Fanfic: Explosive [+18] | Tema: Hot / Romace

 Capítulo XVI

A vida era, definitivamente, uma cadela.

Acho que é o único pensamento normal que tenho na noite. Na verdade, eu tenho mais do que uma po/rra de certeza que esta merda era profunda. Christopher Von Uckermann, o fo/dido cara que irá comandar os Víboras By Boston lutava nas gaiolas de um MC. Minha cabeça não deveria está tão na merda assim, mas que o diabo crie asas de anjos se está po/rra de conclusão não for absurdamente fodida: O filho e próximo herdeiro do maior traficante da América Latina estava lutando no porão de outra facção. Eu considerei a hipótese de descer e lhe dar um murro na cara por ser tão idiota, mas então, provavelmente, eu iria chupar seus lábios em minha boca e escalar seu corpo como a louca que o álcool queria que eu fosse. Ri dos meus próprios pensamentos. O garoto estava chamando a morte com uma buzina de navio.

Pressiono os dedos no vidro da janela, e observo os cabelos do meu protegido se agitarem enquanto o mesmo se prepara para lutar.  Espio o oponente do outro lado da gaiola e conto seus pontos e habilidades nos primeiros golpes de exibicionismo para o público. A galera vibra e vaia Christopher, que continua calmo, observando os rostos lá em baixo. Quando seus olhos voam para as janelas da area VIP e se conectam aos meus, "muralha" grita para ele - Sua garota vai chorar sua derrota no meu pa/u, por/ra louca!- Ele ri, convencido. O apelido de Christopher é algo como "Uckermann por/ra louca". Obra dos veteranos que estudavam com ele.

 A multidão grita e depois sobe suas cabeças para o andar dos VIP`s. Uma das luzes brancas viram em minha direção, e eu meio que perco a visão:

 - Oh, chupe minhas bolas cara!- Eu retruco, dando-lhe meu melhor dedo.

Um coro de risadas enche o porão. "Muralha" cospe algo como "controle sua va/dia, mano", e Christopher rosna em resposta, voando o punho em seu rosto.

 - Que isso, meus amigos. - O locutor se mete no meio, sorrindo- Vejo que temos uma competição aqui.

 - Não, nós não temos nenhuma competição aqui- eu sussurro, e viro para Amy, que sorri largamente.

 - Ok, não é uma coisa muito normal ver um garoto de 22 anos lutando numa gaiola, especialmente quando o maior premio é sair com vida, mas vamos lá, é excitante, vai...

 - Você não faz ideia do que é prazer, então.- Ela revira os olhos e foca na confusão lá embaixo.

Até onde me deixaram saber, Christopher lutava em umas das casas clandestinas de Victor, que no caso eram só casas de lutas infiltradas em outros territórios, e bem, o dinheiro que essas lutas davam era o suficiente para manter seu apartamento aqui em Stockton. E eu tinha certeza absoluta disto porque eu tenho sua vida praticamente digitalizada em minha memória, e em fichas, e em documentos, e em qualquer coisa que eu pudesse ter para saber sobre ele. No entanto, se ele conseguia enganar Victor a ponto de conseguir entrar em outros territórios- E cara/lho, lutar até a morte com uma máfia que poderia entrar em guerra com a sua é a desgraça de uma bosta enorme. -, significava o que? Que não tínhamos nada de concreto sobre a pessoa que andava vigiando ele. Christopher poderia ser morto esta noite mesmo, e eu, que nunca falhei em uma missão, não teria o cacete de nenhuma noção de quem mandou executar sua morte.

Por/ra mano, que merda!

 - Que interessante...- Continua o locutor. Eu posso ver em seu tom ganancioso quando o público grita, querendo mudar suas apostas na bilheteria. -Vamos deixar as coisas emocionantes?- ele propõe, olhando os garotos. Eu não quero ver as coisas ficarem emocionantes- penso enquanto procuro a saída. O segurança que me olhara antes nega com uma cara de deboche dispensável- Que tal o dinheiro e a garota?

 - Que tal meu punho na sua cara? - Eu grito em resposta, ouvindo a nova onda de risadas.

Passo por Amy como um furacão em ascensão e não entendo o que ela diz no caminho, pois estou mais preocupada em descer os degraus da escada.

Primeiro, eu tremi na base, e depois, bem, eu tremi de novo. E de novo. Continuei tremendo até chegar perto do ring, onde Christopher não parecia nada feliz em me ver.

 - Que p/orra você tá fazendo aqui?! - Ele grunhi, como eu disse, nada feliz em me ver.

Eu estava um pouco ofegante quando respondi, mas não importava. Os MC eram, sem dúvidas, uma máfia que nem sequer Victor tinha capacidade de enfrentar. E aliás, caso as coisas estejam parecendo confusas agora, eles eram conhecidos pela exportação e prostituição em muitos países influentes, como Canadá e Rússia, que eram outras bases de alto poder em armamentos e patrulhas. Acontece que essas meninas que se prostituem aqui no país vieram com o sonho de serem modelos, fotografas, e até mesmo atrizes, mas não tinham ideia de que esse mundo de promessas era apenas uma isca. Em outras palavras, tráfico de mulheres.

E então, se "muralha" quisesse algo que eu não quero, as coisas não estariam ao meu favor. Um dos pontos -aparentemente- positos dos MC, é que eles são extremamente devotos a quem está com eles, e a julgar pelo olhar que o cara dava em minhas penas, ele era nojento o suficiente para querer forçar as coisas comigo.

 - Vim aqui contar carneirinhos, não está vendo?- Ironizo, tirando os fios de cabelo que grudaram no meu rosto. - Ser estuprada é apenas um bônus, eu vim aqui pedir isso.

 - Merda, Dulce, cale a boca... - Ele nega, rosnando.

e51:Eu pedi pra excluir porque fiquei com vergonha rs. No entanto, implorei para minha prima posta-lo de novo (Foi ela quem fez, entende?) Olha, ela fica meio bolada quando eu faço isso kkk Que eu, bem, sou indecisa para um excelentíssimo senhor caralh*. Ah, você conhece ela, a Daíza, autora de Love Cowardly (acho que é assim que se escreve), então é isso ... Foi ela quem fez o vídeo./ Eu escrevi os capítulos ouvindo uma música top, dái ficou no ritmo da música kkkk

Poly: Poly, sua linda, eu acho a mesma coisa que você em relação a fanfics. Pra você ter noção do quão por dentro eu estou das coisas, eu vi o comentário que você deixou na after love, dizendo que adorava a autora, mas que estava ficando com raiva da Dulce (por ela ser extremamente dependente do Ucker até para respirar), e que também estaria deixando de acompanhar a história por conta disso.