tudo isso hahaha. Continueeem
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Sandrieli Ribeiro Postado em 18/06/2015 - 21:28:15
Anny: estamos nos empenhando muito nessa fic!!!
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SanGre Postado em 18/06/2015 - 20:51:30
Oi, ''Anny'', continuamos, moça. Espero que esteje gostando xD
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Anny Lemos Postado em 18/06/2015 - 12:06:13
Continua molier!!
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SanGre Postado em 16/06/2015 - 18:40:05
San: Quem pode, pode. E o Poncho pode tudo u.u
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Sandrieli Ribeiro Postado em 16/06/2015 - 16:59:53
O que posso falar? Estou emocionada com esse Alfonso, sambando na cara das inimigas
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Sandrieli Ribeiro Postado em 15/06/2015 - 13:24:28
ADOREIIIIIIIIIIIIIIII VOU LER LOUCAMENTE