Fanfic: Explosive [+18] | Tema: Hot / Romace

- Não foi uma ideia muito inteligente. – Encolhendo-se em seu assento, Alannah comentou.

- Crianças! Sente-se, por favor... Crianças! – George, o professor da aula gritou.

- Eu já fui chamada de muitas coisas, mas "inteligente" não está entre elas... –

Não estaria mentindo até certo ponto. Tinha que ter uma dose muito exagerada de loucura para encarar a máfia de outro país sabendo que a sigla dos víboras adornava cada parte do meu corpo. Se eu fosse tão inteligente quanto pensava ser, talvez não estivesse nessa cagada agora. Embora, algo por trás da frase “Você nunca está fora até que esteja morto” explica a minha vida agora. Agora e sempre, aliás.

- Curti as tatuagens. – Emy? Ou Amy, não lembro direito, sentava na carteira atrás de mim. Ela tinha os cabelos platinados curtos e mexas violetas em suas madeixas. Usava alargadores e casacos no estilo xadrez, muita maquiagem também.

- Valeu.

Usando a régua para acerta os últimos detalhes, eu marquei a área cuidadosamente. Eu não pretendo serrar nada até a próxima aula, mas ficar parada não é bem a minha especialidade.

- Então, qual é a sua com o “paredão”? – Afrouxei minha gravata incomoda, olhando para ela em um breve aviso. – Hey, calma garota. É só que, sei lá, você não faz muito o tipo do Murray.

Desviando dela, meus olhos correram para um grupo em especifico no fundo da sala. Chad conversava com uma rodinha de garotas e batia nas mãos dos garotos em um tipo de cumprimento. Ele ouvia, mas seus olhos estavam em mim. Um sorriso de bom moço dançava em seus lábios.

- O tipo dele tem bu/ceta e respira? – Eu virei para ela com um sorriso. – Não tô afim, se é isso que quer saber... É todo seu.

- Não me zoe, garota. – Ela debochou, rodando uma caneta nos dedos. – Prefiro lamber va/ginas. –

Eu a olho.

Ela encara-me de volta.

Uma explosão de gargalhadas saem pela minha boca antes que eu tenha a opção de pensar na frase.

- É sério? Você não parece alguém que curte meninas. – Negando, ela ajeita a manga de seu casaco.

- Não curto, na verdade.

Ficamos em silêncio. O relógio segue os seus “tic-tacs” enquanto eu serro meu material calmamente. A música vem em meus ouvidos e eu cantarolo baixo, ligando a cola bastão. Espero até que tudo esteja derretido e começo a colar uma madeira na outra. Quando termino, eu estou feliz com o resultado. Coloco tudo para secar e aguardo o sinal bater.

- Vai ter a “noite da surra” esse final de semana. A galera tá animada com esse lance de porradaria. Você vai? – Fecho minha mochila e encaro Emy, ponderando.

- Vou ver se apareço. Onde vai ser?

- Na Darkness.

Assentido, eu sou a primeira a pular da cadeira quando o sinal toca. Os corredores estão vazios e os relâmpagos quebram o clima lá fora. Está frio e eu encaro isso com uma onda de calafrios que sobem pela minha espinha. Puxo as alças do meu casaco, sacando meu celular do bolso. O GPS do aparelho indica uma rua longe da escola. Eu vou e eu sei disso. Alguma emoção faria bem para as minhas ideias.

A chuva cria ecos na telha e eu estou bem ciente de que eu não sou louca o suficiente para sair debaixo do temporal, então encosto na parede dos armários e simplesmente fecho os olhos. Posso ouvir as vozes se dissipando ao longo do tempo, mas eu me mantenho quieta. Aos poucos, os alunos vão embora e eu tenho a nítida sensação de estar sozinha na escola. Eu penso no meu futuro carro e em como eu não vou mais precisar encarar esses dias chuvosos como uma sem-teto deplorável. Apenas o pensamento de poder melhorar de vida com os meus trocados parecem assustadoramente bons para mim. E talvez eu até possa ter a minha casinha nas montanhas.

Perdi muito do meu tempo sonhando com coisas impossíveis antes e agora, quando tudo parece caminhar nos trilhos certos, eu não posso parar de pensar no idiota presunçoso que estou enganando. Eu poderia conviver melhor sabendo que eu não teria as mentiras desse garoto nas costas. Um dia ele vai se transformar em um pu/to assassino, e quando isso acontecer, eu não quero estar em sua mira. Dava-me arrepios pensar que eu poderia ser o alvo de sua raiva futuramente.

Pego-me surpresa por notar que eu realmente estou arrepiada, mas ironicamente, não pelo rumo dos meus pensamentos.

O ar se desloca ao meu redor e o armário atrás de mim range quando o braço de alguém segura o aço ao lado do meu pescoço. Minha respiração engata e os poros do meu corpo se negam a reagirem. Posso sentir o cheiro de pós-barba e suor, e a merda se ele não está perto o suficiente. Meus mamilos reagem com a proximidade, enviando choques de energia a junção das minhas coxas.

Fo/da, isso não pode está acontecendo.

- Buh! – Sorrindo, a pior das minhas surpresas tem um piercing preso entre os dentes.

Pior ainda, eu queria tê-los em minha boca.

Eu desenho uma das minhas sobrancelhas o mais alto possível. Se isso pudesse ser mais estranho, eu não estaria o olhando agora. Christopher se afasta com os lábios entre os dentes, e eu posso ver que ele está sorrindo por trás da postura auto-confiante.

- Da última vez que eu a vi, você não era tão misteriosa...

Eu posso ver seus cabelos desgrenhados. O corte bagunçado lhe dar um travesso e eu não sei se isso é uma coisa boa.

- Da última vez que me viu, eu tinha um chiclet na cabeça. – A breve lembrança não brilha em minha mente porque ela não existe em mim. Ela existe nas memórias de Candy, a verdadeira irmã de Maitê.

- Sim, eu te devo uma desculpa, não é? – O brilho divertido em seu olhar não me deixa menos ciente do peitoral nu dele, ou de toda a extensão perfeita de seu torso despido.

Eu comento o erro de descer meus olhos e acabo me arrependendo quando seu abdômen diz “olá” para mim e, logo em seguida, grita “chupe-me!” desesperadamente. Eu gostaria de lambe-lo tanto quanto gostaria de mudar o rumo dos meus pensamentos.

- Eu aceitaria sua desculpa em uma carona para casa. – Digo por fim. –Você sabe... O temporal realmente me pegou. –

- Sim, eu sei. – Christopher nega com uma risada breve. Ele tira a camisa do ombro e a veste enquanto andamos para fora da universidade. O número 10 está estampado  em seu peito esquerdo e eu noto que é sua camisa de capitão. Os cabelos molhados e o cheiro de banho recém-tomado me fazem pensar na ideia de que os jogadores tiveram treino hoje.

Passamos pelo estacionamento em passos duros para evitar as gotas grossas da chuva. Sei que não consigo evitar a transparecia da minha blusa tanto quanto eu sei que ele tem os olhos em meu sutiã exposto quando entramos no carro.

- O auto- controle é divino quando sabemos usa-lo.–

MarPrior: Oie :3 Estou continuando cariño, obrigada pelo amor hahahahh ♥

E51: Aleluia kkkkk Vi o trailer da sua fanfic e curti, viu? Eu amei demaissssss

Rebeca: Eita, eu estou meio desinformada ‘-‘ Oh meu amor, que ódio é esse kkkkk O Chad é um bom garoto (Séra?) haha Obrigada princesa, eu realmente estou apaixonada por esta capa ♥.♥

Lia: Meu Deus guria, claro que eu te perdoou (Só se vc também me perdoar pelo atraso)

Nanda_filadoro2002: Continnunado cariño ♥

Girl: Eu estou aquiiii kkkkk me desculpe, sinceramente, eu estou vendo um jeito para o meu problema do PC :(

Maisevondy: Bem, resumidamente: ela sofria agressões do pai, rolou uma reviravolta que eu vou revelar mais para frente e foi parar nas ruas; Como modo de sobrevivência, ela vendia e exportava drogas. Nem sempre o dinheiro vinha tão fácil assim, então ela aprendeu que quando a maré não está alta, a solução é se virar nas ruas. Depois de alguns anos vivendo do jeito que a vida a ensinou, ela encontrou o Victor – Que é pai do Christopher e também “chefão” do tráfico.- e se tornou amante dele, mas foi enviada para Califórnia em uma missão para descobrir quem está cercando o Ucker – Que é o herdeiro do submundo-. Espero ter ajudado

Letíciavondy: Seja bem-vinda, amr ♥ ;)